DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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terça-feira, 30 de junho de 2015

O CÉU MARAVILHOSO - Capítulo VII


O CÉU MARAVILHOSO
Capítulo VII

É a desencarnação algo de milagroso ou misterioso, ou existe o mistério para alguma coisa, na Emanação de Deus?
Primeiramente, Emanação de Deus é aquilo que de Deus deriva, e ninguém mais é Emanador sem ser Ele. O mais é questão de Leis, Elementos e Fatos, e importa conhecer a Verdade e ir deixando de parte os conceitos estultos ou religiosistas, isto é, as superstições acumuladas durante os milênios infantis da Humanidade.
Durante os dias que estive em estudos, vagando escoteiro ou em companhia de Vicentina, por todos os recantos da região-moradia, onde tinha direitos de movimentação, foi-me possível encontrar o irmão Prudente, espírita a seu modo durante a parte final da encarnação.
Como a Doutrina da Verdade contém tudo, mas ainda revela somente o que está ao alcance da Humanidade, vamos dizer que cada um é espírita a seu modo e nada mais, pois os lastros do passado e a falta de evolução marcam profundamente as pessoas, não lhes permite subir à vontade ou depressa a montanha da Sabedoria. E Prudente assistia sessões, tomava passes, pedia consultas médicas espirituais e lia seus livros, enquanto continuava dizendo que a vida devia ser vivida a modo terreno, porque a matéria era a matéria e todos a ela estavam sujeitos, etc.
Como tantos outros espíritas, que repetem as palavras de Jesus, sobre ser a Verdade quem livra, mas vivem de acordo e a favor das mentiras do mundo, o irmão Prudente assim também foi conduzindo a encarnação. Cada qual tinha o direito de ter sua religião, o seu meio-de-vida, as suas opiniões, etc. A Lei de Deus e a Modelagem do Cristo eram para certas horas, não para outras, e a Revelação que adverte, ilustra e consola, era muito boa enquanto ilustrava e consolava, mas já era meio incômoda quando advertia.
E o irmão Prudente saiu da carne pensando maravilhas sobre si mesmo, aguardando uma chegada triunfal nos altos planos de Luz e Glória, simplesmente porque tinha suas tintas de conhecimento sobre Deus e a Emanação. Entretanto, ao ver-se doente e bisonho, depois da desencarnação, passou a andar acabrunhado, sem coragem para falar, não raro sendo colhido em resmungos menos recomendáveis.
Trate de travar conversa com ele – ordenou-me Vicentina – e procure desviar as suas atenções para outros campos e outros níveis, pois do contrário terá que ser removido para lugar menos agradável ainda. Ele achava que conhecer algumas verdadezinhas era tudo, para merecer aqui galardões ofuscantes, enquanto realmente, por aqui, as produções nos domínios do Bem é que conferem vantagens. E como o Bem é feito de um misto de Bondade e Honestidade, porque a isso conduzem o Amor e a Sabedoria, quem disso não tiver em alto grau, para altos planos jamais irá.
E olhando-me bem, como a reclamar algo de muito importante, observou:
Lembre-se de que somos irmãos em Origem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade, em princípio, mas aqui estamos representando, neste grau, a Divina Autoridade. Fale como irmão, mas observe como verdadeiro mestre... Use doçura até certo ponto, mas lembre o fel da Verdade para aqueles que se revoltam contra Ela, ou que usam de malícias, torcendo ou pretendendo torcer os fatos.
E foi por isso que fui encontrá-lo, cabisbaixo, sentado à beira de um lago. E conversar não foi difícil, porque não falar nos objetos de suas mágoas era o modo ideal de fazê-lo. A conversa foi rumando no sentido das belezas da região, foi quando ele disse, admirado:
O senhor acha isto uma beleza?!... Isto parece a crosta, está cheio de gente doente, medíocre, mal-cheirosa, rabujenta!...
Sim – retruquei – mas com esplêndidos pavilhões hospitalares, escolares, educativos, etc. De minha parte, irmão, fiquei encantado com o Salão dos Mapas Diagramáticos, e acho o lugar apropriado para quem, como nós, não merece nada melhor...
E como notei que ele passou a me olhar com desprezo, rumei a conversa para os lados da geografia local, dizendo:
Para quem não fez por merecer mais e melhor, repare na beleza das árvores, dos lagos, das flores!
Que mau gosto o seu! – resmungou ele.
Pensei um bocado e saí-me com esta:
E se o irmão, por desprezar estas paragens, revelando com isso rebeldia às leis de Deus, fosse remetido a lugar ainda inferior, quem sabe até horrível?
E por cima ainda é maldoso?!... – tornou ele, saindo apressado dali.
Sentindo-me fracassado na tarefa, procurei Vicentina e disse-lhe:
Minha irmã, fui um fiasco... Não soube falar e o nosso irmão Prudente saiu correndo de perto de mim!
Ela revelou um sorriso algo triste, depois fez um silêncio meditativo.
Lastimo o que fiz – disse a ela – por lhe causar tristeza.
Ela reagiu, levantou a cabeça e informou:
Não é por você que estou triste, mas por ele, que depois de dar tanto trabalho, ainda se revela assim rebelde contra a Justiça Divina. É pena, meu irmão, que criaturas ditas religiosas venham para estes lados com essas manias de grandeza, e chegando aqui, ao se terem como realmente são, em lugar de se envergonharem de si próprias, passam a insultar os bem-feitores com seus imprudentes procedimentos.
Ainda bem, Vicentina, que não tive tanta culpa...
Ela abanou a cabeça e esclareceu:
Você ajudou, num passado remoto, a adulterar os textos evangélicos, e esse pobre irmão, o Prudente, é um filho de sua falta, em parte. Ele foi um dos primeiros papas, um filho da falsa interpretação, e nisso se resume a sua parte nas falhas que ele ainda revela. A mania de grandeza é a desgraça de muita gente, lembre-se bem.
Lembrei-me do texto evangélico que recomenda a Pedro conduzir os seus companheiros, e perguntei, bastante aflito:
Que diz do direito de ser, ou de haver a instituição papal?
Jesus salientou que entre os da Doutrina do Caminho não haveria príncipes ou mandões, como os há para o reino do mundo, e que a Revelação Consoladora ficaria como alicerce instrutivo. Se outras afirmativas existem, são elas contraditórias, e em Jesus não houve contradição. É muito fácil compreender onde está a falta de honestidade, pois não?
Mas ele, na sua última encarnação, foi espírita! – aduzi.
Com espanto, Vicentina perguntou-me:
E você ainda acha, meu querido irmão, que ser espírita é apenas ler alguns livros, escutar longos discursos falazes, tomar passes, pedir consultas médicas espirituais, ou ser fanático sectário um tanto mais moderno?
E com isso ficamos a nos olhar, por alguns segundos talvez, porém um longo tempo em tal estado de alma, até que Vicentina disse:
Bem, meu irmão, a Ordem Divina continuará sendo eternamente a Ordem Divina e quem deve mudar são os filhos de Deus que se encontram, ainda, em processo evolutivo. Vamos levar esse informe ao chefe do serviço informativo, para que sejam tomadas as devidas providências...
Vão remeter o irmão Prudente para outro lugar? – interrompi.
Conclusivamente Vicentina informou:
Nós não podemos ficar com quem não queira ficar conosco, porque isso implica em trabalhos perdidos e maus exemplos espalhados. Se ele se julga sabido, deve compenetrar-se da responsabilidade que decorre do conhecimento de causa. E se ignora o seu passado, ou as matrizes do mal atual, nós podemos ensinar o quanto podemos e, para mais, não temos culpa de suas falhas e manias. No seio do Cosmo, tomando parte ativa na Vida, cada um de nós tem que assumir a responsabilidade de suas ações individuais, em face das conseqüências coletivas que engendram. E aos indolentes ou rebeldes, que pode oferecer a Justiça Divina?
E dias depois, diante de uma comissão deliberadora, tivemos o irmão Prudente sentado no banco dos interpelados. Como procedeu ele, em face dos conselheiros e em face de si mesmo? É desnecessário dizer que primeiramente apresentou as suas razões, os seus direitos, para depois ceder, quando lhe falaram na ida imediata para um lugar ensombrado e mal-cheiroso, servindo de companhia para outros tantos rebeldes.
Nem sempre isto prevalece, mas quando assim ocorre, há alegria para todos. E a escolha é acompanhada de uma oferta de trabalho, pois a inatividade jamais é permitida. Ademais, sendo cada qual um Cristo em elaboração, deve compreender que a melhor maneira de lá chegar, o mais depressa possível, é auxiliando a cristificação de seus irmãos. Esta regra é a matriz das regras e não sofre contestação. E estando num plano como o nosso, onde os espíritos são devedores ou simplesmente involuídos, e os perispíritos grosseiros e até mesmo defeituosos, como admitir os indolentes? Embora um plano de pouca Luz e minguada Glória, já é um lugar de ordem e de trabalho, por ser de compreensão.


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Um dos momentos de mais jovialidade foi aquele enfrentado poucos dias depois de minha chegada ao mundo espiritual. Como todos podem imaginar, aqueles que por aqui aportam pensam que são os preferidos de Deus, por causa de seus respectivos credos, de suas concepções de vida, etc. Julgam que irão ficar entre um Deus individualizado e um Cristo petrificado, olhando ora para um e ora para outro, e os dois dispensando-lhes sorrisos de assentimento, enquanto os outros crentes ou crédulos, ou coisa que o pareça, ficam lá no vale das sombras, entregues aos diabinhos, que sobre eles exercem malignidades, por conta de um chefão, um adversário que as mentiras humanas forjaram e pretenderam impingir ao próprio Deus.
É formidável o que se observa, em cada semblante uma expectativa, uma ansiedade, e, com o tempo, muitas desilusões religiosistas, porque as pessoas são representadas pelas obras de Bondade e de Honestidade, e jamais por causa de seus respectivos credos ou sectarismos.
No mundo, com as suas cascas, ou seus rótulos, aturavam-se por educação e por interesses materiais, mas tinham por certo que, nos domínios da Morte, as coisas seriam diferentes, porque Deus os recolheria com festas e quitutes celestiais, enquanto aos tolos, os crentes de outras terras e de outros Iniciados, Profetas ou Mestres, o Pai Divino indicaria o reino das trevas eternas.
Parece impossível que os fanáticos religiosistas não consigam pensar, ao menos pensar, que nenhum Iniciado, Profeta ou Mestre, conseguiu prevalecer na Terra inteira, até ao presente; e que a Humanidade esteve e está dividida entre as mais e as menos remotas montagens religiosistas, e até mesmo clericais, e que o Senhor Deus é Pai de todos, nunca tendo sido Pai de uns e padrasto de outros, Emanador Infinitamente Justo de todos, e não Justo para uns tantos fanáticos e injusto para outros tantos fanáticos, ou fanáticos de outros coloridos, etc.
Com os meus conhecimentos de Espiritismo, tinha comigo o mal de não haver feito bom uso do mesmo, rompendo com as tradições, custasse o que custasse, e, assim, ajudar a evoluir, a mudar a triste compleição do planeta, que cheira a ignorância e atraso. Todavia, fora isso, respirava outros ares, vivia em plano bastante livre, longe de escravizações a panelinhas quaisquer. Mas os cinco homens que estavam comigo, dois católicos, um protestante, um espírita e um budista, eles ainda estavam curtindo suas expectativas, aguardando a hora de serem, respectivamente, chamados especialmente por algum tribunal julgador.
E como é de poderem supor, suas reservas ainda estavam de pé, uns conversando com os outros, mas cada qual evitando atacar o ponto vulnerável, a predileção de Deus por uns e contra os outros. E como cada qual apresentava a sua marca de sofrimento, de atraso evolutivo e de incontida ansiedade pela solução do fato, as coisas tomavam um aspecto ora pungente, ora cômico e ora ridículo, porque o mínimo que um dissesse, parecendo favorecer o seu esquadrão faccioso, os outros se revelavam entre admirados e assustados, até mesmo com mostras de revolta e disputa, assim como se estivessem na carne, no palco das ignorâncias e dos comercialismos formalistas.
O fato é que em todos faltava respeito aos Dez Mandamentos e à Divina Modelagem do Cristo, mas em obras e não em discursos e ginásticas idólatras. Também ao espírita faltavam as boas obras, pois o mais tudo ele sabia, como eu também não desconhecia, mas tinha os porquês negativos no passado e no presente.
Com o reino do Céu, que é uma questão de realidades essenciais, ocorre o mesmo que com a alimentação das pessoas, pois falar num tratado de culinária não é comprovança de que se tenha o que comer. Assim se passa com todas as necessidades fundamentais, que com teorias ou aparências não podem ser satisfeitas.
A Lei de Deus, que um dia terá que ser executada a rigor, pois os do contra jamais herdarão a Terra dos futuros ciclos, é uma medida de obras, para com Deus e para com o próximo, nada indicando como religiosismo ou ginásticas facciosas e até ridículas. O Cristo Modelo, por Sua vez, tendo as legiões espirituais ao Seu redor, foi parar no meio das gentes, procurando servir ao máximo, atraindo com isso o ódio dos empresários de maquinações religiosistas ou trevosas. E a Revelação, o trabalho das legiões espirituais, que o Cristo tinha sem medida, e no que batizou a Humanidade, está sujeita aos empórios de ignorância e mediocridade, que são os sindicatos exploradores do mercado religiosista?
Quando a coisa parecia estar no auge, querendo pegar fogo, porque entre o protestante e o católico se havia formado uma barreira intransponível, enviei o pensamento a Vicentina, conforme havíamos combinado, e ela dentro de segundos ali aportou, sempre sorridente e feliz, porque não tinha recalques ou traumas a curtir, pois era e é um espírito novo ou sem marcas evolutivas superiores, mas é um verdadeiro depósito de simplicidade, isenção de culpas, e fartos conhecimentos iniciáticos.
Assim que chegou, saudou a todos e comentou:
Está sobrando Amor e Sabedoria entre vocês? Já conseguiram tornar-se modelos de Bondade e Honestidade? E se nisso estão falhos, que adianta andarem turrando conceitos e preconceitos formalistas e divisionistas?
Como todos calassem, porque ela irradiava uma autoridade indiscutível, aproximou-se do mais idoso, pois ali todos ainda estávamos com as marcas todas da farda carnal usada na última passagem pela Terra, e aconselhou-o:
É o mais marcado pelos recalques religiosistas, sem dúvida, mas é também o que mais pode fazer pela orientação dos demais. Convido-o a dirigir os demais, na visita aos pavilhões de estudos, pelo prazo de uns trinta dias terrenos. Por lá encontrará servidores capazes, que os ajudarão em tudo quanto for possível.
E olhando para todos eles, com acentuada severidade, observou:
Quem se julgar acima desta ordem, pode pronunciar-se desde já, que tomaremos as devidas providências, remetendo-o aos lugares de menos Paz e menos Luz. É hora de saberem desta realidade: se mereceram vir para esta região, e nesta região para este departamento, isso equivale apenas a um merecimento-premissa, uma oportunidade que lhes é concedida, para que, segundo a boa vontade aplicada, poderem obter condições de melhora. Já foram tratados do corpo e agora devem começar o tratamento da Mente.
O tal irmão idoso, meio assustado, perguntou:
Mas eu, bondosa irmã, nada entendo de tais questões!... Como poderei guiar, se não sou conhecedor?!...
Vicentina adiantou:
Os mapas e os servidores locais ajudá-lo-ão. Basta que tenham vontade de ler e de discutir os assuntos. E não queiram, por aqui, fazer aquilo que é comum aos escravos de tabelinhas sectárias da crosta: não queiram ensinar a Deus, mas sim queiram aprender com Deus! Sujeitem aquilo a isto, e não isto àquilo, entendem?
O velhote quis beijar-lhe a mão, e ela respondeu-lhe aquela frase do Anjo Relator do Apocalipse, que está no capítulo final do mesmo Apocalipse. Ele afirmou que seguia os mandamentos da igreja romana, que não conhecia bem a Bíblia e que iria procurar conhecer agora, pois haviam-lhe dito sobre as bibliotecas, etc. E Vicentina acrescentou:
Entre os que não conhecem a letra, e os que nada mais sabem sem ser fanatizar-se pela letra, divide-se a quase totalidade dos encarnados. E por isso, como vocês mesmos dão provas, depois de serem muito mais vividos do que eu, por aqui ainda estão, nas condições de bem rotulados e mal essencializados. Procurem, portanto, ler a Bíblia de Deus, a Emanação, observando as leis regentes dos fenômenos, em seus mínimos detalhes. Lembrem-se de que Deus não faz discursos, porque Suas leis se bastam...
E como tinha dito o suficiente, apanhou-me pela mão e, com imensa alegria, corremos ao encontro de nossa querida mãe, que vinha a nós, rodeada de uma vintena de criaturas muito belas e muito felizes, bem se via que gente de outros planos, gente portadora de outros gabaritos vibratórios.
Ao chegarmos, disse minha mãe, apresentando as companheiras:
Somos de um mesmo plano e desempenhamos função em lugares diferentes, e por isso, porque o trabalho nos separa, de tempos a tempos nos reunimos, para conversar e distrair.
Como naqueles dias eu ainda usasse as roupas de clérigo, as suas amigas fizeram-me perguntas alusivas à troca de vestes, e eu respondi que ficava por conta de meus chefes, para o que fosse melhor fazer.
Isso – disse minha mãe – é secundário, se usar como vestimenta, sem o caráter que tem na crosta, que é instrumento de forçamento psicológico ou idolatria. E na hora certa, pode estar certo, tudo acontecerá.

Não se falou mais na questão, porque ao dizer ela que na hora certa tudo aconteceria, um tom de autoridade de fato marcou a sua palavra, dispensando comentários quaisquer.



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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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