“A fim de que ele dê a vida eterna” - João, cap. 17.
Pelos escritos do capítulo dezessete, afora a Doutrina da Unidade, que era fundamental nas Escolas Iniciáticas da antigüidade, o mais tudo está eivado de enxertos e absurdos, coisas que jamais teriam saído da boca de Jesus.
a - Os mundos e as humanidades existem desde a Eternidade, e Deus nunca deixou de ser Eterno, Perfeito e Imutável; portanto, a contradição de eternidade da vida, e da Justiça Divina, dependem de Deus, de Quem os Cristos são servos e não senhores;
b - Antes de Jesus vir ao mundo, por milhares de anos, os filhos de Deus viveram sobre a Terra, e Deus não lhes era menos Pai; portanto, conforme suas possibilidades de entendimento, viviam suas crenças, e Deus lhes dava segundo as obras;
c - Quando Jesus veio ao mundo, viveu entre os israelitas, cujos sacerdotes e mestres O crucificaram, porque O não reconheceram como o Messias que devia vir, segundo os Profetas; logo, o restante da humanidade, não era menos de Deus, para ficar sem vida eterna, por não ter conhecido a Jesus;
d - Até agora, vinte séculos depois, a maior parte da humanidade não é cristã, pertence a outros credos e filosofias; e ninguém irá dizer que Deus não lhe seja o Pai Divino, o Senhor da Justiça Absoluta, para lhe dar segundo as obras;
e - De tal modo são levianas e contraditórias as palavras que andaram metendo na boca de Jesus, nesse capítulo e em muitos outros, que causam mais males do que bens, aos que não sabem ler com um pouco de lógica; pelo que, convidamos a todos ao estudo livre e sincero, para não tomar como se fossem de Jesus, as asneiras que posteriormente ali andaram incrustando;
f - Acima de tudo, que retornem ao cultivo da Doutrina do Consolador ou Pentecoste, da Revelação generalizada, porque a Palavra de Deus é a Mensageiria Divina, não a letra morta dos textos adulteráveis e de fato adulterados;
g - E que tudo isso se faça para compreender que Jesus, o Cristo Planetário, a Síntese da Verdade, nunca andou dizendo tais asneiras e xaropadas, porque não era clérigo, nem tutor de impérios despóticos e sanguinários, para que a humanidade compreenda, de uma vez por todas, que Ele veio exemplificar a Moral, o Amor, a Revelação, o Saber e a Virtude, porquanto, como Divino Modelo que fora, uma tal Excelsa Doutrina viveria e deixaria, como de fato deixou, com provas sobejas, como podem ser encontradas no Livro dos Atos, capítulos um, dois, sete, dez e dezenove. Para mais informes, vede A BÍBLIA DOS ESPÍRITAS
Extraído do Livro:
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