terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Bíblia - Primeira Carta de Paulo a Timóteo, cap. 4.



“Primeira Carta de Paulo a Timóteo, cap. 4.” 

A Revelação, a comunicação dos anjos, espíritos ou almas, anunciara o que se daria nos últimos dias da Doutrina do Caminho, que foi com o ato de Constantino, fundando o catolicismo e decretando a blasfêmia contra o Sagrado Ministério da Revelação. Quem ler o capítulo encontrará o motivo da corrupção; que por imposição de legiões espirituais maléficas, tudo encaminhou às clerezias fazedoras de simulações, com proibição do matrimônio e muitos outros erros daí derivantes. 

É necessário ter cuidado com o emprego da palavra DEMÔNIO, que é grega e só quer dizer ESPÍRITO, não querendo dizer bom nem ruim, de Deus ou contra Deus; isto é, bem ou mal propositado. Esta palavra é usada pelos capciosos, que fazem da letra morta e da blasfêmia contra a Revelação o seu sectarismo, pelo fato de saberem que o povo, ignorante como é em sua maioria, nada sabe em matéria de discernimento, fazendo uma confusão muito grande, da qual confusão os bispos, pastores e reverendos tiram seus proveitos subalternos e capciosos.


“Satanás” – I Timóteo, cap. 5. 

O último Zoroastro, que bem se saiba, foi o inventor do diabo ou Satanás, com o fito de amedrontar e pretender separar os pólos Bem e Mal. Do Bem, o Pai é Deus; e do mal, o pai é Satanás. Por mais que façam vasculha, nas tradições, tudo se resume nisso. 

No capítulo quatorze, de Isaías, Lúcifer é alegoria, é parábola, não é realidade. Como se um anjo ou espírito de Deus se revoltasse, e quisesse chegar a ser mais do que Deus, assim estava fazendo Nabucodonosor, querendo assaltar mundos e fundos, para os sujeitar debaixo de seus tacões; e um espírito, um anjo do Senhor, comunicando-se pelo Médium ou Profeta Isaías, assim o admoestou, contando-lhe aquela parábola. 

Deus não tem contendor! Ninguém é coisa alguma contra Deus! Existem apenas espíritos que, por ignorância, se rebelam, negam e fazem relativos males. Mas a hora de liberdade relativa chega, sendo que serão punidos, sendo que terão que pagar as dívidas, ceitil por ceitil. Somente Deus é Senhor e Seus Santos Desígnios não voltarão atrás. 

Todavia, a tradição do Satanás é ainda uma tremendíssima fonte de rendas, uma armadilha com a qual certos homens espertalhões, abusando da ignorância das gentes, muito bem se locupletam. Dizer que Paulo andou acreditando em Adão, Eva, Satanás e outras xaropadas é avançar demais no campo do ridículo. 

O Bem e o Mal colocam-se diante dos filhos de Deus, como as iniciações antigas ensinavam, para que estes fossem vencendo, triunfando, divinizando seus caracteres. A Lei de Deus, os Dez Mandamentos, bem que dizem o que é necessário fazer, para jogar bem com o sagrado relativo direito de livre arbítrio, para triunfar contra o Mal à custa de praticar o Bem. 

Satanás é a ignorância, a mentira, o orgulho, a inveja, o ódio, a vaidade, a luxúria; Satanás é o símbolo da contradição, da perversão; Satanás é aquilo que sai das consciências mal formadas, porque é de dentro das pessoas que saem as coisas ruins. Quanto a espíritos sofredores, como Jesus os andou expelindo, é normal que todos venham a expeli-los. São criaturas desencarnadas, ou espíritos mal intencionados, que deverão ser doutrinados. Quem prestar obediência a Jesus, reconhecerá que andou expelindo os ruins e andou tendo contato com os Moisés e Elias. Evangelho foi, e é, a vida vivida por Jesus. 

Cuidado, pois, com o Satanás de dentro, que o de fora é de invenção humana, sendo que ainda vive muito bem usado pelos donos de clerezias. Satanás, se de fato existisse, não mandaria a ninguém ser blasfemo do Sagrado Ministério da Revelação, como o fazem os pseudo ministros de Deus; porque, por mais satânico que fosse, teria um pouco mais de inteligência e decência de conduta, para não cometer tamanho crime. 

Satanases são aqueles que fazem das coisas do espírito um meio de vida, e por isso inventam mentiras e simulações para se prevalecerem. E se quiserem bem entender, onde quer que não haja o bom profetismo, não pode haver Cristianismo de modo algum. E o profetismo indicará, eternamente, o caminho da Lei de Deus

Osvaldo Polidoro


 O Novo Testamento dos Espíritas
















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