OS DEDOS E SUAS RADIAÇÕES
Seria tolice pretender descobrir em que tempo da Humanidade começou o emprego da mão, para efeitos curativos ou quiromânticos, ou ainda como veículo de outros sentidos sensoriais, perfeitamente comprovados pela experiência. Em se sabendo ser o homem um conjunto constituído de espírito, eletromagnetismo e corpo, fácil se torna compreender que, em determinadas circunstâncias, certos indivíduos chamados dotados ou médiuns, portadores de dons ou carismas, podem apresentar poderes tais.
Dentre as Onze Grandes Bíblias do mundo, ou que regem a conduta espiritual das grandes maiorias religiosas, a Bíblia judeu-cristã comporta a maior soma de afirmações sobre o emprego curativo das mãos. E Jesus, o Modelo de Comportamento, paira acima de qualquer outro vulto iniciado na técnica de assim empregar as mãos. Em Marcos, cap. 16, vs. 17 e 18, há um conselho de Jesus sobre tais assuntos.
Neste capítulo trataremos apenas das radiações dos dedos, devendo os leitores, interessados em outros conhecimentos, procurar ler livros apropriados.
POLEGAR OU DE VÊNUS – Representando o corpo, a saúde, o sexo e a reprodução, conforme ensina a Quiromancia; sua cor principal é a cor do fluido vital, alaranjado ou avermelhado, tendo por cores subseqüentes matizes de azul e verde, e as cores serão mais metálicas ou brilhantes, segundo o grau de espiritualidade e moralidade do indivíduo. Na pessoa bruta, imoral ou depravada, todos os matizes tendem ao opaco, ao negativo da cor. E não há dedo que não radie três cores, sendo uma principal e as outras duas menos intensas.
INDICADOR OU DE JÚPITER – Representando o pensamento, a vontade ou o poder de decisão do indivíduo; sua cor principal é o amarelo-ouro, sendo as outras duas, ou subseqüentes, matizes do azul e do lilás. Isto, como já salientamos, em tons metálicos brilhantes nas pessoas espiritualizadas e nobres, pois do contrário tudo tenderá ao opaco e negativo.
MÉDIO OU DE SATURNO – Sendo representante do modo de saber, sentir e viver o culto religioso exterior, ou formal, da pessoa; sua coloração principal é o azul, sendo as subseqüentes, matizes do verde e do amarelo. Em algumas pessoas muito espiritualizadas e nobres, intervém o lilás brilhante que significa dignidade. Nos brutos e depravados tudo descamba para o opaco feio ou negativo.
ANULAR OU DE APOLO – Representando a arte, sorte ou as aplicações da vida profissional do indivíduo, nas pessoas nobres prevalece como principal a cor do ouro, ou que representa o pensamento puro, a intenção fiel. As outras duas ou subseqüentes ou complementares, são matizes de azul e de verde, porém, intervindo o lilás brilhante nas pessoas ou nos artistas de elevada espiritualidade. Nos brutos e corrompidos tudo marcha para o negativo, escuro e repugnante.
MÍNIMO OU DE MERCÚRIO – É o menor no tamanho físico, mas é o maior em espiritualidade, ou como representante da espiritualidade, em sua radiação. Em quem for realmente espiritualizado, ou hierarquizado perante Deus e não perante os engodos e malabarismos humanos, a cor principal é opala-brilhante ou cristal, e as subseqüentes ou complementares são matizes do azul e doirado brilhante. Nos indivíduos menores em evolução ou hierarquia, o brilho diminui, vindo a ser opaco e feio nos brutos e corruptos ou depravados.
DE IMPORTÂNCIA FUNDAMENTAL – As cores radiadas pelos dedos não são produzidas pelos dedos, e sim derivam do chacras e plexos, ou centros de energia, que fazem parte do perispírito e do corpo somático. Também quanto a isto, importa saber que os chacras e plexos veiculam as colorações das sete coroas energéticas que circundam a centelha espiritual; tudo deriva do espírito, da centelha, e as pessoas inteligentes e honestas devem procurar a VERDADE pelos caminhos da VERDADE, e não perder tempo com os religiosismos e sectarismos, que engordam religiosos profissionais, sectários fanáticos por homens e livros, politiqueiros e maliciosos, tudo isso que gostam de conservar as gentes em estado de ignorância, a fim de explorá-las em benefício de seus interesses imediatos. Esse livro contém revelações que ninguém tem o direito de ignorar, a menos que deseje ser o grande inimigo de si mesmo.