DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS - ATOS, 2

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“A descida do Espírito Santo” - Atos, cap. 2.

Aconteceu aquilo que Jesus tanto dissera que aconteceria; aquelas legiões de anjos, espíritos ou almas, que acompanhavam a Jesus, subindo e descendo sobre a Sua cabeça, passaram a se comunicar através dos discípulos. Eram muitos e não apenas doze, com a escolha de Matias, que ficou no lugar de Judas. E o número deles aumentava sempre, porque o mediunismo sacudia as mentes com vigor estranho.

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“E foram todos cheios do Espírito Santo, e começaram a falar em várias línguas” - Atos, cap. 2.

Tal e qual como acontecia com os Profetas, no Velho Testamento, quando os anjos ou espíritos do Senhor lhes falavam, por variantes faculdades. Mesmo porque, Médium e Profeta quer dizer o mesmo. Lembrem-se os leitores sensatos, que o Espírito Santo que Jesus derramou sobre a carne, era de fato instrumento de advertência, ilustração e consolo; não era e não é essa maquinação infernal que o religiosismo clerical inventou, para encobrir suas patifarias e corrupções. Deus não é três, é Um! Os Cristos Planetários não são uma terça parte de Deus; e o Instituto Consolador, o Ministério da Revelação, é constituído de falanges de anjos, espíritos ou almas.

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“Estavam, pois, todos atônitos” - Atos, cap. 2.

Claro, pois estavam diante do fenômeno mediúnico intenso, não estavam diante de ídolos e salamaleques mudos, ou de discursozinhos histéricos, assim como é muito do gosto dos blasfemos do batismo trazido por Jesus. Era o contato com o mundo espiritual, generalizado pelo Cristo Planetário, para com isso livrar a humanidade da peçonha levítica ou clericalista, que desde longos milênios vinha retardando a marcha evolutiva das gentes, em proveito de seus interesses subalternos e infernais. Tão infernais que, como sabeis, nem sequer reconheceram o Cristo, tendo-O assassinado.

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“O discurso de Pedro” - Atos, cap. 2.

Os corruptores do quarto século teimaram em cometer vários crimes, sendo um deles o dizer que Pedro fora papa. O humilde pescador, ensinado por Jesus, sabia que o derrame de Revelação sobre toda a carne, tinha por base as promessas do Velho Testamento e por fim a libertação da humanidade do jugo idólatra das clerezias. Por isso que Pedro falou da promessa, lembrando o que estava em Joel, sobre a generalização do profetismo ou mediunismo.

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“Derramarei do meu espírito sobre meus servos e sobre minhas servas, e profetizarão” - Atos, cap. 2.

Aquilo que está no capítulo dois, do Profeta Joel, também está mais umas dezoito vezes em outro textos do Velho Testamento. O Consolador ou Espírito Santo, ou de Profecia, seria generalizado através do Cristo Planetário, quando viesse. E foi o que Jesus fez, para tirar a orfandade do meio das gentes, uma vez que a Revelação consoladora só era praticada dentro dos Cenáculos Iniciáticos.

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“Assim que, exaltado pela dextra de Deus, e havendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou sobre nós a este, a quem vós vedes e ouvis” - Atos, cap. 2.

Eis aí, leitores, contra quem Roma se ergueu, com todas as forças do seu despotismo sanguinário! Liquidou com o derrame de Revelação ou de Profetismo sobre toda a carne (porque devia começar por Israel e atingir os extremos da Terra), para implantar no mundo palhaçadas idólatras, mercenarismos e inquisições, materialismos e brutalidades. Foi a segunda crucificação do Cristo!

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“Porque para vós é a promessa, e para vossos filhos, e para todos os que estão longe, quantos chamar a si o Senhor nosso Deus” - Atos, cap. 2.

Vede bem que aquele Espírito da Verdade, Santo ou Consolador, não era figura de fachada, para encobrir erros, corrupções e maquinações infernais, como é o tal que foi fabricado em Roma, do quarto século em diante, para garantir ao império a sujeição de reis e povos. Leiam o que está no Apocalipse, do capítulo treze em diante, sobre a Besta que se levantaria na Cidade dos Sete Montes, para pisar no Lugar Santo, que é como ali está simbolizada a Excelsa Doutrina.
Pedro foi o primeiro grande divulgador do Profetismo generalizado através de Jesus, para que, por ele, o Profetismo, a humanidade se tornasse consciente das verdades eternas, perfeitas e imutáveis de Deus; mas Roma truncou tudo isso, tendo ainda usado o nome de Pedro, para fazê-lo patrono da corrupção!
No Espiritismo, tudo quanto Jesus trouxe ao mundo, com o Seu Batismo do Céu, encontra a devida restauração. Basta querer compreender, para, de uma vez por todas, qualquer um poder deixar de ser blasfemo do batismo de Espírito. Isto é, para não cometer aquele crime que por Jesus foi qualificado o maior de todos, que é blasfemar do Sagrado Ministério do Consolador!
Sendo que Ele, Jesus, que tinha os anjos, espíritos ou almas amparando a Sua Obra Messiânica, tendo recebido do Pai a incumbência de repartir essa Graça Consoladora com os Seus tutelados, respeitável é que todos a recebam de muito bom gosto, depois de informados da VERDADE. Mesmo porque, como está escrito nesse mesmo capítulo, os inimigos de Jesus serão feitos o estrado de Seus pés. E não adianta alegar apenas boas intenções; porque os assassinos dos antigos Profetas e do Cristo, já honravam através de idolatrias e largos falatórios, nada lhes aproveitando, uma vez que foram clamar “Senhor! Senhor!” nos abismos trevosos, até saldar os débitos para com a Justiça Divina.

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“Eram também obrados pelos apóstolos muitos prodígios e sinais em Jerusalém, e em todos geralmente havia um grande temor” - Atos, cap. 2.

Os sinais e prodígios que eram obrados por Jesus, Ele que tinha os dons mediúnicos SEM MEDIDA, ocorriam e ocorrem com todos os Seus verdadeiros discípulos, porque em mediunismo ou profetismo foi o Seu batismo. E se o povo andava então atemorizado, era porque o batismo de Jesus andava em dia com as Suas promessas, coisa que depois do quarto século desapareceu, com a corrupção que Roma impôs ao mundo. Isto é, desapareceram os sinais e prodígios em virtude da ação dos santos anjos, espíritos ou almas, passando a vigorar as palhaçadas inventadas pelo clero romano. A questão é que através das palhaçadas idólatras, Roma sujeitava reis e povos a bel-prazer!... E não continua fazendo?!...

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“As primeiras conversões” - Atos, cap. 2.

Por que, somente depois do grandioso batismo de Revelação é que se deram as primeiras conversões? É porque a chamada Igreja do Caminho (mais certo é dizer Doutrina do Caminho, porque assim a chamava Jesus), somente começou a existir depois do Pentecoste, com a grande eclosão mediúnica ou profética, que partindo dali devia ir enchendo a Terra, convertendo todas as nações. E assim teria acontecido, se Roma não a tivesse truncado ou atraiçoado.
Se algum dia aparecerem os documentos originais escritos pelos primitivos cristãos, Apóstolos e outros escritores, fácil será constatar o quanto andaram mãos corruptas adulterando textos, acrescentando formalismos, fazendo os escritos tenderem para clericalismos e comercialismos pagãos. Todavia, quando isso acontecer, todos poderão observar que o Livro dos Atos dos Apóstolos foi o menos adulterado de todos eles. Cumpre dizer, também, que do quarto século em diante a leitura era proibida de morte, pois queimava a Inquisição os livros e seus donos; e se soubesse Roma que um dia alguém fosse conseguir liberdade de culto e tradução dos livros, enchendo o mundo deles, por certo teria queimado tudo, nada deixando, para perpetuar seus domínios errados e idólatras sobre a humanidade.
E como estamos para ir em frente, saindo do capítulo dois dos Atos, queremos consignar três observações bastante interessantes:
a - Que a primeira fase foi a das profecias sobre a vinda de Jesus e do Seu batismo de Revelação generalizada;
b - Que a segunda fase foi a vida carnal de Jesus, preparando tudo para o cumprimento da terceira, que era realizar o batismo de Revelação generalizada, para deixá-lo como fundamento da Excelsa Doutrina;
c - Que a terceira fase foi cumprida, dentro dos primeiros cinqüenta dias depois da crucificação, com o ressurgimento em espírito e a grande eclosão mediúnica ou profética, tal e qual como testemunham os dois primeiros capítulos do Livro dos Atos dos Apóstolos.
Eis o motivo de começarem no Pentecoste as primeiras conversões. Porque tudo até ali foi apenas preparação, sendo dali em diante que houve a Doutrina do Caminho em franca atividade, com a comunicabilidade dos espíritos a advertir, ilustrar e consolar aqueles que se iam achegando, para conhecer.

Daqui para frente, tudo já estava feito pelo Divino Mestre, estando Seus milhares de discípulos em atividade, a se espalharem pelo mundo. Tinham por todas as partes a perseguição do clero levita, perseguição de morte, mas o Ministério da Revelação transformava-os em gigantes de coragem, sobrepondo-os a prisões e martírios. E tudo isso durou até o quarto século, quando Roma atraiçoou o batismo de Revelação, forjando o seu clero idólatra e mercenário, achando que com isso de novo levantaria o império, então em tremenda decadência. Vede o Livro CONFISSÕES DE UM CORRUPTOR, para outros esclarecimentos.

Extraído do Livro:














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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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