BOLETINS DA SEMANA - 02/2018
SILÊNCIO
CRIMINOSO...
“Aquele
que se esbater contra esta rocha rebentar-se-á, e aquele, sobre quem
ela cair, será esmigalhado” –
Jesus.
Na
hora cíclico-histórica em que o Planeta e a Humanidade transitam da
primeira meia idade, para a segunda meia idade, tendo de enfrentar o
mais empolgante e angustiante movimento transitivo, com grandezas e
baixezas fazendo registrar nos espíritos marcas cármicas
indeléveis, importa que sejam apontadas as maiores advertências
bíblico-proféticas. Como afirma o Apocalipse, no capítulo vinte e
um, um Novo Céu e uma Nova Terra
virão a fulgurar, no mapa das eras evolutivas; mas, entendam bem
quantos queiram ser prudentes, porque merecimento perante as Leis
Regentes ou Fundamentais, sem RESPONSABILIDADE, não existe.
Falaz
e palpiteiro, metido a julgar o Princípio ou Deus, julgando-se com
capacidade de contradizer as Leis Divinas, disso é muito capaz,
aquele que na carne é apenas candidato a moribundo e a defunto.
Entretanto, como o espírito é imortal e responsável, queira ou
não, tendo em tempo certo de enfrentar a JUSTIÇA DIVINA, é também
em tempo certo que apontamos para as advertências necessárias. A
Lei Moral ou de Deus, e o Cristo Divino Molde, são Instituições
Divinas contra as quais se rebentarão todas as estultícias humanas.
Erram totalmente aqueles que, trilhando os caminhos da ignorância e
do erro, das depravações, das inversões e dos crimes em geral,
chegam a si mesmos, e ao próximo, para justificar, ou pretender
justificar as suas mesmas ignorâncias e imundícias.
Ninguém
irá tirar, da História e das advertências bíblico-proféticas, a
lição que Sodoma e Gomorra legaram à Humanidade... E como na hora
histórica de findar o Primeiro Céu e a Primeira Terra, ou a
primeira meia idade planetária, toda sorte de sujidades é defendida
e praticada por vastas porções humanas, convidamos no sentido de
ler o seguinte:
“Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos, e mudaram a glória do Deus
incorruptível, em semelhança da imagem de homem corruptível, e de
aves, e de quadrúpedes, e de répteis.
Pelo
que também Deus os entregou às concupiscências de seus corações,
à imundícia, para desonrarem seus corpos, entre si, pois mudaram a
verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram mais a criatura do
que o Criador, que é bendito eternamente.
Pelo
que Deus os abandonou às paixões infames, porque até as suas
mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza, e
semelhantemente também os varões, deixando o uso natural da mulher,
se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, varão com
varão, cometendo torpeza, e recebendo em si mesmos a recompensa que
convinha ao seu erro.
E
como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus
os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não
convêm, estando cheios de toda a iniquidade, prostituição,
malícia, avareza, maldade, cheios de inveja, homicídio, contenda,
engano, malignidade, sendo murmuradores, detratores, aborrecedores de
Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males,
desobedientes aos pais e às mães, néscios, infiéis nos contratos,
sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia, os
quais, conhecendo a Justiça de Deus, não somente as fazem, mas
também consentem aos que as fazem” – Romanos, 1, 22 a 32.
Quem
tiver que saber, sentir, falar e agir, tenha cuidado com o que faz.
Quem tiver que ouvir alguém, para pôr em prática algum conselho,
tenha cuidado com o que ouve, porque a ignorância, a depravação, a
inversão da ordem natural, para isso é que convidam. Quem é da Luz
convida para a Luz, quem é da treva convida para a treva. A vida
carnal é transitória, a juventude passa, a desencarnação chega e
o espírito imortal vai enfrentar outros rincões vibracionais, de
Luz e Glória se soube cultivá-las, de treva, dores e remorsos, se
assim o desejou, pelas suas obras. O tempo presente, com suas
tremendas contradições, está muito bem assinalado nas páginas do
Sermão Profético de Jesus, e no capítulo 22, do Apocalipse. São
advertências imortais, porque Deus não falha...
Se
o homem tivesse de viver, por controlar ele mesmo a oxigenação do
sangue, a circulação do sangue, o sistema digestivo, o
funcionamento dos sentidos, etc., por certo não duraria alguns
minutos, porque tudo seriam ignorâncias, desordens e morte...
Entretanto, principalmente os portadores de consciência
emporcalhada, como sabem advogar em causa-própria, se tornam
apologistas do crime, da depravação, das inversões em geral!...
O
mais deplorável, em tudo isso, é que, enquanto os mais
emporcalhados caracteres vão penetrando faixas das relações
públicas, dos veículos informativos, das artes e da imprensa, pois
são bastante unidos e organizados, os líderes religiosos, em geral,
cometem o SILÊNCIO CRIMINOSO, calam covardemente, envergonham-se de
proclamar as advertências bíblicas. Isto, quando não ocorre o
pior, pois chegam ao cúmulo de amparar, em suas fileiras, com pleno
conhecimento de causa, elementos devassos, invertidos, depravados,
verdadeiros fermentos da malignidade.
Aqui
deixamos, aos cuidados dos responsáveis pelas VERDADES DIVINAS, as
palavras imortais do Sermão Profético, do Apóstolo dos Gentios e
do Apocalipse, que no tempo certo, provam, PORQUE FORAM ENUNCIADAS HÁ
QUASE DOIS MIL ANOS. Se chegou a hora dos acontecimentos profetizados
darem testemunhos das verdades bíblico-proféticas, é porque chegou
a hora de todos aqueles que se dizem Pastores das Ovelhas do Senhor,
deixarem de lado a covardia, proclamando ao mundo o que devem
proclamar, isto é, que existe uma fronteira entre as VERDADES
DIVINAS e as sujidades humanas.
Deixem
os sectários, donos de credos, de lado suas politicalhas, e lembrem
pelo menos estas palavras de Jesus, para estes tempos grandiosos e
perigosos, de múltiplas conquistas grandiosas e tremendos desvios de
ordem Moral: “Porque naqueles dias,
de tanto verem grassar o escândalo, até muitos escolhidos, a ele se
entregarão”.
Como
pode alguém se arvorar em Pastor de Almas, se na hora de maior
perigo para as ovelhas, ele se porta como covarde? E que dizer
daqueles que, fingindo-se de Pastores, marcham paralelos à
ignorância, ao erro e à depravação?
Portanto,
na hora apocalíptica mais grave de toda a História Planetária,
devemos alertar a todos sobre o seguinte: Contra a Lei de Deus ou
Código Moral e contra o Cristo Divino Molde, se hão de levantar os
pregoeiros do materialismo, da brutalidade, das inversões sexuais,
de todas as depravações e desvios. E a Justiça Divina, em tempo
certo dirá com quem está a VERDADE. Cuidem-se, portanto, os errados
e os Pastores traidores de suas fundamentais obrigações. Porque,
sobre aqueles que se dizem Pastores de ovelhas, cairá a Justiça
Divina com mais rigor.
O
TRABALHO
É
o trabalho, em síntese, a movimentação intra e extra do espírito,
a fim de se desenvolver. Existir e movimentar é a lei da vida; e
quem se movimenta no seio da Lei de Harmonia, certamente sofre menos
e chega primeiro ao ponto crístico. No exterior, no mundo formal,
trabalhar é extrair, movimentar, manufaturar, fabricar, dispor e
utilizar; quando a espiritualidade reinar, certamente não haverá
choques entre as diferentes condições e situações sociais,
havendo perfeita distribuição de trabalho e rendimento. O trabalho
é função divina, é necessário à evolução, à eclosão
crística. O trabalho é a lei que ensina o mutualismo, que faz
respeitar a própria necessidade, que obriga a reconhecer a
necessidade alheia. A fraternidade encontra no trabalho, ou no
produto do trabalho, a sua oportunidade de intervir, o seu
instrumento de se fazer valer. Renunciar é o modo mais amoroso de
trabalhar, porque trabalhar pelo gosto de servir, de ser útil, é
realmente uma obra divina. O trabalho, nos mundos superiores, é
encarado como oração, por isso mesmo que constitui organismo, por
isso mesmo que não aumenta a uns e nem diminui a outros, porque os
deveres são distribuídos pelo critério das necessidades e pelo
gosto de ser útil. Ninguém tem o direito de se dispensar do
trabalho, porque todos têm necessidade a atender, obrigações
sociais a cumprir. Seja patrão o Estado, seja patrão o simples
irmão, há sempre muita responsabilidade no ato de fazer trabalhar e
na obrigação de remunerar. Somente Deus é Senhor de tudo e de
todos, havendo, portanto, muita responsabilidade em dar serviço e em
tomar serviço. Importa que o trabalho seja encarado de maneira a
mais moralizada possível, a fim de a vida jamais tomar aspecto
sacrifical. O aspecto sacrifical da vida, nos mundos inferiores, tem
por causa a falta de respeito pela própria vida. Uns querem ser mais
do que os outros, tomando os bens do mundo como fator de ordem
hierárquica, quando a verdadeira hierarquia reside no Amor e na
Ciência, tem base nas virtudes imortais.
Na
Terra ainda não houve organização perfeita, para efeito de
aplicação do trabalho, do fator evolutivo, porque nunca houve,
globalmente, respeito pela função de viver. Vida não quer dizer
miséria e sacrifício. Vida significa integrar a Ordem Divina,
significa participar de Deus. E na Terra o viver ainda é, para muita
gente, a chave de todos os sacrifícios, por falta de respeito pela
Sagrada Origem de tudo e de todos. Mandantes e mandados, por falta de
melhores conhecimentos espirituais, transformam o trabalho em
instrumento de lutas e de choques, de perseguições mútuas sem
proveito para ninguém, porque a Lei de Harmonia reage por ordem, não
toma conhecimento de partidarismos, quando é vilipendiada.
Pode-se
conhecer o grau de adiantamento de um mundo, de sua Humanidade, pelo
processo de trabalho que nele funciona. Em nenhum mundo superior o
trabalho representa sacrifício, porque ninguém abusa do direito e
nem do dever de trabalhar e de fazer trabalhar. O trabalho não serve
de explorador do indivíduo e nem da coletividade, porque extrair,
elaborar, dividir e consumir toma a feição de ato religioso, de
atuação espiritual, de oblata ao sagrado direito da vida. A Terra é
o mundo em que os irmãos, por causa dos rudimentos do mundo, das
riquezas passageiras, se esfolam e se marcam tristemente perante as
leis de Causa e Efeito. Na Terra trabalhar não é participar do
honroso fenômeno de viver, porque pouco ou nada sabem os seus
habitantes, sobre a Origem Divina, o Processo Evolutivo e a Sagrada
Finalidade da Vida. Na Terra ainda tomam os bens exteriores como
principais, esquecendo por isso mesmo, que no túmulo cessam as
riquezas do mundo e começam a funcionar rigorosamente as
responsabilidades adquiridas. Um minuto depois da morte empregados e
patrões nada mais são, sem ser filhos de Deus, irmãos que terão
ou não cumprido bem com a função de viver no plano carnal. Cessa
tudo quanto é formal e grosseiro, mas ficam de pé as
responsabilidades.
Quando
se fala em mundos e em formas, trata-se de bancos escolares, nada
mais nada menos. Condições e posições representam oportunidades
de aprendizados e de aperfeiçoamentos. Através dos mundos e das
formas o espírito aprende a valorizar o Emanador, a Emanação, as
Virtudes e as Leis Regentes. É importante não esquecer esta
realidade, porque ninguém atinge o Grau Crístico sem passar pela
prova dos mundos e das formas. E tudo isso representa apenas programa
de trabalho, pois é impossível haver evolução espiritual sem a
intervenção do trabalho. Logo, nunca se encare o trabalho como
oportunidade de uns explorarem a outros, de uns fazerem de outros
apenas escravos ou objeto de prevenções criminosas.
Do
ponto de vista material, do meio-ambiente onde o espírito deve
movimentar os seus poderes e as suas virtudes latentes, a Fortuna é
a Terra, o Capital é o trabalho e o Patrão é o Espírito já
Humanizado. Quando todos souberem honrar a função de viver, de
participar da Ordem Divina, O Trabalho será uma oração e os bens
derivantes do Trabalho sobrarão para todos. A Natureza doada por
Deus, aos filhos terrestres, é para lá de pródiga. Não sejam
miseráveis de espírito os homens, que a miséria a ninguém
atingirá, nem a pobres e nem a ricos, nem do plano carnal e nem no
mundo espiritual, para onde passam as contas que sobram do mundo;
contas que jamais deixarão de sobrar, pois o plano material tem fim,
mas o espírito nunca terá, ficará sempre para responder pela sua
conduta.
OSVALDO
POLIDORO.
UNIÃO
DIVINISTA
Boletins do Princípio Sagrado, Deus ou Pai Divino
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