É preciso enamorar-se de Cristo, afirma Papa!
ZENIT.orgCASTEL GANDOLFO - O núcleo dos ensinamentos, da atuação e da vida de São Pio X foi o enamoramento de Cristo, necessário também para os pastores e fiéis de hoje, afirmou o Papa Bento XVI durante a audiência geral. (segue a matéria)...
Caríssimos habitantes do Planeta Terra, encarnados e desencarnados,
Cristo não é nome, mas grau de evolução. Referindo-se a Jesus, como parece ser, o infeliz representante da Besta Romana formula enamoramentos, adulações ou bajulações, atitudes que jamais interessariam ou interessam a Espíritos Maiores, Instrutores e Modelos para Mundos e Humanidades. Jesus como Cristo Modelar e Modelador, nos lega, por Obra e Graça de Deus, Seus Divinos Exemplos e nunca pediu ou pede nossas lisonjas, formas ou babugens. Aprendamos com Deus:
ITEM DOS CAPÍTULOS CONDENSADOS – LIVRO EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS
– “A Lei de Deus e o Cristo, as duas testemunhas fiéis e verdadeiras, que estarão para sempre na Dianteira de Deus, nunca foram religiosistas ou sectárias, porque sempre se apresentaram encarnando a Moral, o Amor, a Revelação, a Sabedoria e a Virtude. Por que, deveriam ser religiosistas?!”
Trecho Original do Livro Confissões de um Corruptor – Osvaldo Polidoro
O serviço de unificação deve prescindir e prescinde realmente dos conchavos e das maquinações subalternas; porque é no seio da Verdade que se dará a junção, e não no seio dos interesses inconfessáveis, dos objetivos imorais e amorais pretendidos por aqueles que tudo reduzem a simples fórmulas econômicas e maliciosas. A hora cíclico-histórica reclama renovações de base, não permuta de maquinações e de trocas cavilosas. Antes de fazerem os homens os seus entendimentos e contratos, perguntem se estão de acordo com o Plano Superior. Sou completamente insuspeito para falar em nome do BOM SENSO; estou capacitado, categorizado e autorizado a falar em nome da Lei. Por isso recordo: muito cuidado com os objetivos de toda e qualquer ação. O que não estiver com a Lei, o que não estiver com o Amor e a Revelação, não estará com o Cristo; e aquilo que é marginal ao Cristo não se recomenda. Desculpas convencem a homens, nunca porém convencerão a Deus.
Mais do que nunca, mais do que em tempo algum, cumpre se façam esforços pela melhora espiritual da Humanidade. Novos tempos são novos encargos, novas obrigações, outras extensões no âmbito das responsabilidades. Aquele que ficava bem como supersticioso, como idólatra e feitor ou cultor de simulacros, terá que avançar e formar ao lado daqueles que se aproximam da perfeição, que sabem e vivem a Doutrina do Espírito e da Verdade; daqueles, enfim, que se avizinham da DIVINA ESSÊNCIA, da LUZ FUNDAMENTAL, que é o CENTRO GERADOR ou Deus. E como a LUZ FUNDAMENTAL é simplesmente íntima, é naturalmente o PRINCÍPIO, eis que, uma vez procurada no íntimo, em base de Lei, de Amor e desabrochamentos mediúnicos, teremos o filho a brilhar, a refletir a DIVINA LUZ do Pai.
Urge, pois, que se abandonem os ronceirismos idólatras ou pagãos, em benefício da Celeste Conexão, daquela unificação de que falaram todos os Grandes Reveladores, daquele ato de consumação unitária de que Jesus tanto falou, e por quem tanto fez, pois abrir as portas das Fraternidades Iniciáticas era o máximo que poderia ter feito. Representou e representará, em qualquer circunstância, oferecer o necessário acesso a quem tenha vontade de crescer, de ser aquele grão de mostarda capaz de ser útil a quem dele quiser acercar.
Não será possível alcançar esse estado de graça, porém, sem que se faça a criatura acima de vícios idólatras. A mediocridade jamais tomará o posto da Sabedoria e do Amor. E ninguém pretende ver o Amor e a Sabedoria em situação humilhante, escravizada sob os pés ou sob as maquinações daqueles que tudo reduzem a meros problemas de bolso, de estômago e de programações aparentemente religiosas, programações que o fazem parecer ministros de Deus e autoridades em fé, quando realmente são apenas negocistas do reino deste mundo à custa da fé.
Que é um espírito desconhecedor de sua ORIGEM e FINALIDADE? Que é um coração que subordina o problema do AMOR aos salamaleques rituais inventados por homens? Que é um cérebro vazio de conhecimentos fundamentais? Tudo isso é apenas tudo aquilo de que está cheio o mundo, as religiões, aquilo que todos os dias passa para estes lados, para estas esferas, elementos que se não vão diretamente para as trevas, também delas não ficam longe. Se não chafurdam no pranto e no ranger dos dentes, nem por isso deixam de ser os eternos medíocres, predispostos a novas etapas carnais em condições e situações deficientes. Esse o roteiro que a idolatria indica. Esse o filho da corrupção. Eis aí a marca da idolatria elevada ao grau de culto religioso.
Bem vedes que não estamos falando aos coxos, aos surdos de espírito; bem vedes que estamos apelando a quem mais tem, para que mais venham a ter. Aos que ainda militam nas esferas inferiores de compreensão, aos que carecem de dobrar joelhos diante de exteriorismos pagãos, convém não reclamar outras e melhores obrigações de cultura religiosa. Estamos pedindo mais aos que mais possam dar, para que não falte ao grande número pelo menos uma certa quantia de elementos em prol, de filhos de Deus equipados de verdadeiros valores, criaturas acima de posturas simiescas, elementos capazes de melhor sintonia, instrumentos de mais afinado contato, diletos trabalhadores, empreiteiros da Verdade pela Verdade, do Amor pelo Amor, da Revelação pela Revelação, funcionários de escol, incapazes de transformar as Graças Fundamentais em objeto de industriosas maquinações utilitárias, de ronceiras e grosseiras aplicações.
O Plano Superior, para agir nas esferas inferiores do astral e na crosta, necessita de elementos capazes, de incontestável padrão psíquico; é notório que esse número deve tender ao crescimento; conseqüentemente, apela-se nesta hora de intensa transição cíclica, para aqueles que sejam capazes de sobrepor aos simulacros e aos engodos o culto de Deus em Espírito e Verdade, a mais intensa suficiência espiritual, para que surja daí a mais eficiente exemplificação social.
Apelamos, portanto, em nome do Céu, para aqueles que desejam portar-se diante do mundo como sendo capazes de severas exemplificações; o Evangelho do Cristo, o Seu Divino Exemplo, é a verdadeira Carta Magna da Humanidade. O que se procura é encontrar dignos servidores, no rol das hostes restauradoras e consoladoras; é fazer que cresça o número de verdadeiros filhos doutrinários do Evangelho, na hora em que tudo tende a voltar para trás, caindo nas garras da pagodeira comercialista e pagã, pelo fato de estarem certos vícios comprometedores reclamando honras e impondo condições.