“Batismo de
regeneração e renovação do Espírito Santo” - Tito, cap. 3.
O Profetismo generalizado pelo Cristo tinha por objetivo conscientizar
os filhos de Deus; devia reconduzir aos avisos do profetismo hebreu, quando os
anjos, espíritos ou almas de escol, advertindo, ilustrando e consolando, foram
conduzindo o povo do melhor modo possível.
Já dissemos que, ao vir Jesus ao mundo, a Lei de Deus estava soterrada
debaixo de toneladas de manhas e artimanhas clericais; que o Profetismo tinha
sido esfolado, a ponto de terem seus remanescentes de fugir para as margens do
Mar Morto e do Lago Morto; e que o Cristo veio, precisamente, para trazer a
Graça da Revelação a toda a carne, estendendo a todos os filhos de Deus a
oportunidade de ouvir os anjos, espíritos ou almas, em suas mensagens
instrutivas.
Para bem entender o que Paulo disse acima, leiam com atenção os
capítulos um, dois, sete, dez e dezenove dos Atos; porque depois da grandiosa
eclosão mediúnica do Pentecoste, todo o movimento doutrinário girava em torno
da Revelação generalizada pelo Cristo.
E que dizem os capítulos doze, treze e quatorze, da Primeira Carta de
Paulo aos Coríntios? De tal modo o Profetismo estava realizando a sua tarefa
ilustrativa e consoladora, que Paulo escreveu:
“As coisas ocultas
do seu coração se fazem manifestas, e, assim, prostrado com a face em terra,
adorará a Deus, dizendo que Deus realmente está entre vós.”
Vede bem em que batismo Jesus batizou os Seus irmãos tutelados; não
foi no simulacro de água, de que usou João Batista, para atrair as gentes e
poder dizer, sobre Jesus, o que lhe competia dizer. Foi o batismo de Jesus um
derrame de informes proféticos ou mediúnicos, para com isso tornar os homens
melhores. Era o antigo profetismo hebreu que vinha de novo através de Jesus,
porém de modo geral, para toda a carne, como já o havia desejado Moisés.
E tremendo crime praticaram, como tremendo crime vivem praticando,
aqueles que truncaram e truncam o cultivo do Sagrado Ministério do Espírito
Instrutor, que é o nome global da Mensageiria Divina.
Observação necessária - Apelamos para os textos em função da obrigação
histórica; mas se ninguém nunca tivesse escrito, se tais afirmativas não
existissem catalogadas, nós diríamos a mesma coisa, porque sabemos, pela
Soberana Vontade de Deus e pela Autoridade de Jesus Cristo, que assim o é. E
enquanto existirem na Terra blasfemos do Ministério da Revelação, não deixará
ela de ser, em resumo, um mundo de guerras, pestes e fomes.