Para a Lei e para Jesus Cristo não existem religiões, mas sim verdades e virtudes para serem conhecidas e realizadas; e fora da Verdade e da Virtude nada de recomendável há perante Deus. Religiões, clerezias, fantasias, dogmas, simulações, sacramentismos, liturgias, engodos e comercialismos religiosistas, tudo isso representa caminhos que conduzem às trevas, onde há pranto e ranger dos dentes.
Portanto, generalizando altos e baixos, vamos defrontar este questionário:
1 - Estarei vivendo os Mandamentos da Lei de Deus, conforme os Divinos Exemplos de Jesus Cristo?
2 - Sabendo que o Espiritismo é a Restauração do Batismo de Espírito ou Revelação Generalizada, estarei dando o devido testemunho, ou terei receio de dizer, em qualquer lugar, que sou espírita?
3 - Eu, que vivo pedindo tudo a Deus, a Jesus e aos Mentores Espirituais, tenho a devida dignidade de afirmar, no Recenseamento, que sou espírita?
4 - Eu, que tanto falo em Deus, na Lei e no Cristo, ainda vivo dobrando os joelhos diante de homens fantasiados, de paus e de pedras, ou comprando simulações e idolatrias?
5 - Eu, que sei muito bem, que a Paz de Deus somente deriva de viver a Verdade e a Virtude, tenho a devida coragem moral para dizer isso, quando me convidam para mancomunar com sacramentismos inventados por homens, simulações e idolatrias, ritualismos e outras formas de paganismos?
6 - Eu, que sei serem as religiões as pervertedoras das Grandes Revelações Iniciáticas, por serem as quitandas de homens despudorados e idólatras, politiqueiros e paganizados, de modo geral contraditores da Lei e do Cristo, ainda vivo dizendo que todas as religiões são boas?
7 - Como governador ou governado, fiscal ou fiscalizado, mestre ou aprendiz, patrão ou empregado, superior ou inferior, tenho agido e ajo conforme os Mandamentos da Lei e os Divinos Exemplos do Cristo Planetário?
8 - No claro ou no escuro, em público ou ocultamente, como encaro a mãe, a filha, a esposa ou a irmã do meu próximo? Sendo mulher, como ajo, correspondentemente para com os maridos, filhos, irmãos e pais?
9 - Na hora de vender alguma coisa, procuro lembrar que o comprador é meu irmão e não deve ser explorado?
10 - Na hora de comprar alguma coisa, tenho sempre em mente que ninguém tem o direito de ser caloteiro?
11 - Posso afirmar, perante Deus, que sou exemplar em minhas funções de filho, marido, pai, irmão, amigo e companheiro?
12 - Posso, como cristão, gastar dinheiro em jogatinas, bebedeiras, vícios e futilidades, deixando faltar o necessário, para mim e para meus familiares e dependentes?
13 - Sabendo que a Liberdade Espiritual deriva de VIVER a Verdade e a Virtude, estarei em condições de afirmar, perante Deus, que não firo a Verdade e a Virtude frontalmente, nem mesmo por aquelas capciosas tangentes, aquelas variantes que parecem legais ou desculpáveis?
14 - Aparentando perdoar o errado, não andarei cometendo o crime de endossar e propagar contradições à Lei e aos Exemplos de Jesus Cristo?
15 - Fingindo ser COMPREENSIVO, não estarei traindo o dever de dizer as verdades que deveriam ser ditas, na hora justa?
16 - Em muitas ocasiões, diante de condições e situações tais, não andarei atraiçoando a Moral, o Amor, a Revelação, a Sabedoria e a Virtude, assumindo a triste postura do covarde, sob o pretexto de ser tolerante para com as faltas alheias?
17 - Costumo dobrar o espinhaço diante dos grandes do mundo, para me levantar como fera diante dos pequeninos do mundo?
18 - Costumo dizer aos outros que confio em Deus e no Cristo, sem perguntar a mim mesmo se estou em condições de merecer a confiança de Deus e do Cristo?
19 - Sabendo eu que o Bolso, o Estômago, o Sexo, o Orgulho e o Egoísmo, são as feras que devemos procurar controlar, a fim de podê-las dominar, viverei de fato bem a tão elevado ministério?
20 - Convindo em que seja eu errado ou falho, em matéria de Verdade e de Virtude, deverei por isso deixar de recomendar a Verdade e a Virtude, como únicos instrumentos de Libertação Espiritual?
21 - Será que eu tenho duas caras, uma para afirmar a Verdade e a Virtude diante dos semelhantes, durante as reuniões e conversas, e outra para contradizer a Verdade e a Virtude, longe dos olhos alheios?
22 - No amanhã, quando desencarnar, sentirei alegrias ou remorsos por causa dos atos cometidos durante a peregrinação pela carne?
23 - Sendo a Sagrada Finalidade da Vida, ser o espírito acima de mundos, formas e transições, tenho o direito de perder as oportunidades que a Vida e as circunstâncias oferecem, para vencer a tudo que seja mundo, forma e transição?
24 - Se o Pai Divino quer que Seus filhos venham a ser Espírito e Verdade, como Ele o é, como deverei qualificar a minha conduta, quando em alguns matizes do mediunismo, posso participar de rituais, salamaleques, fumos, bebidas, pólvoras e outros tantos ingredientes e gestos inferiores?
25 - De qualquer modo, em se tratando da Revelação ou comunicação de anjos, espíritos ou almas, ficará bem a mim recorrer a expedientes que não combinam com aqueles que foram exemplificados por Jesus Cristo?
26 - Sendo a Lei de Deus e o Divino Exemplo do Cristo para encarnados e desencarnados, fica-me bem deixar de dizer a Verdade, quando espíritos comunicantes, por serem inferiores, dizem coisas erradas e querem impor ritualismos, formalismos e modos paganizados?
27 - Estarei bastante consciente, em matéria de VERDADE, SABEDORIA e VIRTUDE, para presidir com AUTORIDADE a um trabalho mediúnico, mais ou menos naqueles moldes que se encontram expostos no Livro dos Atos, capítulos um, dois, sete, dez e dezenove?
28 - Sabendo que Paulo foi o melhor dos Apóstolos, sobre as exposições mediúnicas e modo de cultivo da Revelação; sabendo que na Primeira Carta aos Coríntios, capítulos doze, treze e quatorze, expôs o sistema de reunir que era o dos Apóstolos; sabendo isso, repito, deverei achar que aquilo é tudo em matéria de cultivo da Revelação?
29 - Sabendo que Profeta ou Médium quer dizer a mesma coisa; sabendo que todas as Bíblias da Humanidade foram vindas através de fenômenos teofânicos ou mediúnicos; sabendo isso, repito, deverei ficar adorando as Revelações Antigas, para ficar atirando pedras nas Revelações Modernas?
30 - Devo considerar que Jesus Cristo disse tudo quanto tinha para dizer?
31 - Devo considerar que Kardec deixou a sua obra restauradora completa?
32 - Posso garantir o que haverá, daqui a dez mil anos, de entrelaçamento entre os dois planos da vida, pela evolução havida no campo mediúnico?
33 - Devo negar que os religiosismos que medram pelo mundo, passando por Religião, são menos do que os restos de macaquismo que ainda se fazem notar nos terrícolas?
34 - Poderei afirmar em que tempo no futuro, os restos de macaquismo que passam por Religião terão passado, para dar lugar ao verdadeiro culto de Deus em Espírito e Verdade?
35 - Se eu sei que somente a VERDADE e a VIRTUDE podem me encaminhar à adoração de Deus em Espírito e Verdade, por que é que, em determinadas circunstâncias, devo usar mal o relativo direito de livre arbítrio, para deixar de parte a VERDADE e a VIRTUDE, em benefício de atos simiescos que passam por Religião?
36 - Devo afirmar que Deus, sendo Onipresente, sendo Lei e Justiça, olhe mais para meus exteriorismos religiosistas e menos para as minhas obras para com os meus irmãos em Origem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade?
37 - Disse Jesus, por ventura, verdade mais completa do que aquela que afirma ser Deus Espírito e Verdade, assim querendo que Seus filhos venham a ser?
38 - Eu conheço todas as tramitações, em matéria de Origem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade, para afirmar com inteira sabedoria, sobre tudo quanto exista de realidade, no seio da Escalada Biológica?
39 - Pelo fato de ter que vir a ser acima de mundos, formas e transições, ou Espírito e Verdade, tenho o direito de ser contra tudo quanto é mundo, forma e transição?
40 - Qual a diferença que existe entre ser escravo do que é mundo, forma e transição, e saber usar a tudo isso, sem a isso me escravizar?
41 - Sabendo eu que o Sagrado Princípio me oferece leis e elementos, não porém a elaboração da VERDADE e da VIRTUDE realizadas no meu íntimo, como deverei proceder, para realizar a VERDADE e a VIRTUDE em mim, sem ser pelo trabalho?
42 - Tenho o direito de achar que o trabalho seja um sacrifício, como observo que muitos o fazem?
43 - Entre a VERDADE, a VIRTUDE e a DOR, qual delas é apenas punição pelas obras más, para serem as outras, exclusivamente, as que santificam o filho de Deus?
44 - Por motivos realmente atávicos, sei que pratico e tenho tendências a praticar atos ritualistas, gestos simiescos, cerimônias grotescas, idolatrias e simulações paganizadas; sei, entretanto, que deverei vencer tudo isso, para ingressar na esfera de culto superior da VERDADE e da VIRTUDE, que é como se adora em Espírito e Verdade; porém, posso garantir a mim mesmo e ao próximo que me esforço para isso?
45 - Já não é fácil pensar certo e justo; porém, é muito mais fácil pensar certo e justo, do que viver realmente certo e justo; e depois de saber isso, que vivo eu fazendo, em matéria de VERDADE, SABEDORIA e VIRTUDE?
46 - O Reino do Céu, como Jesus ensinou em palavras e atos, é de ordem interior; só se pode desabrochá-lo vivendo a Lei de Deus, que significa a MORAL, o AMOR, a REVELAÇÃO, a SABEDORIA e a VIRTUDE; por que motivos, então, ainda vivo a cultivar ritualismos ridículos, simulações e paganismos, embora disfarçados com o nome de Deus, da Verdade e do Cristo? Que me falta, em matéria de idoneidade moral, de dignidade espiritual, para dar o testemunho que devo, em meu benefício e a bem da evolução dos meus semelhantes?
47 - Sabendo eu que não devo transformar as coisas da fé em meio de vida, pelo fato de saber que disso tem derivado o atraso humano, o massacre da evolução humana, o retardamento da moralização dos costumes, a perpetuação dos cerimoniais pagãos; sabendo isso, repito, por que endosso tais práticas nos outros, acompanhando-os em seus erros?
48 - Sei que Deus, sendo divinamente interior a tudo e a todos, observa em secreto os cérebros e os corações, para aquilatar e recompensar pelas obras sociais de Seus filhos; sei que Deus nunca pediu adorações, babujas, lambeções e mil e um gestos paganizados e ridículos, muito bem convertidos em vergonhoso comercialismo por certos agrupamentos despudorados; entretanto, por que me entrego a tantas dessas erradas práticas, por mim mesmo e pelos meus semelhantes também errados, em lugar de viver decentemente cultivando realmente a VERDADE e a VIRTUDE?
49 - Por que, meu Pai Divino, é tão difícil vencer o homem simiesco e apalhaçado, em benefício do homem SÁBIO e VIRTUOSO?
50 - Por que, Jesus, Verbo Modelo, ainda queremos ficar tanto com aqueles que Te perseguiram, judiaram e crucificaram, por serem inimigos da MORAL, do AMOR, da REVELAÇÃO, da SABEDORIA e da VIRTUDE?
51 - Ora bem! Se eu sei que é por falta de melhores brios, por que não arranjo um pouco dessas coisas e não procedo conforme devo proceder? Ou deverei pensar que transformaremos a Terra em um mundo realmente cristão, negligenciando sobre os problemas da VERDADE e da VIRTUDE?
52 - Quando é que estou realmente em função religiosa - é quando participo de uma reunião, dentro de um templo ou casa dita de oração, onde todos podem tomar as aparências de muita santidade postiça, ou é quando no trato social cumpro com os Mandamentos da Lei de Deus?
53 - O médico deve entender de medicina; o carpinteiro deve entender de carpintaria; o pedreiro deve entender de alvenaria; mas os papas, os sacerdotes, os escribas e os fariseus daqueles dias, nada entendiam de Espiritualidade, tendo pregado o Cristo na cruz. E os de agora entendem, por ventura?
54 - Dizem que todas as religiões são boas; afirmam que todas ensinam o bem; proclamam que todas endereçam a Deus; então, quem é que atira tantos religiosos nos abismos da subcrosta? Entretanto, poderá alguém dizer que praticou os mandamentos da Lei e foi parar nas trevas? Ou poderá alguém afirmar que a Lei de Deus manda ter esta ou aquela religião?
55 - Para viver a Lei de Deus, que é MORAL, AMOR, REVELAÇÃO, SABEDORIA e VIRTUDE, precisa alguém ter o seu sectarismo religiosista?
56 - Antes de Jesus Cristo vir ao plano carnal, já haviam passado pela carne dezenas de Grandes Iniciados; quando Jesus Cristo veio, o mundo estava empanturrado de religiões; entretanto, vede bem, nasceu numa manjedoura, foi expulso do templo, foi perseguido pelos clérigos, foi preso por ordem dos clérigos, foi julgado pelos clérigos e por eles mesmos foi assassinado. Como devo pensar sobre tudo isso?
57 - Jesus Cristo completou a Sua função, naqueles dias, ao retornar em espírito e derramar do Espírito sobre a carne, como está escrito nos Atos, capítulos um, dois, sete, dez e dezenove; porque para isso Ele veio ao plano carnal, além de viver a Lei de Deus, para se constituir o Modelo a ser igualado; por que, então, deu-se o Batismo de Revelação longe das religiões, do templo e dos clérigos?
58 - Jesus proclamou que aquele que com Ele não colher, por certo estará desperdiçando; e um dia, tomando consigo a Pedro, Tiago e João, foi ao Monte Tabor, para testemunhar, perante Moisés e Elias, que os espíritos são imortais e comunicantes. Que espécie de colheita fazem as religiões, que blasfemam dos ensinos teóricos e práticos de Jesus Cristo?
59 - Será que eu tenho o cérebro lúcido e o coração cheio de bondade, ou será que estou apenas forrado de simulações religiosistas, essas coisas infernais que atiram as almas nos abismos de treva, onde há pranto e ranger dos dentes?
60 - Se Jesus Cristo não se entregou aos manobrismos de Caifás e Anás; se não perfilhou as escabrosidades do Sinédrio nem aos malabarismos políticos do farisaísmo; se, pelo contrário, foi parar nas ruas e praças, campos e desertos, a estender aos pequeninos do mundo as dádivas de quem tinha os anjos, espíritos ou almas subindo e descendo sobre Si, que faço eu, quando participo de simulações religiosistas?
61 - Se Deus não faz discursos, porque Sua Divina Linguagem é a ORDEM DOS FATOS, por que chamo eu Livro Sagrado aos escritos que estão empanturrados de erros, de infantilidades, de adulterações, de tudo quanto prova a imperfeição humana?
62 - Por que, meu Deus, sinto tanta facilidade em fazer discursos em torno de temas bíblicos, enquanto sinto que sou incapaz de viver os Mandamentos da Lei?
63 - Por ser difícil viver a Lei de Deus, que é Moral, Amor, Revelação, Sabedoria e Virtude, os homens inventaram clerezias, vestes fingidas, simulações, sacramentismos, idolatrias e mil e um manobrismos capciosos; e até quando isso irá acontecendo?
64 - Dispensaria Deus, que a tudo comanda através da LEI DE EQUILÍBRIO, os atos de VERDADE, SABEDORIA e VIRTUDE, para aceitar os macaquismos que os terrícolas fazem ainda questão de cultivar, a pretexto de adoração?
65 - Afirmou Salomão que vale mais um homem BOM do que vinte homens JUSTOS; tendo vindo Jesus Cristo, que morreu na cruz perdoando Seus algozes, observou que BOM só Deus o é. Como me sentiria eu, se me quisessem dar o título de “Santidade Infalível”?
66 - Disse-me o Senhor, que de maneira alguma poderá ser o responsável pelos atos particulares de Seus comandados, por ser a LEI DE EQUILÍBRIO de absoluta competência do nosso Pai Divino; quando virão os comandados de Jesus Cristo a entender isso, facilitando a Divina Tarefa de Jesus e resolvendo, assim, da melhor maneira os problemas concernentes ao Processo Evolutivo, que tem por Finalidade entregar o filho de Deus no regaço do Grau Crístico?
67 - Recebi, num plano azulino-doirado, frente aos Imediatos do Cristo Planetário e das mãos do Cristo Planetário, a ordem de organizar a BÍBLIA DOS ESPÍRITAS e O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS; ordenou o Divino Mestre, que os livros fossem amorosos no CONVITE e rigorosos na ADVERTÊNCIA. Quem os quererá entender e viver, a bem da redenção da humanidade?
EXTRAÍDO DO LIVRO: O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS
3 LIVROS APOCALÍPTICOS
EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS conta o que Deus prometeu e entregou, dos Patriarcas até agora, o findar do segundo milênio.
A BÍBLIA DOS ESPÍRITAS conta sobre todas as Bíblias, desde os Primeiros Grandes Iniciados – Iniciadores.
O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS conta sobre o que realmente fizeram, João Batista, Jesus e os Apóstolos, fora dos erros e das enganações feitas por homens.
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