DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

NOS PLANOS DA MORTE - Capítulo VIII

 




 

Capítulo VIII

Eu sempre fora crente, sentindo em mim, desde os verdes anos infantis, poderoso pendor espiritual; mas, como não podia ser de menos, essa tangência da alma se canalizava através dos conceitos católicos, que são normalmente filtrados através do mecanismo pagão e idólatra, de envoltura com os rituais e os sacramentos que lhe dão o vigor à custa do que tem vivido. Com a evolução dos conhecimentos, e as vantagens das faculdades despertadas, tive que encarar de frente a muitos problemas de grande significação. Considero o fator Moral o maior, pois sem o sentido de ordem básica nada merece valor nem se impõe como tal. A Sabedoria é o fator complementar, colocando-se em segundo plano. A grande súmula está em harmonizar os fatores, em fazê-los funcionar a bem do espírito, conjuntamente.

Ora, para que isso aconteça, e chegue a operar eficientemente, cumpre que a criatura trabalhe, exercite os poderes latentes, expresse as virtudes através de fatos, produzindo ao máximo, comprovando suas validades. Uma questão de valores intelecto-morais não é uma questão de conversa, é uma questão de fatos concretos, é radicalmente objetiva. Conceitos e preconceitos fazem muito perante o mundo, e chegam a empanar o brilho da Verdade, porque o mundo, semi-selvagem como é, necessita de mistificações e de idolatrias.

Em face dos ídolos e das encomendas clericais, tudo apenas formal, a mentira e o roubo, o adultério e a inveja, o falso testemunho e o sacrilégio, tudo fica em oculto, nada se percebe; mas, perguntemos, perante Deus seria assim? A farsa humana conseguiria iludir a Lei e inibir a Justiça? Taparia, como se diz, os olhos de Deus?

E o mediunismo criminosamente cultivado, como se apresenta em face da Lei? O feiticeiro e o charlatão, e aquele que teima em perguntar aos espíritos aquilo de que os bons espíritos não devem tratar, como se haverá em face da Verdade? Seus errados conceitos e práticas fariam recuar a Lei?

Entre o crente hipócrita e o ateu sincero, quem estaria melhor situado? Estaria o falso religioso, perante Deus, em melhor situação do que o bom humanista? Deus ficaria com o lambetismo religioso, para ser contra o homem digno e probo, eficiente em suas obras de fraternidade, sem os engodos com que se armam os viciados em idolatrias?

Quando eu estava no mundo, nos verdores juvenis, e mal nutrido em matéria de conhecimentos espirituais, muitas vezes cheguei a conceituar a crença, qualquer condição de crença, como superior à bondade, à dignidade e à virtude; para mim a religião encobria os defeitos, tornava a alma impermeável, imunizava-a contra os pecados e mazelas. Deus queria ser incensado, bajulado, lisonjeado ou babujado, e não respeitado através de atos conscientes e dignos; eu fazia, enfim, tangido pela viciaria idólatra, um juízo bastante ridículo de Deus.

Nos últimos tempos de vida terrena, quando ainda mais o desgaste físico enriquecera os padrões psíquicos, minha consciência espiritual ganhara vigor, registrara marcas em favor dos respeitos que devemos nutrir pelas leis básicas, pelos quinhões virtuosos, independentemente dos engodos religiosistas, com os quais os empreiteiros de formalismos pretendem denegrir as verdades simples, as verdades contra quem a morte nada pode!

Uma das provas eu tive-a, foi com a morte da senhora Alzira, mulher avessa a toda e qualquer forma de idolatria e rituais. Tudo ela dizia que era por Deus, e que sendo Deus Espírito e Verdade, em Espírito e Verdade deveria ser feito e respeitado. Para ela os serviços espirituais eram de fato espirituais, porquanto o mais tudo, que era inferior, devia ser ocupado relativamente. A matéria e os meneios inferiores, tudo quanto os espíritos medíocres pretendem usar a título de religião, de ato de fé, tudo isso devia ser apenas considerado inferioridade ou mazela, quando muito simples infantilidade, coisas de quem ainda paira nos primórdios evolutivos. Ela sabia aplicar com acerto os poderes da mente, do coração e do trabalho!

Antes de fechar os olhos para o mundo, falou-me:

Teodoro, vou-me da vida física, mas estarei sempre junto daqueles que sabem amar a Verdade, a fim de através dela amarem a Deus. Observa que o mundo procura amar a Verdade através da mentira, pensando que é possível ludibriar a Deus. É importante, Teodoro, saber que ninguém pode servir a dois senhores. Vigia, pois, a tua fé, para que não venhas a crer na mentira em nome da Verdade. O espírito é mais do que a matéria, e um pensamento nobre está acima de toda e qualquer formalidade. Lembra-te bem da nossa velha frase, pois as fronteiras do inferno vão até onde a piedade não existe!...

Tínhamos as faces banhadas, sob o guante da mais premente dor espiritual. De saber que aquele anjo de bondade se iria do meio humano, nossas almas se constrangiam a mais não poder, gemendo nas profundezas de sua sensibilidade.

Suas últimas palavras foram estas:

Não te esqueças da Lei de Deus e nunca cultives a mediunidade para fins menos edificantes; lembra-te do Divino Mestre, Daquele que veio derramar do Espírito sobre a carne, erguendo bem alto o pálio exemplificador. De Jesus Cristo para cá, em virtude de Seu Batismo de Espírito, jamais alguém deveria recorrer aos simulacros e rituais, pois tudo isso é paganismo. Onde estiver o homem consciente e bom, aí estará o respeito à Lei e à Revelação. Quanto ao Espiritismo, representa e é, de fato, a Restauração do Cristianismo deixado pelo Cristo. Kardec foi o delegado de Jesus, que veio repor as coisas no lugar, assim como foi predito pelo próprio Jesus, durante a Sua vida carnal. (vide o livro O PENTECOSTE).

Horas depois o seu corpo estava abandonado, sem vida, entregue ao vandalismo das bactérias, sujeito à retorta das leis telúricas. Nossos corações estavam sentidos, comprimidos, premidos entre a reverência que se deve a Deus e a pungência da mais angustiosa saudade.

Os primeiros dias foram de torpor e mágoa, de pensamentos e de orações; dias depois, não vencendo a tortura das lembranças pungentes, fizemos uma sessão, apelando para meu pai e outros guias, procurando saber alguma coisa. Foi então que obtivemos o primeiro informe:

Ela está – disse meu pai – estagiando num plano que não é o de seu merecimento; está em operação adaptável, eis a verdade. Não alimentem pensamentos invocativos, por ora. Quando for tempo, ela mesma virá, pois sua amizade sempre fora sincera e as saudades fá-la-ão procurar-vos, assim que possa. Quanto ao que tendes em mente, sobre ser ou não permitido por Deus, quero vos dizer que vossos pensamentos não estão muito certos, pois as almas que se enobreceram pelo Conhecimento e pelo Amor, gozam de grandes liberdades, têm um vasto campo de ação. O de que vos deveis lembrar, com respeito, é das leis causais; por via destas leis é que o espírito prende-se e tem necessidade dos efeitos de adaptação. Lembrai-vos de que Jesus retornou em espírito ao terceiro dia, e que isso não foi por cabalismo algum, e sim por via de agências legais e necessárias. É certo que, neste caso, temos um corpo gasto, vergado ao peso dos anos e consumido nos mais nobres labores, enquanto que Jesus sofreu a violência da separação brusca de um corpo jovem. Todavia, se em Jesus temos que reconhecer a separação violenta, que muito choca o espírito, aqui temos o apego afetivo, as longas e profundas amizades. São causas distintas, que produzem pouco mais ou menos os mesmos efeitos. Faz-se, portanto, mister um período de adaptação.

Daquela hora em diante, passamos a enviar a ela as nossas orações, porém sob aspecto mental bastante diferente; desejávamos o seu bem, procurando eliminar o quanto possível as ingerências do nosso egoísmo. Não poderíamos eliminar totalmente, de nossas mensagens afetivo-mentais, aquele mínimo de apego que trairia a nossa própria razão. No entanto, sufocando a custo as premências do coração, fazíamos o possível para lhe desejar a mais franca e pura liberdade sobre as peias do mundo que vinha de relativamente abandonar.

Quase um mês depois, quando ninguém suspeitava de sua presença no ambiente, deu ela a sua primeira comunicação, prometendo auxiliar-me, dizendo que noutros tempos fôramos grandes adversários, pois ela vivera a personalidade de uma grande sacerdotisa egípcia, enquanto eu fora um dinasta bastante avesso a seus vaticínios, tão avesso que lhe empreendera a morte traiçoeira.

Entretanto – assinalou – quis o Divino Senhor que tudo viesse a calhar, a fim de que eu pudesse dar-lhe a recompensa, com o pouco de verdades e de sincero afeto fraternal com que lhe pude servir. Estou realmente feliz, porque o seu coração agora está comigo, livre de qualquer divergência, vibrando nas alturas do grande Amor, onde um dia todos nos encontraremos envolvidos, transformando a vida numa eterna oração de graças e benditos trabalhos.

A seguir, lembrando suas últimas palavras através de seu desgastado corpo, recordou a importância do mediunismo exercitado com todo o carinho possível, advertindo que as más práticas mediúnicas marcam gravemente os espíritos, ligando-os a elementos de baixo calão, de ínfimo padrão vibratório, elementos que se agarram a todo custo, que enganam e mentem, e que mais tarde abandonam suas vítimas em má situação, quando não as prendem e jungem a seus infelizes misteres.

Havendo-lhe eu feito referência direta, pois suas palavras vieram como que de recônditas mágoas, confidenciou ela:

Falo-lhes com inteireza de verdade, e para efeito de advertência, grimpada em efetiva autoridade, visto que eu mesma estive metida em semelhantes faltas.

Aconteceu isso há muitos séculos? – perguntei-lhe.

Aconteceu há muitos milhares de anos, nos últimos tempos da Atlântida. Eu fora, então, uma simples feiticeira, assim como tanta gente ainda o é. Apenas, para efeito de análise, devo dizer que abusei em demasia dos direitos de relativa liberdade. Quero que entendam em sã razão, a tudo quanto for do alvedrio humano, a respeito das leis e dos recursos oferecidos pelo Emanador. Nunca se façam considerações supersticiosas, eivadas de misticismos tolos, embrenhando a mente nas dobras de cogitações misteriosas, milagrosas ou coisa que o pareçam, porque a verdade simples ordena que se diga isto, apenas isto: o espírito inferior ou involuído tanto pode usar bem como pode usar mal os elementos que o Emanador lhe oferece normalmente. Os mais sábios são mais prudentes, e os mais ignorantes são menos prudentes, nada mais. Ninguém usaria mal aos bens naturais, legais e de fato, que lhe são ofertados pelo Divino Senhor, se soubesse estar cometendo tremenda falta contra si próprio. Vejam bem como agem os idólatras e simuladores, e todos aqueles que fazem da fé meio de comércio; não é certo que tudo fazem em nome de Deus, e pretendem com isso estar a serviço de Deus? E quantos milhões ainda vivem, na face da Terra e nos planos inferiores da erraticidade, a cultivar o temor em lugar do amor a Deus? Quantas legiões transformaram o medo em religião? E os que acreditam em rituais e idolatrias, ao invés de confiarem no Amor e na Ciência, não compõem a imensa maioria humana? Que é tudo isso, senão involução e mediocridade? Qual a porcentagem de casas, meus queridos, onde não se adoram fetiches, onde não entram superstições, onde simulacros e salamaleques não tomam o lugar da Moral e da Revelação, como prática de religação a Deus, à DIVINA ESSÊNCIA que é o FUNDAMENTO de tudo e de todos?

Minha mãe adiantou:

Difícil é saber adorar a Deus em Espírito e Verdade! Por força da inferioridade, a criatura toma o que é exterior pelo que é INTERIOR, aceita o que é grosseiro no lugar do que é DIVINO. Sendo espírito, que é mais, transforma-se naquilo que é menos, sujeitando-se à matéria. Um pedaço de pau ou de pedra termina valendo mais do que um pensamento elevado, ou ainda mais do que um sentimento nobre! Um homem fazendo gestos pagãos, vestindo roupas simplesmente pagãs, cobrando pelo que faz sem o menor conhecimento dos possíveis ou impossíveis resultados, vale mais, para o espírito medíocre, do que uma oração breve e sincera, feita em conformidade com o ensino de Jesus, que mandou entrar no quarto e orar em secreto! Enfim, irmã Alzira, a Terra ainda é um mundo incrédulo, cheio de fetichismos e de superstições. É o mundo em que a própria Revelação serve para fins que contrariam a Lei de Deus e os exemplos de Jesus Cristo!

Ela respondeu, convincente:

Por isso mesmo, queridos amigos, as Altas Regiões fazem honra aos altos merecimentos! Quem poderia discutir a autoridade daqueles que se elevaram pelos grandes conhecimentos e pelas virtuosas exemplificações? Eis aí, meus queridos, que as leis do Senhor estão vigilantes, para que a cada um seja dado conforme os merecimentos...

Num repente ela estacou, ouviu alguém ao lado e transmitiu:

Seu esposo está dizendo, para que não esqueçam jamais os ensinos do último capítulo do Apocalipse. Verdadeiramente, o Anjo Relator do Apocalipse disse ali tudo quanto tinha a dizer, sobre as leis de Causa e Efeito, em síntese.

Aproveitando o lapso de tempo havido, minha mãe perguntou-lhe:

Como se sentiu em seguida ao desencarne?

Ela respondeu:

Ao desligar-me do corpo, ou ser desligada pelo Oficial que cortou o liame fluídico, apenas tive tempo para ver os amigos e parentes que me vieram receber no pórtico da Vida Maior. A seguir adormeci, entrei em letargia, só acordando muitas horas depois, envolvida e penetrada de sublimes vibrações. Estava como se fosse embalada por brisas divinas, pairando acima de condições humanas, usufruindo bem aventurança angelical. Foi então que foram se chegando alguns parentes e amigos, e também servidores do local, todos muito felizes, trazendo seus cumprimentos, apresentando as boas-vindas.

Lembrando lições ouvidas, minha mãe perguntou-lhe:

Consta que é preciso treinar o poder mental, a fim de controlar os recursos motores e volitivos; como poderia nos explicar isso?

Explicar é fácil – disse ela – mais difícil, e por vezes impossível, é a realização, quando o espírito não dispõe de recursos evolutivos e merecedores. É necessário, para efeito de concretizações funcionais, partir sempre do estado de merecimento, pois a questão executível está sempre relacionada com a situação evolutiva e com as disposições conceptivas. Muito daquilo que se pode pretender não se pode resolver, por falta de merecimentos e de recursos positivos. Quanto aos demais fatores, pertinentes à economia geral, tendo início no plano espiritual e atravessando o moral, o mental, o intelectual e a vasta gama fluídica, tudo se torna simples processo de adaptação, mormente pelo fato de influírem amigos e funcionários amorosos e competentes, agenciando ordens superiores. Como podem observar, tudo é questão de merecer. Quem interpretar o ensino de Jesus terra-a-terra, deverá fazê-lo de maneira ampla, alçando-se ao plano espiritual, pois também nestes reinos consegue mais aquele que em primeiro lugar busca o Reino de Deus e a sua Justiça. É um erro muito grande, saibam, fazerem separação entre os diferentes planos da Vida, uma vez que, tanto para melhor como para pior, há um traço que tudo liga e relaciona. Ora, sendo normal que os recursos estão na intimidade profunda do espírito, e que dele dependem os desabrochamentos, também é normal que o agente de ligação esteja no próprio espírito, em forma de leis fundamentais.

Essa realidade – interferiu minha mãe – é maravilhosa! Honra o filho e glorifica o Pai Divino, porque apresenta e testemunha os direitos e os deveres, além de garantir relativas liberdades de ação, através do que o filho se transforma em usufruário de suas próprias realizações.

Essa – tornou o espírito da senhora Alzira – a grande questão a ser reconhecida. Quando o filho chega a compreender que as glórias espirituais lhe estão na estrutura individual, apenas aguardando manifestação, e que a manifestação deriva de trabalhos amorosos e sábios, em pouco tempo e à custa de poucos esforços pode libertar-se dos embaraços pagãos e idólatras, forçando a projeção nos domínios realmente superiores. Tenho a dizer, tomando o meu caso por exemplo, que a certeza da Presença Divina me auxiliou divinamente; vivi cultivando a sintonia e desencarnei embutida na certeza da UNIDADE! Quando, pois, estive a par de minha desencarnação, ao acordar do sono feliz, tudo quanto tive a fazer foi concentrar o pensamento e harmonizar a situação em conseqüência da feliz mentalização. Se é para dizer tudo em uma simples palavra, direi que nada mais fiz do que concentrar a mente em Deus, na Gloriosa Luz Divina, procurando agradecer os proveitos da encarnação. Amei, a fim de poder agradecer, e, com isso, harmonizei a minha situação psíquica. Ao invés de imaginar na estrutura do corpo perispirital, da vasta gama que o forma e caracteriza, eu tudo resolvi apenas amando intensamente. Pode ser que existam muitos outros recursos, conforme ensinam certos livros ditos ocultistas, livros muito cheios de arrazoados sectários, livros realmente cheios de concepções obsoletas; pode ser, repito, que existam muitas outras maneiras de se equilibrar a situação e organizar a economia motora em geral. Eu, no entanto, assinalo a importância do Amor! Quem mais compreende e aplica os recursos do Amor, como Lei e como função executora, a se espraiar em obras de fraternidade, esse é que consegue mais em menos tempo, e à custa de menores esforços, porque o Senhor sabe e pode mais do que as pobres concepções de alguns de Seus presumidos filhos.

Encantada, minha mãe agradeceu-lhe os ensinos, havendo ela concluído:

Não nos esqueçamos, meus queridos, que as leis derivam de Deus, sendo que Seus filhos apenas devem aprender a usá-las, aplicá-las bem. Não se inventem, portanto, regras e artifícios complicados, quando por Deus tudo é simples. De todas as ciências, a maior é a do Amor. Quem mais ama é aquele que mais pode, porque enquanto os fracos em Amor necessitam recorrer a mil e um artifícios e esforços, o que mais pode em Amor executa com o poder de sua vontade. É por isso que, na razão direta em que nos planos inferiores prevalecem as máquinas e os instrumentos, nas regiões superiores prevalecem os poderes diretos da simples vontade.

Tendo volvido a mim, anunciou:

Seu pai diz que está com dois serviços marcados para esta noite; pede que esteja pronto, equipado de valores na hora certa.

Depois dela ter-se ido, encerramos a sessão, amplamente satisfeitos, ungidos de sublimadas graças. De minha parte, com a mente volvida aos trabalhos no plano espiritual, sustentava alto padrão de vida moral, pois o pensamento e os nobres sentimentos perfazem o eixo, em torno do qual giram as eficiências do fenômeno desdobrante. Aguardei a noite, portanto, como quem aguarda, estando sedento, a água com que mitigar a sede.



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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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