“Porque assim amou Deus ao mundo, que lhe deu seu filho unigênito; para que todo o que crê nele não pereça, mas tenha a vida eterna” - João, cap. 3.
Alguns absurdos foram incrustados no texto acima, para os quais chamamos a atenção do bom senso, da lógica pura e simples:
Primeiro, que trocaram Ungido por “unigênito.”
Segundo, que os santos desígnios de Deus não voltam atrás, sendo a vida naturalmente eterna. Quem erra paga, até o último ceitil! Quem com ferro fere, com ferro será ferido, na justa oportunidade que a Lei de Equilíbrio oferecerá.
Terceiro, que antes do Cristo e depois do Cristo, grandes porções da humanidade terrestre não eram e não são cristãs, sendo que Deus não foi e não é menos Pai delas, do que o é dos cristãos. E Deus teria que ser ignorante, por serem ignorantes os homens sectários?!
Quarto, que a chamada Criação, que são para nós os mundos e as humanidades, é infinita e de toda a Eternidade, sendo que Jesus veio ao plano carnal faz apenas dois mil anos, sem ter estado sequer em toda a Terra, sem ter ainda o Seu Divino Exemplo atingido os extremos da Terra. Deus teria que ser tão ignorante quanto os homens sectários, para condenar as humanidades de outros mundos, de outros tempos, de outras convicções?
Que se lembrem todos, portanto, de que aqueles que em todos os tempos foram dogmáticos, fanáticos sectários, eles mesmos, pensando serem os donos da Verdade, foram apenas os esfoladores de Profetas e de Cristos, na Terra e nos infindos mundos.
Extraído do Livro: O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS