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“Morreu como Jesus, perdoando seus verdugos, e tornou-se para a humanidade inteira o modelo dos sábios mártires. É que
ele representa o advento definitivo da iniciação individual e da
ciência livre” – G. I.
Tudo isso é muito verdadeiro; mas a maior grandeza está na- quilo que aconteceu nas últimas horas de sua vida, no preâmbulo
da execução, pois foi então que com toda a serenidade passou a
discorrer sobre a imortalidade da alma e a vantagem gloriosa de
estar bem com a Ordem Divina. Sócrates foi, antes de mais nada,
um dos precursores do Cristo. Ele tinha Conhecimento da Verdade por ser um iniciado, tinha firme Vontade por ser um gênio do
Saber e da Virtude, e tinha Coragem para enfrentar mil mortes, se
fosse preciso, por saber que a morte nas mãos dos ignorantes é
um imperativo do bom apostolado nos mundos inferiores.
A ignorância reclama provas rudes, exige a brutalização da Verdade, quer o máximo de testemunho, sem compreender coisa alguma em matéria de responsabilidade; e a Sabedoria e a Virtude
contribuem com as suas dádivas porque, sendo Sabedoria e Virtude, podem elevar-se aos extremos da Renúncia.
Extraído do Livro Apocalíptico: A BÍBLIA DOS ESPÍRITAS
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