DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

Translate

terça-feira, 11 de maio de 2021

AS MARGENS DO MAR MORTO - CENA ESTÚPIDA E .....

 

CENA ESTÚPIDA E COMPROMETEDORA

Sei bem o que pregam hoje católicos, protestantes e espiritistas, sobre o nascimento do maior espírito da demografia terrícola. Sei que afirmam ter ido o Precursor, em criança, para o deserto, lá vivendo de mel e gafanhotos. Isto é o de menos, pois ainda se come bichos pelo mundo afora. Porém, que admitam ter sido o menino enviado para o deserto, isso é absurdo. Foi, sim, para um Cenáculo nazireu na fronteira do Egito, remanescente das escolas do profetismo hebreu. Naquela região desértica florescia ainda a mais profunda escola espiritualista de todos os tempos, aquela que contou em seu seio com o que de mais importante deu Israel, a escola então ocultista, que foi reerguida por Samuel, o grande vidente. Suas portas foram escancaradas, mais tarde pelo Cristo, que tornou seus ensinos e suas práticas de direito geral das gentes, a quantos queiram conhecer a Verdade. As práticas mediúnicas eram mal vistas pelo judaísmo, como ainda o são por todos os que vivem para a matéria e nada querem com a espiritualidade. Escudavam-se os sacerdotes na proibição das evocações, estabelecida por Moisés em virtude do desvirtuamento das finalidades do intercâmbio, por parte da população. A moral evolui. Ao tempo de Moisés imperava o "olho por olho, dente por dente". Jesus substituiu essa fórmula pela do perdão. Os livros da antiguidade consideravam que "o temor de Deus é a base da sabedoria", ao passo que o Cristo, fazendo novas todas as coisas, mostrou que a base da sabedoria é a caridade.

Que pensem o que quiserem os que me lerem, se quiserem ler. O que digo é claro como o sol meridiano. João Batista, e também o Divino Mestre, freqüentaram aquele Cenáculo, (embora em épocas diferentes), tal como convém a todo missionário que, reencarnando, submete-se à lei do esquecimento e necessita despertar ou completar conhecimentos históricos e doutrinários, para sobre essa base edificar a sua obra. Não é exato que o Cristo tenha desaparecido aos doze anos, como não é certo que o Precursor tenha vivido sozinho no deserto até se tornar homem, e capaz de cumprir o mandato que, em tempo, lhe seria indicado pelo Alto. Igualmente me lanço hoje a falar, assistido por agentes mensageiros do plano astral, em cumprimento de lei, de superiores desígnios, mau grado minhas pequenas capacidades. Muitas podem ser as concepções na Terra e no astral, mas a realidade total é uma só, e esta independe de concepções.

Sei perfeitamente bem que ninguém tirará proveito libertador do fato de computar o Mestre entre os Nazireus, ou do seu aparecimento ou desaparecimento aos doze anos, ou coisa que o valha. Todos são livres de aceitar uma ou outra versão, ou de recusar as duas. Tudo redundará inútil, se o estudioso não se resolver a levar à prática, a incorporar os ensinos do maior dos vultos da Terra, o seu Diretor Planetário, o seu Guia, em viagem instrutiva para todos os homens, de todas as épocas, o cumpridor celeste da promessa de derrame do espírito sobre a carne1.

Voltando ao episódio em que me vi às margens do Mar Morto, deparei com o Divino Mestre, por entre dunas e cordeiros, a meditar nas coisas que tinha de mister, na solidão das noites cálidas de verão, em preparos para a grande e triunfal sortida. Tinha ele mais ou menos vinte anos de idade. Eu beirava os meus quarenta. O aspecto sonhador e angélico daquele jovem não me comovia.

Interpelei-o um dia sobre o assunto das suas meditações. Falou-me, então, das veredas de Deus, dos anjos instrutores, das faculdades dos profetas, das coisas que iria fazer, da grande mensagem que trazia ao mundo. Eu não podia compreender a sua preocupação com coisas tão transcendentes e, muito menos, as suas teorias sobre do que o mundo precisava. O espiritismo de hoje, cristianismo restaurado, bem faz supor o que me teria dito o Mestre. Impacientei-me, sem conseguir que ele se alterasse.

Belo, muito belo, manso, muito manso, hoje me espanto de não ter percebido a sublimidade daquele ser. Mas, eu pouco pensava nas coisas superiores e o principal da chamada criação para mim era o mundo terreno. O resto, secundário. Ele voltava o seu olhar claro e profundo na direção de Jerusalém, onde devia saber findaria seus dias por entre os apupos de uns, as sanhas assassinas de outros, as preces de alguns e todas as bênçãos do céu. Não obstante o seu todo pacífico, as idéias que expelia me escandalizavam. Increpei-o de incompetente e inexperiente para opinar sobre o assunto.

Um dia me dareis razão — respondeu ele, fitando-me serenamente.

Nunca! — exclamei exaltado, com ímpetos de feri-lo. Prometi-lhe pancada e por pouco não o agredi, como primeira dose de veneno que o mundo lhe daria. Ele, porém, manso e compassivo, foi-se indo pelo areal afora, depois de dizer com profundíssimo acento:

Se a Verdade estivesse contigo, por certo serias manso e humilde, tolerante e benigno, ainda mesmo que eu estivesse errado.

A meu mau grado, não pude deixar de sentir o tom melodioso e agradável daquela voz bem timbrada. Causou-me também admiração a novidade da resposta, bem como a doçura desassombrada do adolescente.

Depois desse fato, mais de dez anos passados, havendo-me trasladado para Jerusalém, de novo vim a atritar com o mesmo homem, agora já bem mais grave em sua apresentação fisionômica. Os mesmos belos traços, mas um pouco mais de gravidade nos olhos infinitamente sonhadores. Descalço, o manto opalino, cabelos repartidos ao meio, barba bipartida, voz sonora, com harmoniosas modulações, dotada de possante convicção, caminhava ele por entre a turba de admiradores, curiosos, doentes e discípulos:

"Buscai o reino de Deus e sua Justiça, e tudo o mais vos será dado de acréscimo" — repetia sempre.

Suas palavras, a meu ver, espargiam o veneno da desobediência ao código de Moisés. Com os poderes cabalísticos que todos os nazireus pareciam possuir, prodigalizava ele curas espantosas, milagres esses que eu acreditava serem provas irrefutáveis de conluio com Belzebu.

Com freqüência recordava aos ouvintes que a sua passagem pelo mundo seria rápida, que meditassem nas suas palavras pois era depositário de grande mandato, da celeste promessa do derrame do espírito sobre a carne, a fim de que todos pudessem profetizar e testemunhar a realidade do mundo espiritual. Declarou que deixaria na Terra, para sempre, a prova da sua passagem, tanto pelas obras como pelos ensinos, e acima de tudo pelo Consolador, que mandaria para representá-lo e ficar conosco, quando fosse sacrificado pelos homens. Vi-o dizer, várias vezes, aquilo que os livros não registram, de serem todos os homens iguais perante as leis que regem o universo. Muitas e belíssimas coisas disse ele ainda, que os livros não consignam mas que, a seu tempo, virão a ser conhecidas. Dotado de fascinadora eloqüência, vi-o arrulhar como pomba e bramir como leão, chorar com o povo e enfrentar sobranceiro o orgulho de uns e a prepotência de outros. Vi-o arrastar pelas estradas poeirentas em fora, multidões e multidões, quer da carne, quer de gente de outros planos da vida. Vi, acreditem, o Cristo dentro e fora dos quadros físicos.

Acompanhei, como comprometido, ao martírio da cruz! Meu primo, padre fanático e cruel, tinha por certo que liquidar aquele perturbador da ordem, era dever sagrado a cumprir. As vibrações da ignorância e do egoísmo, do mal enfim, excitadas desde o início da missão renovadora do Mestre, tinham atingido o paroxismo! A conturbação, senti-o mui bem, fazia fremir a atmosfera da Terra. O mundo e tudo o que era do mundo repelia com violência aquele que lhe falava do espírito.

O homem materialista esquece as faculdades superiores de que é dotado e despreza os prazeres sublimes da alma, empenhado em satisfazer os do corpo. Um dia chegará, porém, em que as dores e desilusões o levarão a procurar uma felicidade mais durável e ele compreenderá e aceitará o que antes rejeitava.

Cristo a todos veio apressar esse dia. Pregando e exemplificando a superioridade do espiritualismo, ele nos leva a pensar nas verdades que revelou e a converter-nos ao Bem mais depressa.

Revendo hoje a cena culminante do Calvário, percebo, graças ao duplo poder de penetração deste aparelho, as falanges trevosas dos dois planos exultando de ódio e alegria com a morte do Justo. Encarnados e desencarnados, identificados pelos mesmos sentimentos, vibravam de gozo com a derrota aparente do Cristo. As mentes ensombradas excitavam-se uma à outra, ensejando os maiores crimes. Focalizei os dois ladrões e vi que eles vociferavam e maldiziam, sendo errônea a lenda do bom ladrão! É invenção humana, assim como muita coisa mais, que é tida por verdade provada, ou como verdade admitida. Pareceu-me ter visto dois vultos deslumbrantes de luz, amparando o moribundo e por fim conduzindo-o, por entre legiões de legiões de seres alegríssimos. Vi que se formou então uma nítida separação entre o que ia mais para cima e o que ficava embaixo, ao rés do chão!

Vi, saiba quem quiser saber, o que estou relatando e aquilo que não quero relatar. Basta isso que aí fica. Não posso — porque não é possível — com o meu pouco, salvar os meus irmãos terrenos, mesmo porque a libertação de cada um há de ser resultado do esforço próprio e só virá por obras. Todos deverão aliviar a sua carga de defeitos, para poder librar-se aos ares. Cada imperfeição eliminada é mais um grilhão de que nos desprendemos. Atos, palavras, pensamentos incorretos são bolas de ferro a reter-nos no solo. Milhares de pessoas têm escrito sobre o drama do Calvário. Disseram o que entenderam dizer, baseando-se no que ouviram contar. Em conseqüência, muitos erros passam por acertos, mas não prejudicam nem alteram o fundamental, contido no Evangelho. Também pedi para contar alguma coisa, por mim mesmo vivida, como parte daquele drama. Procurei entravar a missão do Cristo, resultando ficar ligado à mesma, pois não há ato nem pensamento que não tenha suas resultantes. Todavia, os obstáculos opostos pelos homens já estavam previstos e a missão do Santo cumpriu-se. Trouxe ele, assim, para a praça aquilo que era ocultamente praticado pelos grandes mestres. Foi o Cristo quem vazou aos homens um batismo em Revelação, sem as características de cor, credo ou fronteiras. Foi o Cristo quem fundiu todos os ensinos num só: o Amor; todos os deuses num só: o Pai; todos os homens num só: o Filho.

ANTÔNIO NA BERLINDA

Foi o Cristo quem demonstrou inteligentemente aos homens o sentido do versículo bíblico que diz: "Vós sois deuses". Fê-lo exibindo os poderes de fato desdobrados. Todo homem é em si portador de um Cristo interno, o qual deve fazer resplandecer e nessa refulgência alçar-se aos páramos do Supremo Estado, onde não mais poderá ser atingido pelas maldades, que terão deixado de exercer sua influência sobre ele. Jesus disse: vós também podereis fazer isto que eu faço e mesmo mais, convidando-nos assim a desenvolver os referidos poderes latentes, hoje chamados mediunidades.

Sim. Na mensagem do Cristo todas as mensagens estão inclusas, as passadas e as futuras. Porque o Evangelho é a Vida em função, em todos os sentidos. Seus capítulos ir-se-ão desdobrando, suas sentenças distendendo-se, seus profundos sentidos irão penetrando cérebros e consciências, sob o manto esclarecedor do mediunismo bem cultivado à luz do Amor. O Consolador, prometido por Jesus, ou seja o espiritismo, que nada mais é que o cristianismo em sua pureza e beleza originais, é o informante eterno ao dispor do homem.

Ao cabo de pouco, quando o meu suor de espírito me banhava todo, despertei para o estado consciente. Antônio, então, entre medroso e confiante, balbuciou:

É a minha vez?...

O mentor principal disse-lhe, benévolo:

Por ora não, irmão Antônio. Terá que passar ainda outra vez pela carne, pelo cadinho redentor e evolutivo, antes de enfrentar essa visão retrospectiva. O seu estado não permite ainda que entre no gozo de tal conhecimento, pois saber é sempre um prazer, principalmente quando se sabe que quase tudo está desfeito, por meio de atos meritórios praticados posteriormente. Você viu o primo de Ambrósio, aquele clérigo fanático, que tanto tomou parte no tremendo drama?

Vi, sim senhor. Mas vi somente como quem vê num teatro...

Pois eu te afirmo, pelo que sei da história de ambos, que da próxima vez que vier da carne, se bem se desempenhar por lá, este aparelho estará ao seu dispor para entrar no conhecimento vivo daquela encarnação, assim como Ambrósio viveu e reviveu hoje o dele. Porque foi você quem viveu aquela personalidade... Não se assuste, porém, com essa informação, por já estar quase tudo pago e resgatado. Falta um nonada, apenas, para um grande passo...

Ora, mesmo conturbado mentalmente, não podia ouvir falar em boas ações praticadas, sem me lembrar de certos fatos da última encarnação, a pesarem no quadro das circunstâncias gerais e a influenciarem desagradavelmente no meu estado, onde poderia reinar desejável paz de espírito. Tínhamos, bem nos lembrávamos, procedido mal para com os nossos fregueses, embora sem grave prejuízo para eles, em vista da fragilidade do suborno por nós posto em circulação. Lesamos muito, lesamos pouco, em face do Tribunal da Consciência? Eu sentia que havia errado e que o peso do erro ia como me achatando, comprimindo, aterrorizando! E foi nessa hora que uma angústia invencível me invadiu, obrigando-me a reclamar explicação da parte daqueles benévolos instrutores.

Foi em pranto que me volvi ao instrutor chefe para lhe falar. Não pude fazê-lo, é claro, tão emocionado estava. Ele compreendeu e dirigiu-me palavras de consolo. Não negou que eu tinha errado bastante, enchendo o farnel de responsabilidade com muitos agravos. Porém, disse: você também fez boas coisas; foi solidário com obras de alcance social, auxiliou na construção de hospitais, abrigos, deu esmolas bem precisadas, criou dois filhos alheios, etc.

Passou-me a mão pela mente, levantou-me o semblante, acrescentando em seguida, plenamente consciente da realidade que defronta cada criatura:

Ambrósio, ninguém nasce perfeito. A evolução é lenta e laboriosa para todos. Não se deixe aniquilar pela impressão da própria inferioridade. Mais culpa carreiam aqueles que absolvem faltas alheias e ensinam de modo tão frouxo. Você não era tão responsável quanto hoje lhe parece, porque o "quantum" dos seus conhecimentos era e é relativamente baixo, em matéria de leis e de religião. E como no passado cometeu falta bem mais grave, o que realizou na última encarnação já representa um progresso, que é levado em conta. Outro, no seu estado, mas contando com mais vantagens e precedentes mais favoráveis, não teria recebido tão depressa o acolhimento que você está estranhando. Terá tempo para desfazer-se desse peso, bem como para alar-se aos empíreos lugares, às mais puras regiões.

Encarou-me com os seus olhos lúcidos, com a força da sua personalidade possante e sorrindo confidenciou, colocando-se modestamente no mesmo nível que eu:

Também tenho muito por liquidar ainda... Vislumbro uma volta à densidade da matéria, para, em resgatando faltas e conquistando méritos, poder elevar-me àquelas regiões de que falamos... Todos nós, aqui, somos ainda grandes devedores... E como vê, não nos pede o Deus Interior, por meio dos Seus agentes orientadores, e distribuidores de serviços, uma reforma pronta e radical, uma total e imediata emancipação. Teremos sempre tempo, desde que não cometamos faltas pronunciadamente cruéis, crimes sérios contra as leis de Harmonia Universal.

Enxuguei o meu pranto, sentindo-me como que mil quilos mais leve. Observei que Antônio estava aflito, ensimesmado, e julguei que fosse devido aos mesmos fatos. Contudo, não me parecia estar ele sentindo a mesma comoção que eu, depois de passar por aquele crivo impressionante, por aquela revisão potente.

Havia-me tornado muito mais sensível, delicado. Os homens e as coisas apareciam-me sob novos prismas, inspirando-me simpatia. Fisicamente a mudança não era menor. As pernas fraquejavam-me. Uma fraqueza tremenda invadia-me todo, atingindo, a meu ver, o próprio espírito, o mais profundo do meu ser, tal a sensação aguda da pressão moral. Estava refeito daquela ânsia de pranto, mas a debilidade me obrigava quase a ter de reclamar um leito. O instrutor principal notou isso e fez-me o mais favorável convite que no momento seria imaginável:

Desçamos um pouco na escala hierárquica dos planos erráticos; vamos ao lugar que virá a ser o de sua moradia. Lá tudo está pronto para recebê-lo, com um bom leito a aguardá-lo... Vamos...

Num segundo, para lá nos havíamos dirigido. Pareceu-me que tudo mudou instantaneamente. Dois leitos em uma sala ampla, onde vasta biblioteca também figurava.

Franqueando-nos o aposento agradável, o mentor esclareceu em tom de despedida:

Fiquem à vontade... Depois do sono voltarei para lhes dizer alguma coisa mais. Não vindo eu, procurem Manoel, que é também morador deste prédio.

Manoel era um daqueles espíritos bons, o primeiro amigo que nos acatara, grande trabalhador no grupo espiritista que funcionava na casa pobre de Jasmim, alma lustral a animar o corpo de ébano, coração amante a desgastar-se pelos semelhantes.

1 Vide — "Um Médium de Transportes" e "A Caminho do Céu" (do mesmo autor)


AS MARGENS DO MAR MORTO adobe



A CAMINHO DO CÉU adobe


UM MÉDIUM DE TRANSPORTES adobe










Nenhum comentário:

DIVINISMO

UNIÃO DIVINISTA


English Spanish France Italy German Japan Chine

Boletins do Princípio Sagrado, Deus ou Pai Divino

Titulos da Semana








Publicações

EVANGELHO ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS

Seguidores

Pesquisar o blog

Vídeos Pai Divino



12 Vídeos

A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

Total de visualizações de página

Visitas

UNIÃO DIVINISTA - Rua Pedro Doll, 549

Header image
UM DEUS, UMA VERDADE, UMA DOUTRINA!
"TODA FAMÍLIA É SAGRADA!"