DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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quinta-feira, 11 de agosto de 2016

O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS - CAP 11 A 27

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“Eis aqui o Cordeiro de Deus, eis aqui o que tira o pecado do mundo” - João, cap. 1.

Ninguém nasceu ainda, nem jamais nascerá, para tirar o pecado do mundo, como parece dizer o texto, a quem pretenda assim interpretar. Servir de Divino Modelo e derramador do espírito sobre a carne, e também para testemunhar a ressurreição final do espírito, isso foi para o que Jesus veio. De resto, a cada um será dado segundo as obras que praticar. Quando chegarem os textos, faremos os devidos comentários, fazendo ver que as adulterações dos textos fizeram Jesus cair em contradição muitas vezes. Como, porém, em Jesus não houve contradição, descubram os estudiosos quem os fabricou e distribuiu ao mundo religiosista.


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“Aquele sobre que tu vires descer o Espírito, e repousar sobre ele, esse é o que batiza no Espírito Santo” - João, cap. 1.

Trazer a Graça da Revelação para toda a carne, tal fora a função missionária de Jesus. Claro que Jesus não iria generalizar a comunicabilidade do espírito imundo. Porém, cumpre saber, usaram os corruptores da Excelsa Doutrina do adjetivo “Santo”, para significar uma terça parte de Deus, que é absurdo, além de eliminar o cultivo da Revelação. Na hora daremos as explicações, concitando também à leitura de outros livros nossos, que bem estudam esta questão.


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“E eu o vi, e dei testemunho de que ele é o Filho de Deus” - João, cap. 1.

Tudo isso foi arranjado depois, porque nenhum iniciado essênio cometeria o absurdo de dizer que Deus tenha filhos especiais. A Unidade paira nos fundamentos de tudo, sendo todos iguais perante as leis de Origem, Processo Evolutivo e Sagrada Finalidade. O problema é de evolução, para efeito de função, nada mais.
Os ronceirismos religiosistas precisam terminar, de um modo para que falsos mestres deixem de burlar os simplórios, e de outro modo para que se respeite como é devido a tudo quanto é de Deus. Em Deus não existem favores ou desaforos de modo algum, para filho algum. Quem se apresentar melhor, ou cheio de Graça e de Verdade, é porque isso conseguiu normalmente por evolução.
Resta saber, ainda, que o evangelista João era um profundo pitagórico. E o pitagorismo sabia de tudo isso muito bem, jamais fazendo confusão ou pondo em dúvida a integridade da Justiça Divina.
João Batista, ao ver Jesus, reconheceu Nele o Ungido ou Messias que devia vir. Entretanto, saiba quem tenha vontade de saber, eles eram primos e suas respectivas famílias cultivavam a Revelação, porque pertenciam ao essenismo ou profetismo hebreu.


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“Ao outro dia ainda João lá estava, e dois de seus discípulos” - João, cap. 1.

O tempo que João Batista e Jesus estiveram ausentes, ou que pensam os menos conhecedores que tenham estado ausentes, foi o preparativo feito na Escola de Profetas de Israel, a Ordem dos Nazireus ou Ordem Essênia. Tanto João como Jesus dela saíram com setenta e dois discípulos - dizem outros setenta -, formando estes discípulos, versados em doutrina e bons profetas ou médiuns, a coroa vibratória indispensável. Com a morte do Batista, seus discípulos passaram a acompanhar Jesus, tendo assim feito também o restante da Escola Essênia, com o triunfo de Jesus, ao ser crucificado. Houve corrupção do texto, pois um dos discípulos citados era o mesmo Pedro, que antes de ser acompanhante de Jesus o fora de João.


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“Os primeiros apóstolos de Jesus.” - Evangelho.

Nenhum deles foi encontrado na rua ou coisa que o valha; no quarto século fizeram toda sorte de adulterações nos textos, dando aos fatos uma feição falsa, para garantir os interesses subalternos de Roma. Todos saíram do essenismo ou profetismo hebreu. E se Roma não tivesse adulterado os textos e a doutrina, o Caminho do Senhor nunca se chamaria Cristianismo e seria apenas o essenismo ou profetismo de portas abertas.


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“Na verdade, na verdade vos digo, que vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” - João, cap. 1.

Poderia ser de menos, que o Celeste Ungido, vindo para batizar em Revelação, deixasse de ter os anjos, almas ou espíritos santos, subindo e descendo sobre Sua cabeça? Ele, que vinha para abrir as portas dos Cenáculos Iniciáticos, não havia de ser o Príncipe da Revelação, da infusão entre os dois planos da vida? Como Divino Molde, não deveria deixar as marcas patentes do profetismo generalizado, a tirar a orfandade, a estender pela Terra advertências, ilustrações e consolações?


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“A genealogia de Jesus Cristo” - Evangelho, segundo Mateus.

A genealogia do corpo pertence à humanidade cósmica. Também a do espírito tem origem na Divina Essência ou Deus. Tudo é UM no princípio, tudo começa em Deus, movimenta em Deus e atinge a finalidade em Deus. Já é hora de irem abandonando os relativismos tacanhos, para se irem somando no cosmicismo e no divinismo. Ademais, quem contaria, na história dos mundos, a real genealogia de Jesus? Embora considerando que em Deus prevalece o Eterno Presente, em que mundos e tempos fez Jesus a Sua escalada biológica?


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“O nascimento de Jesus Cristo” - Evangelho, segundo Mateus.

Aquele que vinha e veio com o Espírito Sem Medida, ou como Profeta ou Médium Completo, nasceu por efeito mediúnico e não ficou no túmulo também por efeito mediúnico.


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“E José seu esposo, como era justo, e não queria infamá-la, resolveu deixá-la secretamente. Mas andando ele com isto no pensamento, eis que lhe apareceu em sonhos um anjo do Senhor...” - Mateus, cap. 1.

O fenômeno mediúnico da gravidez importa muito; mas uma vez reconhecido este, o que importa é reconhecer, também, a comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, por sonhos e outros meios ou faculdades. O essenismo ou profetismo hebreu, embora sempre perseguido pelo clero levita, mantinha aceso o lume da Revelação. Basta um pouco de conhecimento de causa e até um mínimo de honestidade mental, para respeitar na Bíblia inteira o revelacionismo, o aviso pelos espíritos comunicantes. A comunicabilidade dos espíritos sempre foi a matriz dos ensinos bíblicos. Todas as Bíblias da humanidade tratam do mediunismo, do contato entre os dois planos da vida.


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“E ele não a conheceu enquanto ela não deu à luz o seu primogênito; e foi-lhe posto o nome de Jesus” - Mateus, cap. 1.

Depois de assim ter nascido Jesus, Maria foi mãe de mais quatro filhos. É um absurdo pensar que a maternidade natural tire à mulher o que quer que seja de seus méritos espirituais. Se nos tempos remotos, por causa da brutalidade dos entendimentos, foram necessários os grandes ou fortes fenômenos mediúnicos, assim foi feito. Se fossem necessários agora, também aconteceriam; mas a realidade é a seguinte - que cada um vá conhecendo as coisas sublimes e deixando as grosseiras de uma vez para sempre. Os fenômenos mediúnicos também são naturais, apenas situados noutra escala vibratória, nada mais. O Plano Crístico ou Diretor, por certo que usa de recursos, conforme as épocas e as necessidades.


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“Os magos do oriente” - Evangelho, segundo Mateus.

Iniciados de Escolas Ocultistas, que sabendo por Revelação do nascimento do Messias, vieram prestar-Lhe honras. Sempre a comunicabilidade dos espíritos a guiar os homens bem intencionados e inteligentes, nada mais.


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“E saía concorrendo a ele toda a terra da Judéia e todos os de Jerusalém, e eram batizados por ele no rio Jordão, confessando os seus pecados” - Marcos, cap. 1.

Foi promulgado pela Ordem dos Nazireus, fazer do batismo de água o substituto do antigo batismo, que era e é bem indecente. Embora tudo quanto seja formal seja também simples paliativo ou engodo clerical, nada representando perante a Lei e a Justiça de Deus, cumpre considerar que gente medíocre não aceita fatores de elevado teor espiritual. A Terra ainda é um mundo espiritualmente analfabeto, bruto, idólatra e capcioso; tudo quanto sejam manobrismos e engodos encontrarão nela guarida.
Dizer que o batismo de água simbolize arrependimento é o mesmo que dizer que o vinho ruim passe a ser bom, por causa de um rótulo diferente. É absurdo e dos grandes, pois os que clamam “Senhor! Senhor!” através de sacramentismos também vão para os lugares de trevas, prantos e ranger dos dentes, porque as suas obras são contrárias à Lei de Deus.
A Lei de Deus lembra a Moral, o Amor, a Revelação, a Sabedoria e a Virtude. Fora disso, tudo são formalismos e quando muito engordam os bolsos e as panças de agrupamentos parasitas.
O essenismo convidava a praticar atos que, confessados em público, não envergonhassem os seus autores. Nada mais do que isso pregava João Batista, convidando assim ao cultivo da decência social. O romanismo transformou isso, por corrupção, na repugnante e criminosa confissão auricular, fonte de vergonheiras e de sujeições ao Império.
O que é certo, sendo Deus e Jesus testemunhas disto, é que muita gente encarnada e desencarnada habita nas trevas, não só pelo fato de ter comprado ou vendido formalismos, mas pelo fato de não cultivar a Verdade que livra, cujas bases aquelas cinco palavras bem fazem compreender.


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“E ouviu-se do céu esta voz: Tu és aquele meu Filho singularmente amado, em ti tenho posto toda a minha complacência” - Marcos, cap. 1.

Primeiro consideremos o fenômeno mediúnico ou espírita, de voz direta; a seguir, que amados de Deus todos são, mas cada um recebe segundo as obras. Consideremos os fatores Origem Divina, Processo Evolutivo e Finalidade, para termos em mente os fatores Hierarquia e Função, bastante evidentes na vida dos espíritos. Em Jesus, uma vez encarnado, compreendamos tais fatores, pois nunca poderia dar cumprimento à Sua função missionária, a menos que Deus o amparasse, com as legiões de anjos, espíritos ou almas, que estariam sempre sobre Ele.


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“A tentação de Jesus” - Marcos, cap. 1.

Não queremos transcrever o texto por causa das falhas que encerra, que chegam a causar horror.
Primeiro, porque o assunto já pertencia a outros dos antigos Grandes Iniciados!
Segundo, porque as provas pelas quais tinham de passar os Nazireus, eram no começo da iniciação e não no fim, sendo que Jesus passou por elas como se nada fossem.
Terceiro, que diabo ou Satanás são significações simbólicas, querem dizer o Mal, a contradição da Lei de Deus!
Quarto, que de um Satanás pessoal que se apresentasse daquele jeito, qualquer um se livraria, ainda que fosse um tolo!
Quinto, que o Divino Molde apresentado por Deus a Seus outros filhos, nunca seria fora de ordem normal; Ele teria os dotes mediúnicos SEM MEDIDA, e disso daria exemplo, pelo fato de vir batizar em mediunismo; Ele apresentaria fenômenos mediúnicos potentes e sublimes, porque deixaria a Doutrina edificada sobre o mesmo mediunismo, para à custa dele a humanidade ir crescendo, atingir um dia o mesmo mediunismo, SEM MEDIDA. Ele demonstrou e deixou o que tinha, para servir de Divino Modelo, nada mais. Tudo em Jesus é Divina Modelagem, porque Suas realidades, então avançadas, virão a ser as de todos os filhos de Deus.
Quem quiser encontrar o Satanás que Jesus encontrou, procure no Bolso, no Estômago, no Sexo, no Orgulho, no Egoísmo, etc. Enquanto um filho de Deus estiver sujeito a tudo isso, como provas, que tenha muito cuidado. Vencer o mundo é muito importante, mas de um salto não é possível. Os mundos e as vidas farão o serviço de contribuição; e a responsabilidade varia com o grau de conhecimento de causa. A Doutrina Espírita, essencialmente profética que é, ensinará tudo e muito certo, no curso dos tempos.
Jesus nunca esteve em deserto algum habitando com feras; esteve no Cenáculo das margens do Mar Morto, como Nazireu que era, esperando o tempo chegar, para receber a devida ordem e sair em cumprimento de Sua missão crística. A ordem viria do Espaço e não de homens.


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“Mas depois que João foi entregue à prisão, veio Jesus para Galiléia, pregando o Evangelho do reino de Deus” - Marcos, cap. 1.

A Doutrina, que Jesus sempre disse ser do Pai e não Dele, era a Verdade Iniciática, aquilo que sabiam os Nazireus todos; quanto ao mais, por ação mediúnica viria ao mundo e por ação mediúnica sairia, porque a um Cristo cumpre dar testemunho das leis superiores da vida. O Espírito terá que ser acima de mundos, formas e transições, e Jesus, o Cristo Planetário, disso deu o devido testemunho, e eterno testemunho, porque nunca passará. Quem se lembrar da Moral, do Amor, da Revelação, da Sabedoria e da Virtude, saberá o que é a Excelsa Doutrina, que Jesus viveu diante do mundo.


- 26 -

“Os Apóstolos” - Evangelho.

Os quatro livros, no que dizem respeito aos doze, caem em terríveis contradições. Cumpre saber que Jesus saiu das margens do Mar Morto com setenta e dois discípulos, tendo dentre eles escolhido doze, para lembrar e honrar as Doze Tribos de Israel. Com a generalização da Revelação, do Pentecoste em diante, pensava Ele unir as Tribos e estender o Conhecimento da Verdade aos extremos da Terra.
Como Roma traiu o Cristo e o Seu batismo de Revelação, cumpria que tudo fosse restaurado; o Espiritismo é a Restauração. Não houve corrupção, em Roma, de práticas apenas; houve dos textos, para facilitar a corrupção das práticas.


- 27 -

“E apareceu a Zacarias um anjo do Senhor, posto em pé da parte direita do altar...” - Lucas, cap. 1.


Anjo, espírito e alma, tudo quer dizer o mesmo na linguagem bíblica; e como diz o texto, um espírito chamado Gabriel, por mediunismo se comunicou e avisou a Zacarias, sobre o nascimento ou a reencarnação de Elias, para servir de precursor, como estava anunciado em Malaquias, cap. 4.















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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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