“A transfiguração” - Marcos, cap. 9.
Sobre o acontecimento do alto do Monte Tabor, devemos lembrar estas verdades, muito simples e de grandes conseqüências:
a - Que Jesus só levou aqueles médiuns de faculdades próprias, como sejam a clarividência e a psicometria;
b - Que não estavam ensonados, como diz o texto, mas em transe mediúnico, ou desdobramento consciente, motivo por que participavam da vida astral;
c - Que já repetimos o mesmo feito várias vezes, com médiuns de iguais faculdades, podendo qualquer pessoa repeti-los, observando, possivelmente, as variantes de intensidade fenomênica;
d - Que Jesus tinha os anjos, espíritos ou almas, subindo e descendo sobre a Sua cabeça, tendo falado com Moisés e Elias, e não com Deus, como diz o Velho Testamento que fizeram os Patriarcas, Moisés e os Profetas, surgindo então a necessidade de transformar Jesus em Deus, para Ele não parecer menos do que os antigos missionários;
e - Que isso implicou em transformar Jesus em perdoador de pecados e outras coisas, motivando essa adulteração dos textos, isso que muito há nos livros constantes do Novo Testamento, que é Jesus cair em tremendas contradições.
Lembramos, também, aos inimigos da Revelação, ou blasfemos do batismo de Revelação, que Moisés e Elias não estavam mortos nem esperando o Juízo Final, para saírem dos túmulos e serem julgados. E com isso se repete apenas a palavra de Jesus, que para Deus ninguém é morto!
Ser cristão é imitar a Jesus, e não andar fazendo palhaçadas idólatras ou discursozinhos falazes.
Jesus nunca disse que era unigênito do Pai; não pretendeu perdoar pecados nem tomar o lugar de Deus, de modo algum; Jesus, o Cristo Planetário, foi e é um filho modelo, executor da Lei e Mestre de Seus irmãos menores em evolução. É falso, também, que tenha admitido adorações de joelho e outras mais; sempre fez questão de levantar, de ensinar a adorar a Deus em Espírito e Verdade, ou de toda a inteligência e com toda a força do coração.
Os corruptores doutrinários é que inventaram certas coisas, querendo com isso ter o mundo a seus pés, ao se imporem como se fossem ministros de Deus, quando realmente são ministros da blasfêmia e da idolatria. Transformar Jesus em Deus fora o passo inicial de todos os demais erros doutrinários.
Extraído do Livro:
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