“Varões de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria” -
Atos, cap. 6.
Cheios do Espírito Santo corresponde a bons médiuns ou bons profetas.
A Graça da Revelação generalizada era prezada em extremo, por isso que
escolhiam gente assim, elementos bem guiados pelo mundo espiritual, para que
pudessem ser bons condutores de seus irmãos. Tudo isso teve fim mais tarde,
quando Roma inventou o catolicismo, colocando homens fingidos, apalhaçados,
fazedores de simulacros, em lugar dos primitivos, que eram cheios de boas
faculdades e muito bem guiados pelo mundo espiritual.
Observação necessária - Alguns erros foram praticados, também, pelos
primitivos discípulos; porque uns queriam ver o reino restituído a Israel,
outros pretendiam que o fim do mundo e o advento do Reino do Céu estava para
breve, por isso que vendiam tudo e tudo gastavam, criando para logo mais,
grande miséria entre eles. O bom senso indica que a vida do filho de Deus é
simples, normal, de trabalho e de produção; que ele viva decentemente,
exercitando a Moral, o Amor, a Revelação, a Sabedoria e a Virtude, sem pensar
que, fazendo isso, esteja sendo especial para Deus, ou que Deus venha a ser
especial para ele.
O Cristo envia palavras de verdadeira sabedoria, quando manda Seus
anjos, espíritos ou almas, dizerem que os homens e as mulheres que trabalham,
que criam seus filhos, que vivem decentemente, são os verdadeiros ministros de
Deus. Porque estas pessoas, sobre quem foi derramado o profetismo ou
mediunismo, não devem jamais pensar em parasitismos clericais ou religiosistas.
E que os homens fantasiados, apalhaçados, que fazem dobrar os joelhos diante de
paus e de pedras, são ignorantes e errados, verdadeiros caminhos de atraso e de
perdição.
O Senhor Deus quer obras; e as obras devem representar a vivência da
Lei de Deus, exemplificada pelo Cristo, que por isso foi crucificado pelos
fabricantes de idolatrias e de mercenarismos religiosistas. E como instrumento
informativo e consolador, que todos retornem ao batismo de Revelação. Porque
nenhum gesto exterior, nenhuma fantasia, nenhum religiosismo jamais convencerá
a Justiça Divina!
Extraído do Livro:
versão utilizada e explanada
pelo Sr. Osvaldo Polidoro
pelo Sr. Osvaldo Polidoro
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