OS DONS MEDIÚNICOS
“O desabrochar interno é o avançar rumo à Verdade. Por isso mesmo é que não se consegue tanto e com facilidade. Pelo despertar interno oferecemos pólos de contato, ou mediunidades, que variam ao infinito em tons e matizes. E um poder de contato com o plano astral, intenso contato, nunca poderia se dar em qualquer época da história. Como os seres encarnados são vindos das regiões etéreas as mais diversas, sempre houve bons médiuns na Terra, agentes de ligação com o Plano Superior. Do contrário, houvesse liberdade de colóquio em qualquer tempo, para qualquer povo e à vontade, viríamos a ter coisas horríveis por tragar.”
“A promessa do achego astral, mais amiúde, coincidiu com um tempo de mais elucidação sobre as coisas do espírito e em geral. Haverá sempre a intervenção de uma simbiose, de uma coligação de fatores, para qualquer efeito fenomênico de alcance mais coletivo. E na hora, então, surgiram os vultos imprescindíveis. Paulo preencheu uma lacuna, não só dizendo que a promessa era para todos, mas especificando o que era a promessa em si, no que consistia, o quanto pode. Pedro disse que receberiam ao Espírito Santo; Paulo entrou em especificações, disseminando o conhecimento de nove faculdades fundamentais. Para chamar a atenção sobre os dons, diz:”diz:”“E sobre os dons espirituais, não quero,
irmãos, que vivais em ignorância.
Sabeis que, quando éreis gentios,
concorríeis aos simulacros mudos,
conforme éreis levados.”
Extraído do Livro: A CAMINHO DO CÉU