DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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quarta-feira, 16 de maio de 2012

O CÉU MARAVILHOSO


Introdução

“Se fôsseis bons, teríeis sempre convosco a palavra de Deus” – Jesus

Por palavra de Deus tinham, nos tempos proféticos, a comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, cujo ministério é advertir, ilustrar e consolar. Confundir a ação dos Santos Espíritos Mensageiros, com o Espírito Santo terça parte de Deus, produto das adulterações clérico-religiosistas, isso é obra de muita ignorância ou recalcada má-fé.

“Vós que recebestes a Lei por ministério dos anjos e não a guardastes” – Atos, cap.7

Moisés recebeu a Lei de Deus, o Código de Conduta, por cima do qual ninguém jamais passará, por via mediúnica. Não existem milagres nem mistérios na Ordem Divina, e sim o trabalho da Mensageiria Divina, dos Santos Espíritos, que obedecem ao comando das Direções Planetárias, dos Cristos e Seus Imediatos.

“Daqui em diante vereis o céu aberto e os anjos de Deus  subindo e descendo sobre o Filho do homem” – Jesus

Os grandiosos fenômenos mediúnicos produzidos por Jesus, pelos que foram antes de Jesus e contemporâneos, e os que serão produzidos em todos os tempos e locais, nunca serão misteriosos ou milagrosos, e sim apenas o trabalho dos espíritos comunicantes. Entretanto, os que mentem em nome da VERDADE, os religiosistas, dizem que a Revelação é coisa de Belzebu, etc.

“Duros de cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo: sois como vossos pais” – Atos, cap.7

Aqueles mesmos que afirmam os avisos de Gabriel, a ida de Jesus e três apóstolos ao Tabor, para confabular com Moisés e Elias, e os que dizem que Jesus tinha os espíritos ao Seu redor, e que afiançam todos os fenômenos revelacionistas da Escritura, esses mesmos são os que se contradizem, dizendo que o Espiritismo não é menos do que coisa de Belzebu. Se soubessem que os ignorantes, covardes e hipócritas jamais herdarão os reinos superiores, certamente fariam outras coisas, dariam o devido testemunho da VERDADE.

Quando Jesus, o que deixaria a Divina Modelagem e batizaria em Espírito ou Revelação, veio ao mundo carnal, já orçava por mais de duzentos e quarenta mil anos que a comunicabilidade dos espíritos era cultivada, porém em termos secretos ou esotéricos, como testemunham os mais antigos documentos. Por isso Moisés, versado nas duas kabalas, ou no Zoroastrismo, que por sua vez descendia diretamente do Búdico-Vedismo, assim se expressou:

“Quem dera que o Senhor desse do Seu Espírito a todo o povo, e que todo o povo fosse profeta”.

E como por evolução tudo tende a se unir, as humanidades encarnada e desencarnada tendem a se infusar ou comunicar, eis que o Senhor manda o aviso:

“E há de ser que, nos últimos tempos, derramarei o meu Espírito sobre toda carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão sonhos e vossos mancebos terão visões” – Joel, 2, 28

Só restava que isso acontecesse, que alguém fosse o Celeste Enviado, e vede como Dele falou o Precursor:

“Aquele sobre quem vires descer o Espírito, e repousar sobre ele, esse é o que batizará em Espírito” – João Batista
E o Celeste Enviado, que tinha as Legiões Espirituais com Ele, e nisso batizaria, assim foi dizendo, enquanto esteve na carne:

“Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar do que vos tenho dito” – Jesus

No dia do Batismo de Espírito, no Pentecostes, como o Livro dos Atos dos Apóstolos trata perfeitamente, no capítulo dois, eis como Pedro testemunhou:

“De sorte que, exaltado por Deus, havendo recebido do Pai a promessa do Espírito, a este derramou sobre nós, como vedes e ouvis” –  Atos, cap.2

Estava sendo cumprida a promessa de Deus, aquela desejada por Moisés, para que todo o povo fosse profeta, medianeiro do Céu, e observemos como Pedro dá testemunho de Jesus, como o transmissor da Graça da Revelação Generalizada:

“Porque a promessa a vós pertence, e a vossos filhos, e a todos os que estão longe, quantos chamar a si o Senhor nosso Deus” – Atos, cap.2

Sim, essa foi a Graça trazida e deixada por Jesus, a Revelação Generalizada, e que, com a Sua Divina Modelagem, havia de ficar para sempre, como disse o Mensageiro Gabriel, quando avisou a Maria sobre ter que vir a ser a Sua Mãe material. A Graça da salvação de graça, que as falsas interpretações pregam, bem como as liturgias, os simulacros, as vestes fingidas e as nobiliarquias clericais, ou tudo que seja formal, não pertence ao Evangelho Aplicado de Jesus Cristo. Ele vivera no meio do povo e ali mesmo cultivara o trato com os anjos ou espíritos comunicantes, produzindo aqueles grandiosos fenômenos de cura e outros, e se Roma, com o seu Império em decadência, não tivesse aparecido, para forjar sua igrejinha idólatra e sanguinária, atraiçoando a Excelsa Doutrina do Caminho, vinte séculos depois nós não precisaríamos estar aqui a dizer isto, nem a Humanidade estaria à beira do Dilúvio de Fogo, isso tudo de materialismo e brutalidade que por aí está, filho da ignorância das coisas do espírito, filho da traição romana contra a Revelação generalizada pelo Cristo.
Por que, não se repetem nas igrejas clericalizadas e idólatras, aqueles fenômenos de que tratam os capítulos um, dois, quatro, sete, dez e dezenove, do Livro dos Atos dos Apóstolos?
Por que, nessas igrejas formulistas e formalistas, não se repetem aqueles acontecimentos de que Paulo trata, nos capítulos doze, treze e quatorze, da Primeira Carta aos Coríntios?
Não percebem, os deturpadores ou mistificadores, romanos e derivados, que fabricando e impondo a blasfêmia contra a Revelação Generalizada pelo Cristo, tudo encaminham à ignorância e à brutalidade? Não percebem que as coisas estariam em condições divinamente boas, se tivessem deixado tudo como Jesus deixou, com a Revelação em pleno funcionamento, advertindo, ilustrando e consolando as gentes?
Vamos dizer, então, que tudo isso está consumado, que as profecias apocalípticas sobre a Besta Corruptora deviam ser cumpridas e foram. Vamos assim dizer, por ser verdadeiro, como verdadeiro é que a Restauração devia vir, através do Profeta Elias. E vamos dizer que, assim como no tempo dos Profetas e do Cristo, os donos da maquinola clerical, com suas mentiras e seus interesses criados, suas articulações político-econômicas, de Livro Sagrado em punho saíam a campo a fim de perseguir, judiar, massacrar, degolar e crucificar os Arautos da Verdade, assim mesmo o fazem agora.
É o imperativo da ignorância e da má-fé, muito mais de má-fé do que de ignorância, isso tudo que vai pelos rincões da clerezia e dos seus derivados, porque estão em jogo o bolso, o estômago, o sexo, o orgulho, o egoísmo e uma terrível filiação conseqüente.
Sim, é muito fácil viver falando no Céu, e em nome do Céu, enquanto vão trilhando e fazendo trilhar os caminhos do inferno, da blasfêmia contra as leis de Deus e o testemunho dos Arautos da Verdade, testemunhos dados através de obras e não de formalismos idólatras ou discursozinhos histéricos e mentirosos, desses que gozam de fartura nos ambientes ditos reformistas, onde tudo é conversa, muita conversa, porque dizem que os Arautos da Verdade faziam, produziam atos que os testemunhavam como delegados do Céu na Terra, enquanto eles mesmos, os fabricantes de discursos histéricos, com seus discursos vazios vão ganhando a vida material e complicando a vida espiritual, deles mesmos e dos infelizes que os acreditam, e os acreditam porque são enganados em nome de Deus.



Capítulo I


Estas minhas palavras iniciais, apontando os textos bíblicos que comprovam estar as igrejinhas clericalizadas e transformadas em comércios idólatras em tempo de falência, aqui ficam como medidas de confissão de culpas, porque eu sabia estar praticando o erro, quando aí peregrinando. Perambulei por muitos ambientes e observei muitos fatos, comparei com os textos bíblicos e soube que a comunicabilidade dos espíritos é fenômeno comum e recomendável, bem assim como me capacitei de que não existe a salvação de graça nem a importância libertadora dos atos sacramentais, das liturgias e de todo e qualquer ato formal.
Capacitei-me disso para mim, porém não tive a suficiente dose de força moral para tomar a atitude que seria a compatível, abandonando o erro e ensinando aos semelhantes a fazerem-no também. Embora sentindo, de quando em quando, um repelão de consciência, uma como que acusação terrível, o fato é que continuei na mesma, escondendo a Verdade e vivendo à custa da mentira que impingia aos semelhantes. E para maior vergonha ainda, ao ser inquirido por alguns sobre o Espiritismo, sobre o Batismo de Espírito ou Herança de Jesus Cristo, continuava a dizer as mesmas e culposas palavras, que aquilo era coisa de Belzebu, etc. Mas a vida continuou, e embora fosse um bom padre ou um bom homem a outros respeitos, pois vivia simplesmente, exclusivamente para os deveres formais de um agente da igreja romana, com o passar dos dias a morte veio. Com a doença, uma pneumonia dupla, senti crescer em mim a responsabilidade do que conhecia, pois muitas vezes já me houvera perguntado, sobre quem daria testemunho da Verdade, se todos fizessem como eu. Sempre tive uma derivativa, alegando que houvera prestado juramento para com a igreja romana, que estava sendo sincero ao juramento. Porém agora, nos portais da vida espiritual, parecia crescer uma onda interna que dizia ser perante a Justiça Divina, e mais ninguém, que tinha contas a ajustar.

Extraído do livro: O CÉU MARAVILHOSO

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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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