D
E U S
Eu
Sou a Essência Absoluta, Sou Arquinatural,
Onisciente
e Onipresente, Sou a Mente Universal,
Sou
a Causa Originária, Sou o Pai Onipotente,
Sou
Distinto e Sou o Todo, Eu Sou Ambivalente.
Estou
Fora e Dentro, Estou em Cima e em Baixo,
Eu
Sou o Todo e a Parte, Eu é que a tudo enfaixo,
Sendo
a Divina Essência, Me Revelo também Criação,
E
Respiro na Minha Obra, sendo o Todo e a Fração.
Estou
em vossas profundezas, sempre a vos Manter,
Pois
Sou a vossa Existência, a vossa Razão de Ser,
E
Falo no vosso íntimo, e também no vosso exterior,
Estou
no cérebro e no coração, porque Sou o Senhor.
Vinde
pois a Meu Templo, retornai portanto a Mim,
Estou
em vós e no Infinito, Sou Princípio e Sou Fim,
De
Minha Mente sois filhos, vós sereis sempre deuses,
E,
marchando para a Verdade, ruireis as vossas cruzes.
Não
vos entregueis a mistérios, enigmas e rituais,
Eu
Quero Verdade e Virtude, nada de “ismos” que tais,
Que
de Mim partem as Leis, e, quando nelas crescerdes,
Em
Meus Fatos crescereis, para Minhas Glórias terdes.
Eu
não Venho e não Vou, Eu sou o Eterno e o Presente,
Sempre
Fui e Serei, em vós, a Essência Divina Patente,
A
vossa presença é em Mim, e Quero-a plena e crescida,
Acima
de simulacros, glorificando em Mim a Eterna Vida.
Abandonando
os atrasados e mórbidos encaminhamentos,
Que
lembram tempos idólatras e paganismos poeirentos,
Buscai
a Mim no Templo Interior, em Virtude e Verdade,
E
unidos a Mim tereis, em Mim, a Glória e a Liberdade.
Sempre
Fui, Sou e Serei em vós a Fonte de Clemência,
Aguardando
a vossa Santidade, na Integral Consciência,
Pois
não quero formas e babugens, mas filhos conscientes,
Filhos
colaboradores Meus, pela União de Nossas Mentes.
ÍNDICE
Introdução ...............................................................................10
Capítulo I .................................................................................16
Capítulo II ................................................................................18
Capítulo III ..............................................................................24
Capítulo IV ..............................................................................34
Capítulo V ................................................................................42
Capítulo VI ..............................................................................46
Capítulo VII .............................................................................52
Capítulo VIII ...........................................................................64
Capítulo IX ..............................................................................74
Capítulo X ................................................................................80
Capítulo XI ..............................................................................92
Capítulo XII .......................................................................... 100
Capítulo XIII ........................................................................ 106
Capítulo XIV ........................................................................ 116
Capítulo XV .......................................................................... 124
Capítulo XVI ........................................................................ 138
Capítulo XVII ....................................................................... 148
Capítulo XVIII ..................................................................... 152
Capítulo XIX ........................................................................ 160
Capítulo XX .......................................................................... 176
Introdução
“Se
fôsseis bons, teríeis sempre convosco a palavra de Deus” –
Jesus
Por
palavra de Deus tinham, nos tempos proféticos, a comunicabilidade
dos anjos, espíritos ou almas, cujo ministério é advertir,
ilustrar e consolar. Confundir a ação dos Santos Espíritos
Mensageiros, com o Espírito Santo terça parte de Deus, produto das
adulterações clérico-religiosistas, isso é obra de muita
ignorância ou recalcada má-fé.
“Vós
que recebestes a Lei por ministério dos anjos e não a guardastes”
– Atos,
cap.7
Moisés
recebeu a Lei de Deus, o Código de Conduta, por cima do qual ninguém
jamais passará, por via mediúnica. Não existem milagres nem
mistérios na Ordem Divina, e sim o trabalho da Mensageiria Divina,
dos Santos Espíritos, que obedecem ao comando das Direções
Planetárias, dos Cristos e Seus Imediatos.
“Daqui
em diante vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo
sobre o Filho do homem” –
Jesus
Os
grandiosos fenômenos mediúnicos produzidos por Jesus, pelos que
foram antes de Jesus e contemporâneos, e os que serão produzidos em
todos os tempos e locais, nunca serão misteriosos ou milagrosos, e
sim apenas o trabalho dos espíritos comunicantes. Entretanto, os que
mentem em nome da VERDADE, os religiosistas, dizem que a Revelação
é coisa de Belzebu, etc.
“Duros
de cerviz e incircuncisos de coração e ouvidos, vós sempre
resistis ao Espírito Santo: sois como vossos pais” – Atos,
cap.7
Aqueles
mesmos que afirmam os avisos de Gabriel, a ida de Jesus e três
apóstolos ao Tabor, para confabular com Moisés e Elias, e os que
dizem que Jesus tinha os espíritos ao Seu redor, e que afiançam
todos os fenômenos revelacionistas da Escritura, esses mesmos são
os que se contradizem, dizendo que o Espiritismo não é menos do que
coisa de Belzebu. Se soubessem que os ignorantes, covardes e
hipócritas jamais herdarão os reinos superiores, certamente fariam
outras coisas, dariam o devido testemunho da VERDADE.
Quando
Jesus, o que deixaria a Divina Modelagem e batizaria em Espírito ou
Revelação, veio ao mundo carnal, já orçava por mais de duzentos e
quarenta mil anos que a comunicabilidade dos espíritos era
cultivada, porém em termos secretos ou esotéricos, como testemunham
os mais antigos documentos. Por isso Moisés, versado nas duas
kabalas, ou no Zoroastrismo, que por sua vez descendia diretamente do
Búdico-Vedismo, assim se expressou:
“Quem
dera que o Senhor desse do Seu Espírito a todo o povo, e que todo o
povo fosse profeta”.
E
como por evolução tudo tende a se unir, as humanidades encarnada e
desencarnada tendem a se infusar ou comunicar, eis que o Senhor manda
o aviso:
“E
há de ser que, nos últimos tempos, derramarei o meu Espírito sobre
toda carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos
velhos sonharão sonhos e vossos mancebos terão visões” –
Joel, 2, 28
Só
restava que isso acontecesse, que alguém fosse o Celeste Enviado, e
vede como Dele falou o Precursor:
“Aquele
sobre quem vires descer o Espírito, e repousar sobre ele, esse é o
que batizará em Espírito” – João
Batista
E o
Celeste Enviado, que tinha as Legiões Espirituais com Ele, e nisso
batizaria, assim foi dizendo, enquanto esteve na carne:
“Mas
o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome,
ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar do que vos
tenho dito” – Jesus
No
dia do Batismo de Espírito, no Pentecostes, como o Livro dos Atos
dos Apóstolos trata perfeitamente, no capítulo dois, eis como Pedro
testemunhou:
“De
sorte que, exaltado por Deus, havendo recebido do Pai a promessa do
Espírito, a este derramou sobre nós, como vedes e ouvis” –
Atos, cap.2
Estava
sendo cumprida a promessa de Deus, aquela desejada por Moisés, para
que todo o povo fosse profeta, medianeiro do Céu, e observemos como
Pedro dá testemunho de Jesus, como o transmissor da Graça da
Revelação Generalizada:
“Porque
a promessa a vós pertence, e a vossos filhos, e a todos os que estão
longe, quantos chamar a si o Senhor nosso Deus” – Atos,
cap.2
Sim,
essa foi a Graça trazida e deixada por Jesus, a Revelação
Generalizada, e que, com a Sua Divina Modelagem, havia de ficar para
sempre, como disse o Mensageiro Gabriel, quando avisou a Maria sobre
ter que vir a ser a Sua Mãe material. A Graça da salvação de
graça, que as falsas interpretações pregam, bem como as liturgias,
os simulacros, as vestes fingidas e as nobiliarquias clericais, ou
tudo que seja formal, não pertence ao Evangelho Aplicado de Jesus
Cristo. Ele vivera no meio do povo e ali mesmo cultivara o trato com
os anjos ou espíritos comunicantes, produzindo aqueles grandiosos
fenômenos de cura e outros, e se Roma, com o seu Império em
decadência, não tivesse aparecido, para forjar sua igrejinha
idólatra e sanguinária, atraiçoando a Excelsa Doutrina do Caminho,
vinte séculos depois nós não precisaríamos estar aqui a dizer
isto, nem a Humanidade estaria à beira do Dilúvio de Fogo, isso
tudo de materialismo e brutalidade que por aí está, filho da
ignorância das coisas do espírito, filho da traição romana contra
a Revelação generalizada pelo Cristo.
Por
que, não se repetem nas igrejas clericalizadas e idólatras, aqueles
fenômenos de que tratam os capítulos um, dois, quatro, sete, dez e
dezenove, do Livro dos Atos dos Apóstolos?
Por
que, nessas igrejas formulistas e formalistas, não se repetem
aqueles acontecimentos de que Paulo trata, nos capítulos doze, treze
e quatorze, da Primeira Carta aos Coríntios?
Não
percebem, os deturpadores ou mistificadores, romanos e derivados, que
fabricando e impondo a blasfêmia contra a Revelação Generalizada
pelo Cristo, tudo encaminham à ignorância e à brutalidade? Não
percebem que as coisas estariam em condições divinamente boas, se
tivessem deixado tudo como Jesus deixou, com a Revelação em pleno
funcionamento, advertindo, ilustrando e consolando as gentes?
Vamos
dizer, então, que tudo isso está consumado, que as profecias
apocalípticas sobre a Besta Corruptora deviam ser cumpridas e foram.
Vamos assim dizer, por ser verdadeiro, como verdadeiro é que a
Restauração devia vir, através do Profeta Elias. E vamos dizer
que, assim como no tempo dos Profetas e do Cristo, os donos da
maquinola clerical, com suas mentiras e seus interesses criados, suas
articulações político-econômicas, de Livro Sagrado em punho saíam
a campo a fim de perseguir, judiar, massacrar, degolar e crucificar
os Arautos da Verdade, assim mesmo o fazem agora.
É
o imperativo da ignorância e da má-fé, muito mais de má-fé do
que de ignorância, isso tudo que vai pelos rincões da clerezia e
dos seus derivados, porque estão em jogo o bolso, o estômago, o
sexo, o orgulho, o egoísmo e uma terrível filiação conseqüente.
Sim,
é muito fácil viver falando no Céu, e em nome do Céu, enquanto
vão trilhando e fazendo trilhar os caminhos do inferno, da blasfêmia
contra as leis de Deus e o testemunho dos Arautos da Verdade,
testemunhos dados através de obras e não de formalismos idólatras
ou discursozinhos histéricos e mentirosos, desses que gozam de
fartura nos ambientes ditos reformistas, onde tudo é conversa, muita
conversa, porque dizem que os Arautos da Verdade faziam, produziam
atos que os testemunhavam como delegados do Céu na Terra, enquanto
eles mesmos, os fabricantes de discursos histéricos, com seus
discursos vazios vão ganhando a vida material e complicando a vida
espiritual, deles mesmos e dos infelizes que os acreditam, e os
acreditam porque são enganados em nome de Deus.