“Caríssimos, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque muitos são os falsos profetas que se levantaram no mundo” - João, I Carta, cap. 4.
Deus tudo faz por leis e por leis a tudo rege; quem não aprende a respeitar a Lógica dos Fatos, por certo comete tremendos erros, ainda que viva envolto em pseudo adorações, ainda que se transforme numa fábrica de malfadadas e capciosas ações de graças.
Deixar de lado o cultivo da Lei de Deus e blasfemar do Batismo de Revelação, tais foram os tristes caminhos de erro e de prevaricação em que os cleros mercenários meteram a humanidade. Para substituir aqueles dois supremos deveres, inventaram as famigeradas e capciosas ações de graças, verdadeiros simulacrismos, com os quais, cinicamente, se impuseram às gentes, fazendo seguir caminhos de erro e de atraso.
Jesus muito acusou o clero levita, por inventar tais simulações, com as quais pretendia desculpar as transgressões à Lei de Deus. No entretanto, mais tarde, a partir de Constantino, fundador do catolicismo, tudo piorou de muito, pois aconteceu o que Pedro previra: o cão volveu ao seu vômito e a porca lavada de novo se revolveu no lodaçal!
E começou assim, a procissão dos séculos de ignorâncias, erros e crimes, tudo praticado em nome de Deus, da Verdade, do Cristo e dos primeiros vultos do Caminho do Senhor.
De cem anos para cá, com a reposição das coisas no lugar, com a volta do Pentecoste ao seio da humanidade, necessário se faz observar o texto transcrito, porque a Terra continua a se encher de médiuns ou profetas. E como não se fala em médiuns ou profetas sem falar em anjos, espíritos e almas, comunicantes, cumpre alertar para o devido discernimento.
Como Jesus veio batizar em santos espíritos, ou espíritos mensageiros, é fácil compreender que aos espíritos ignorantes e errados cumpre doutriná-los. Porque Deus é Senhor de tudo e de todos, não havendo para Ele exceção de encarnados ou desencarnados. Todos se encontram em processo evolutivo, continuando pois as obrigações de aprendizados e de trabalhos, na encarnação ou fora dela, para efeito de realização do Cristo Interno, segundo a Divina Modelagem do Cristo Externo, que foi e é Jesus.
Extraído do Livro Apocalíptico: