EM DEFESA DA PÁTRIA E DO POVO
A liberal democracia grega,
Torrente farta de manobrismo insano,
Repositório escampo da demagogia labrega,
Apresenta em congresso engenhoso engano.
Manipulando votos analfabetos,
De quem vende a consciência ao Mal,
Elegem-se raposas e ratos bem afeitos,
Transformando a Pátriae o povo em bacanal.
Fingindo ser governo de povo,
Hienas e panteras alegam suas razões,
É o lixo purulento em fermento e renovo,
Nos corredores e salas urdindo maquinações.
Manobrando conchavos que tais,
Nas barganhas compráveis e vendíveis,
Envolvem a Nação em sórdidos lamaçais,
Entregam-na ao extremismos horríveis.
Advoguemos o direito das exceções,
Consideremos que nem tudo é maquiavelismo,
Porém frente às caudais de fartas subversões,
Afastemos a Pátria dos perigos do politiquismo.
Nas horas difícies do Brasil,
Quando monstros estrangeiros badernas urdiam,
Sórdidos politiqueiros, no requintado covil,
Traíam a Nação com os pretextos que defendiam.
Brasileiros do Sul e do Norte,
Escorracem da Pátria a horda politiqueira,
Busquem novo caminho, custe vida ou custe morte,
E a Pátria vença, contra a purulência sorrateira.
Entendam as Forças Armadas,
Que solertes inimigos, de almas enlameadas,
Fingindo nacionalismo, com suas falsas tiradas,
Engendram armadilhas, com iscas envenenadas.
OSVALDO POLIDORO