Ezequiel – 18 (pág. 754) “A responsabilidade é pessoal.
E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Que tendes vós, vós que dizeis está parábola da terra de Israel, dizendo:
Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? Vivo eu, diz o Senhor Jeová, que nunca mais direis esta parábola em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
Sendo pois o homem justo, e fazendo juízo e justiça. Se não comer sobre os montes, nem levantar os seus olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminar a mulher do seu próximo, nem se chegar à mulher na sua separação. E se não oprimir a ninguém, tornando ao devedor o seu penhor, e se não fizer roubo, se der o seu pão ao faminto, e cobrir ao nu com vestido.
Se não der o seu dinheiro à usura, e não receber demais, se desviar a sua mão da injustiça, e fizer verdadeiro juízo entre homem e homem. Se andar nos meus estatu- tos, e guardar os meus juízos, para obrar segundo a verdade, o tal justo certamente viverá, diz o Senhor Jeová.
E se ele gerar um filho ladrão, derramador de sangue, que fizer a seu irmão qualquer des- tas coisas; E que não fizer todas as demais coisas, mas antes comer sobre os montes, e contaminar a mulher de seu próximo. Oprimir ao aflito e necessitado, fizer roubos, não tornar o penhor, e levantar os seus olhos para os ídolos, e fizer abominação. Der o seu dinheiro à usura, e receber demais, porventura viverá?
Não viverá; todas estas abominações ele fez, certamente morrerá; o seu sangue será sobre ele. E eis que, se também ele gerar filho que vir todos os pecados que seu pai fez, e, vendo-os, não cometer coisas semelhantes, não comer sobre os montes, e não levantar os seus olhos para os ídolos da casa de Israel, e não contaminar a mulher do seu próximo, E não oprimir a ninguém, e não retiver o penhor, e não fizer roubo, der o seu pão ao faminto, e cobrir ao nu com vestido, Desviar do aflito a sua mão, não receber usura em demasia, fizer os meus juízos, e an- dar nos meus estatutos, o tal não morrerá pela maldade de seu pai; certamente viverá.
Seu pai, porquanto fez opressão, roubou os bens do irmão, e fez o que não era bom no meio do seu povo, eis que ele morrerá pela sua maldade. Porém dizeis: Por que não levará o filho a maldade do pai? Porque o filho fez juízo e justiça, e guardou todos os meus estatutos, e os praticou, por isso certamente viverá.
A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a maldade do pai, nem o pai levará a maldade do filho; a justiça do justo será sobre ele, e a impiedade do ímpio será sobre ele. Mas se o ímpio se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus estatutos, e fizer juízo e justiça, certamente viverá; não morrerá.”
Extraído da Biblia Judaico-cristã