Capítulo
VIII
As
criaturas de maior porte hierárquico, por isso mesmo impressionam
aos de menor evolução. Atraem, porque a superioridade não contém
um sentido de orgulho ou de ostentação, mas sim de simpatia e de
benéfica absorvência. É muito humano no sentido terreno, dizer que
os grandes espíritos se diminuem, para não ferir ou acanhar aos que
lhe estão abaixo na escala dos valores espirituais. É falso, é
contraproducente e é de má estratégia, pois o Reino de Deus deve
ser exposto pelos Seus filhos mais capazes, e isso tem que ser feito,
em tom de convite, em termos de modelagem e de imitação. A
verdadeira superioridade é reflexo do Céu e para o Céu atrai ou
encaminha. E eu jamais soube de um espírito, dos planos inferiores,
que vendo e gozando a companhia de um superior, ou até mesmo muito
superior, que com isso se tornasse complexado ou ofendido. Pelo
contrário, o que acontece com todos, é o sentido de convite ao
crescimento em termos de Verdade, Amor e Virtude, pois só assim a
tanto se chega, e para chegar todos fomos emanados.
Quando
aqueles irmãos que por ali se encontravam viram a caravana que
acompanhava minha mãe, foram se aproximando, curiosos e
observadores. E minha mãe fez sinal a todos, para que se
aproximassem e falassem, como quisessem e soubessem. E foi
interessante, porque os poucos que tiveram coragem de falar, pediram
atenções e explicações, com ares de quem se vê com seus direitos
esquecidos. Isto é, sempre a mesma cantilena: Deus ou alguém por
Ele, responsável pelo mal dos que não fizeram o Bem!
Ela
deu-lhes atenção, mandou que ficassem perto, um por um, e depois de
ouvir uma trintena deles, disse-lhes assim:
– Meus
queridos irmãos, todos nós arrastamos conosco as cargas do passado,
a nossa própria história, em bens e males. É evidente que, pelos
bens levados a cabo, não é que estamos vivendo em planos
inferiores. Se assim fosse, poderíamos julgar em erro a Justiça
Divina.
Fez
uma pausa longa, olhou bem ao redor, sentiu que todos compreenderam,
e com infinita ponderação convidou-os:
– Queridos,
vamos compreender que a Luz e a Glória de nossos Altos Chefes e
Administradores surtem de dentro deles para fora, não são favores
de Deus, pois em Deus não existem particularidades. Vamos tratar de
viver para a Bondade e para a Honestidade, entre nós irmãos, pois
foi assim que outros pequeninos se fizeram grandes. Vamos deixar de
olhar muito para fora, reclamando direitos, e vamos entrar para
dentro de nós mesmos, a fim de estudar onde estão os nossos pontos
fracos, onde se encontram as nossas deficiências, para as combater
com afinco.
Dentre
eles avançou um irmão de porte físico ou perispirital majestoso,
com barbas muito bem cuidadas e vestes clericais também, que lhe
pediu:
– Deixo,
bondosa irmã, em suas mãos, o meu pedido: queria visitar a Terra
Santa, pelo menos uma vez mais, antes de ter que rumar para qualquer
atividade, aqui ou em outro departamento.
E
foi esse pedido que, dias depois, sendo atendido, levou-nos à
Palestina. E foi a minha primeira viagem à crosta, bem poucos dias
depois da minha desencarnação. Foi para mim um presente do Céu,
porque eu nunca sonhara, em minha vida carnal, que um dia poderia ver
a terra sobre a qual Jesus peregrinara, aquelas terras fisicamente
miseráveis, e que deram ao mundo as maiores semeaduras e colheitas
espirituais, pois ali semearam os Patriarcas, Moisés e os Profetas,
para Jesus colher o que colheu, e fazer, de Sua parte, por Sua vez, a
semeadura que todos os milênios porvindouros hão de colher, até a
consumação evolutiva do planeta.
Foi
imensamente gloriosa a viagem, porque o Céu cedeu a bons pedidos, e
almas de grande porte hierárquico vieram, formando na comitiva.
Embora adensados em seus revestimentos perispiritais e radiantes,
mantinham aquela magnitude que é a característica dos grandes de
fato, porque grandes por dentro e não por fora, como acontece com os
fantoches do mundo, com os petulantes que se acreditam donos de
doutrinas, religiões e, portanto, metidos a juízes e fiscais de
seus irmãos.
É
um gozo para o espírito estar em contato com tamanhas simplicidades,
bem assim como ter a certeza de que, mais cedo ou mais tarde, também
por essas alturas planaremos, e muito mais, como eles afirmam, porque
todos somos Cristos ou Unos em elaboração.
Sobre
a Palestina a comitiva parou, e o maior em hierarquia e em
simplicidade falou a todos:
– Lembrem-se,
irmãos, de que estamos diante de um cenário terrestre
historicamente muito falado, porém espiritualmente muito marcado,
como lugar de martírios e de expiações atrozes. Para nós,
observando os fatos de cima para baixo e não de baixo para cima,
encarecemos as remotas etapas da humanidade terrestre, onde
repontaram almas de raro esplendor, desde muito antes do período
Búdico-Védico, e atravessando os ciclos Zoroastrinos, Herméticos e
Patriarcais de antes do grande cataclismo, vieram dar nos posteriores
Patriarcas, em Moisés, nos Juízes, nos Profetas, em Orfeu e
Pitágoras, para culminar com Aquele cujo Reino de Verdade, Amor e
Virtude, nunca passará, porque assim como o Código de Conduta não
poderá jamais passar, também a Divina Modelagem não passará.
Fez
uma breve pausa e concluiu o seu aviso:
– Não
se esqueçam, também, de que estas poucas Realidades Básicas
constituem a Matriz Doutrinária: O Emanador e a Emanação, o
Espírito e a Matéria, as Leis Regentes do Cosmo, a Lei Moral
Regente da Emanação Anímica, a Divina Modelagem do Espírito Uno e
o Sagrado Ministério da Revelação que Adverte, Ilustra e Consola.
Houve
nas alturas um som profundo, como eu não seria jamais capaz de
descrever, e ficando todos nós a observar o que seria e de onde
partiria, fomos notando a formação de um Sol Divino, direi de uma
concentração de Divinas Luzes, e que aos poucos foi tomando a forma
de um imenso ajuntamento de seres gloriosos, que vinham lentamente na
nossa direção. E quando chegaram perto de nós, do centro daquela
maravilhosa parada celestial, um Divino Foco destacou-se, formando um
Olho de Luz ainda mais Divina, que ganhava expansão, que crescia e
tomava o tamanho do Infinito, envolvia tudo e de modo como eu não
sei explicar. Depois, o Olho Divino tornou a ficar como era no
começo, e de dentro d’Ele saíram primeiramente os olhos de Jesus
Cristo, depois a cabeça maravilhosa, depois formando-se para baixo,
até ficar completo. E foi então descendo, vindo bem para junto de
nós, tal e qual como quando viveu encarnado, um Divino Homem, todo
candura e simplicidade, todo ternura e gravidade.
A
impressão que causava era tremendíssima, mas a irmandade que
irradiava era um convite ao Seio Divino, que Ele simplesmente
representava e representa, e isso nos comunicava o direito de chegar
junto d’Ele, falar, perguntar, tocar nas Suas vestes, que eram como
as que vestiu na maioria dos dias, uma túnica opalina e um manto
carmesim.
E
foi no seio daquela festa celestial que descemos ao chão do local em
que o Divino Molde nascera, para ali ouvir palavras Suas, palavras
que, ao se reportarem a Maria, fizeram nossos olhos se encherem de
lágrimas escaldantes, porque a Senhora Eleita chegou-se, em
companhia de tantas outras mulheres gloriosas, que eu quero chamar de
Marias, em sinal de reverência à Mãe Maior e a todas as mães do
Infinito e da Eternidade, esses Anjos Guardiães de seus filhos, dos
filhos de Deus que elas, também filhas d’Ele, com elevação de
ternura tanto sabem cuidar.
E a
caravana celestial crescia, aumentava, porque de todos os lados
vinham se achegando legiões de almas, algumas brilhantes, outras
menos brilhantes, porém todos maravilhados, ansiosos, frementes,
lagrimosos até o êxtase. E marchamos ao local do batismo de Jesus,
e ouvimos a fala que ali houve, sobre ser Ele o Celeste Modelo e
derramador do Espírito sobre toda a carne. Não foi apenas o que
deixaram os compiladores, foi mais o que disse o Céu, por um Seu
Mensageiro, para indicar o Cristo encarnado entre os homens.
Chegou-se João Batista, e foi de estremecer o que aconteceu, quando
se abraçaram, porque houve um verdadeiro dilúvio de Luz Divina.
Fomos
dali ao Tabor, ao local da Transfiguração, e vimos um espetáculo
glorioso e interessante, porque João Batista transformou-se nos
três, Moisés, Elias e ele mesmo. Era três e era um, e com a
chegada ou apresentação de João Evangelista, Pedro e Tiago Menor,
completou-se o quadro glorioso. Era um oceano de maravilhas
celestiais, e rumamos para o Monte das Oliveiras, o local do Sermão
da Montanha, e ouvimos, como que brotando das entranhas da Terra,
aquelas sentenças imortais.
Dali
fomos ao local da Última Ceia, e revimos tudo de modo bem diferente,
pois a mesa não era como agora as temos, mas uma tábua posta no
chão e coberta com uma toalha de tom róseo, e as conversas foram
ouvidas, e o pão e o vinho repartidos, mas com palavras bem
diferentes, pois Jesus mandou comer do mesmo pão e beber do mesmo
vinho, em Sua memória e em sinal de fraternidade, nada mais.
Fomos
a seguir ao Calvário, e houve um constrangimento terrificante, fato
que comoveu tanto a Grande Mãe e suas maravilhosas companheiras, e
os poucos homens discípulos e amigos, que Jesus passou de leve a mão
divinal pela frente, e tudo desapareceu como que por encanto. Maria
abraçou o seu querido filho, com tamanha ternura e banhada em
lágrimas, que todos ficamos entregues a momentos de tortura e de
alegria, um misto de Céu e de dor, coisa que se não pode descrever.
E a
caravana celestial rumou para o Túmulo Vazio, e vimos a maravilhosa
ação dos Altos Mensageiros, coletando ectoplasma e fluidos
ambientais, principalmente elementos extraídos de vegetais, e
adensando e formando membros, deslocaram a tampa e ficaram olhando
para o corpo, que se via envolto em dois lençóis, um apanhando de
preferência a parte superior do corpo, e o outro a parte inferior. E
quando três deles olharam para o Alto, fendeu-se o Céu e um Sol
Divino desceu, e do seu seio surgiu aos poucos a figura de Jesus,
todo Luz e Glória. Ele entrou assim no corpo, todo Luz e Glória, e
vimos uma parte transformar-se em vapores e gases, e depois em luzes
de tons azuis, solferinos e avermelhados, para logo mais tudo se
mostrar apenas como Jesus era, um Sol Divino a irradiar Verdade, Amor
e Virtude.
Quando
Jesus subiu um pouco acima, vimos a coisa mais brilhante e gloriosa,
a formação dos Escalões Imediatos, o comparecimento dos Grandes
Iniciados e Instrutores, tudo formando uma Corte Divina, tendo ao
centro o Modelo Divino, que com o Seu esplendor atingia tudo no
planeta, para baixo e para cima, a crosta e os interiores, e os
exteriores ou faixas cada vez mais brilhantes e gloriosas.
Fomos
por fim ao local do Pentecostes, da Generalização da Revelação.
Vimos um acontecimento que começou com a comunicação de alguns
Espíritos Santos ou Mensageiros, e que foi aumentando, até atingir
amplidão apreciável. Vimos como que um quadro dividido em quadros,
com os seguidores de Jesus viajando pelos diferentes lugares, falando
e impondo as mãos, fazendo comunicar espíritos que davam testemunho
de Jesus, que curavam e consolavam os presentes.
Depois
vimos Roma, os sete montes, os dois dragões e as duas bestas, e com
isso o massacre do Batismo de Espírito e o levantamento de
idolatrias, comércios de formalismos, sangueiras inquisitoriais,
políticas hediondas, trevas, muitas trevas e muitos horrores, até
que um manto cor de chumbo foi cobrindo a paisagem terrestre, foi
preparando campo a brutalismos e trágicos acontecimentos vindouros.
Quando
tudo aquilo sumiu, e pudemos ver de novo o local onde estávamos,
Jesus estava bastante acima e afastado lateralmente, de mãos dadas
com Moisés, tendo ao redor multidões celestiais. E Sua palavra
ecoou, dizendo:
– Depois
de tudo isso, que bem avisamos aconteceria, importava que os tempos
fossem cumpridos e que a hora da reposição das coisas no lugar
chegasse. Como a Lei é impassável, como a minha Modelagem é
impassável, tudo se resumia em repor no lugar o Batismo de Espírito,
a Revelação Generalizada. Para isso, Elias reencarnaria e
arrastaria consigo as Legiões Mensageiras, e como seria a renovação
da Doutrina do Espírito da Verdade, teria que ter o nome de
Espiritismo.
Relanceou
os olhares meigos e penetrantes sobre as multidões que O ouviam, e
concluiu:
– Cristianismo
é Verdade, Amor e Revelação. A Verdade vaza-se pela Lei, porque
através dela o Pai fala por Si mesmo; o Amor fala por mim, porque
vos amei a custa de todos os sacrifícios; e a Revelação será
instrumento de advertência, ilustração e consolo, assim como vos
prometi que seria.
Houve
um sinal na imensidão de Luzes e Glórias e Jesus, levantando a
cabeça, recebeu um jato de Luz Divina impossível de ser descrito, e
atendendo ao Seu chamado, primeiro envolveu a todos com o Seu amoroso
olhar, depois deixou Moisés tomar o lugar dos dois, e, tendo havido
um como relâmpago que inundou a Terra e os Céus de brilhantíssimos
dardos de Luz Divina, daquela Luz acima de todas as cogitações, foi
subindo, subindo, e com a subida transformando-Se num Sol Divino, até
sumir naquele Infinito de Luzes e Glórias.
Havia
lágrimas em todos os olhos, divinas lágrimas, e como tudo aquilo
forçava a não tirar os olhos do Infinito Glorioso, eis que do
Infinito foi surgindo o Olho Divino, aquela Divina Manifestação do
Princípio Sagrado, e tudo e todos baixamos os olhos em sinal de
reverência. Recebemos, ou cada qual recebeu, segundo suas
possibilidades de assimilação, alguma coisa de celestial e
indefinível graça, e até mesmo palavras ou manifestações
inteligentes, e estas diziam que Ele é o Senhor Total, o Interior e
o Exterior, o Emanador e a Emanação, e que as Suas Glórias e
Poderes estão ao dispor de todos os Seus filhos, e que pelos seus
esforços individuais a isso devem chegar. Creio que todos ouvimos, e
perfeitamente, quando Ele disse que é Onipresente, Onisciente e
Onipotente, e que assim age através de Suas leis Eternas, Perfeitas
e Imutáveis, tomando características de manifestação
individualizada, onde e quando quiser, através de Seus filhos Unos
ou Verbos.
E
quando, com os olhos ardentes, queimando como tocados pelo Fogo
Divino, acreditamos que tudo se apagaria naquele Divino Oceano de
Luzes e Glórias, vimos que o Olho Divino cresceu, tomou conta do
Infinito, penetrou tudo e todos, e com isso aconteceu o que pareceria
impossível, porque de dentro d’Ele, que estava dentro e fora de
tudo e de todos, os Seus filhos Verbos foram saindo, enchendo o
Infinito, formando uma Corte Crística que comandava mundos e
humanidades. Eles estavam juntinho a nós, divinamente simples,
meigos, potentes e gloriosos, sorrindo e dizendo que em princípio
todos somos iguais, tendo a mesma Origem e devendo atingir o mesmo
glorioso fim.
Depois
todos envolveram, ou assim me pareceu, a Moisés, e davam-lhe
cumprimentos. Eu sei que assim foi, e digo que assim me pareceu,
porque era um Infinito de Luzes e Glórias, Cristos e criaturas já
altamente divinizadas, que não sei como poderiam estar naquele
lugar. Assim como nós víamos, parece que sem ser pelos olhos, assim
também tudo aquilo de multidões cabiam, movimentavam e festejavam o
glorioso acontecimento, sem haver aperto ou limitações.
Ao
cabo de momentos, o Céu pareceu subir, e a Corte Crística subiu ou
foi para os planos intermundos, e Moisés ficou naquele lugar de
comando, brilhante como um Sol Divino, ou como diz o Apocalipse,
semelhante ao Filho do homem, para guiar tudo com vara de ferro, ou
com mais rigor de Justiça, em virtude da maioridade da humanidade
terrestre, que será atingida depois do dilúvio de fogo e com a
separação entre cabritos e ovelhas.
Moisés,
depois daquela festividade celestial, reduziu-se e desceu até nós,
e com ele vinham multidões de imediatos, de trabalhadores de todos
os níveis hierárquicos. Vinham na frente Maria Maior e suas legiões
de companheiras de trabalho, Apóstolos e outros grandes espíritos,
e apesar da Divina Autoridade que Moisés representava e representa,
o sentimento de fraternidade era tal, que os corações de todos
pulsavam em um ritmo só. E Moisés disse, simplesmente:
– Quem
não estiver com a Lei, com o Cristo Modelo e com o Ministério dos
Santos Espíritos Mensageiros, não estará conosco; e quem não
estiver conosco, jamais estará com o Céu Interior Divinamente
Exposto.
Se
devo dizer que irradiava Amor, devo também dizer que irradiava
Justiça, e de modo tão vigoroso, que seu olhar nos fez estremecer
terrivelmente. Era como se Deus por seus olhos falasse, dando tudo e
pedindo fraternidade, apenas fraternidade, porém com um rigor tal,
como jamais em outros tempos o fora.
E
fazendo um sinal de despedida, atraiu a si Maria, as Marias,
multidões de outros trabalhadores, e partiu com aquelas legiões no
rumo dos planos superiores.
Tudo
findo, ainda tínhamos a Palestina diante de nós, pouco abaixo de
nós, e minha mãe, com a sua comitiva, vindo até mim, perguntou-me:
– Que
dizes, meu querido filho?
Caí
num pranto irrefreável, abraçado a ela, e nada disse.
Quando,
enxugando as lágrimas, deixei o seu colo, estava na nossa região e
tínhamos ao redor os componentes da comitiva. Eles queriam
agradecê-la, mas ela disse-lhes do seu próprio agradecimento, razão
por que não podia aceitar nada mais, visto que também recebera,
como jamais esperara receber, pois semelhante manifestação nunca
antes tivera por graça. Disse de maravilhas celestiais recebidas e
de inesquecíveis demonstrações da Divindade já havidas, mas nunca
em tal intensidade e significação. E com isso fomos, cada qual a
seu rumo, ou no rumo de seus afazeres. Eu rumei para a residência de
minha irmã Vicentina, fui meditar, fui reler páginas do Livro dos
Atos e do Apocalipse, referentes àqueles fatos vistos.