O EVANGELHO DA VERDADE

O EVANGELHO DA VERDADE

EU SOU O SENHOR TEU DEUS, NÃO HÁ OUTRO DEUS – Manda saber, pensar, sentir e agir, na consciência do Princípio Único e suas Leis Fundamentais, Eternas, Perfeitas e Imutáveis, acima de milagres, mistérios, enigmas, fingimentos, simulações, etc.

NÃO FARÁS IMAGENS QUAISQUER, PARA AS ADORAR – Sendo o Princípio Único, Espírito e Verdade, assim deve ser conhecido e vivido, por Suas centelhas emanadas. No Espaço e no Tempo, desabrochando as Virtudes Divinas, toda centelha aprenderá a cumprir a Vontade de Deus, até atingir a colimação total.

NÃO PRONUNCIARÁS EM VÃO O NOME DE DEUS – Contém, este Mandamento, a mesma advertência do Segundo. E como todo erro demanda reajuste, bom é que se não erre, para não ter que pagar. Por cima da Lei ninguém passará.

TERÁS UM DIA, NA SEMANA, PARA DESCANSO E RECOLHIMENTO – Para efeito de descanso e tempo livre proposital. O texto diz tudo, e se na forma pode haver pequenas variações, o espírito do Mandamento é total.

HONRARÁS PAI E MÃE – Nenhuma instituição, dita humana, é maior do que a Família, e o Mandamento manda honrar a base da mesma. A Família é muito mais, no processo de crescimento dos espíritos, ou de volta à União Divina, do que podem conceber os homens. Entre pais e filhos o dever de harmonia é profundamente significativo, e no Espaço e no Tempo o Mandamento será plenamente executado. O bom discípulo espera orando e vigiando, em todos os sentidos, em todas as práticas da vida.

NÃO MATARÁS – O Sexto Mandamento virá a ter, através dos tempos, ou da evolução humana, execução total. É muito mais vasto e profundo do que parece, e aqueles que puderem crescer no seu espírito, tanto melhor. Importa não cair na asneira de não engolir mosquito, para logo mais engolir camelo...

NÃO COMETERÁS ADULTÉRIO – Já foi dito, por antigos Mestres de Doutrina, que a VERDADE é cortante como o fio da navalha, e que o VERDADEIRO é aquele que transita por ele, sem se cortar... Através do processo evolutivo, todos irão entendendo e executando o Mandamento, aquele que é mais caro aos que constituem Família. Porque todo aquele erro que põe em perigo a instituição da Família, por muito mais responderá. Para todos os efeitos, para toda e qualquer atividade social, confiança e fidelidade pairam altíssimo na contagem das virtudes espirituais. Tendo, em virtude das deficiências humanas, de considerar a separação de casais, dizemos que muito mais errado é o desquite, que não facilita uma nova constituição de Família. Acima de qualquer falha humana, coloque-se a possibilidade de realizar novo empreendimento familiar, e nunca proibir um novo vínculo que realmente favoreça o cumprimento da Vontade de Deus. Dos males, escolha-se o menor... Uma JUSTIÇA DIVINA paira sobre tudo e todos, e seus tentáculos penetram profundidades incomensuráveis, para julgar e dar com JUSTIÇA, segundo realidades e merecimentos que escapam ao consenso humano.

NÃO FURTARÁS – Como ninguém passará por cima da JUSTIÇA DIVINA, quem prejudicar o seu irmão, integralmente pagará. O desamor é fábrica de pranto e ranger de dentes.

NÃO DARÁS FALSO TESTEMUNHO – Sem deixar de considerar a MENTIRA PIEDOSA, que evita crimes, lágrimas, dores, etc, dizemos que o falso testemunho, como se o entende, e como visa a advertência do Mandamento, é tremendo crime. Com o tempo e a experiência que a evolução faz acumular, todos aprenderão o que é o AMOR, e deixarão de praticar aquilo que nasce do desamor... Cada erro praticado é marca negra registrada no seu praticante, e algum dia terá de ser desfeita, custe o que custar...

NÃO DESEJARÁS O QUE É DO TEU PRÓXIMO – Qualquer um entende que é não desejar de modo criminoso, contrário à Moral Divina. A LEI é una em seu espírito, ensina divinamente certo e envia ao COMPORTAMENTO honesto, fiel e, portanto, divinizante. Porque a JUSTIÇA DIVINA faz resgatar, nas trevas tenebrosas da subcrosta, nos umbrais, nas vidas de dolorosas expiações, por doenças e aleijumes terríveis, cortantes abalos morais e incontáveis outros recursos que lhe estão ao dispor. Convém considerar, também, que enquanto o devedor é obrigado a empregar tempo em terríveis purgações, nas trevas do mundo espiritual e em contínuas encarnações cruciantes, não está aproveitando o mesmo tempo em condições felizes, com fartos acúmulos de valores positivos, autocristificadores.

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Capítulo VIII - O EVANGELHO DA VERDADE