DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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sábado, 27 de abril de 2019

HERMES TRISMEGISTO


HERMES TRISMEGISTO

Hermes foi o Grande Iniciado que mais conseguiu saber sobre a Divina Essência Criadora, Sustentadora e Destinadora de tudo e de todos.(Evangelho Eterno)

Do livro “A Bíblia dos Espíritas”:

Ó alma cega! Arma-te com o facho dos Mistérios e tu descobrirás, na noite terrena o teu Duplo Luminoso, a tua Alma Celeste. Segue esse Guia Divino e que ele seja o teu Gênio - Porque ele contém a chave das tuas existências passadas e futuras.” - G. I.
Hermes fala, no Livro dos Mortos, à inteligência bruta do homem neófito, para que reconheça em si mesmo, no seu fundamento, uma Centelha Divina. Esta Centelha, avisa o Instrutor, é a mesma de sempre; é aquela que, um dia, por evolução, brilhará como jamais sol algum poderá brilhar.
Guia Celeste, Alma Divina, Centelha Divina, tudo é a mesma coisa.
Facho dos Mistérios é o mesmo que Excelsa Doutrina.
No Caminho do Senhor, nome da Doutrina do Senhor até Constantino corrompê-la, para inventar o catolicismo, a Ciência dos Mistérios passou a se chamar Doutrina da Verdade.
Quando Kardec foi fazer a Codificação, a Restauração Doutrinária, por ter sido a função missionária de Jesus o Batismo de Espírito, disseram os Espíritos Reveladores que o nome devia ser ESPIRITISMO.
Isto fica bem saliente, para ser anti-sectário, apenas verdadeiro, acima de religiosismos e conchavismos de homens.
O Espiritismo é Escola de Espiritualidade, nada tendo que ver com sectarismos quaisquer. Ensinará a amar a Deus em Espírito e Verdade, porque isso Deus é e deseja que Seus filhos venham a ser. Ensinará a usar tudo quanto seja mundos, formas e transições, sem os adorar, porque tudo quanto é matéria é apenas ferramenta de uso, nada mais. De modo geral e definitivo, a Doutrina que se fundamenta na Moral, no Amor e na Revelação, aponta ao filho de Deus o seu Templo Interior, onde as luzes do Amor e da Sabedoria, somente elas, realmente poderão iluminar para a eternidade.
Hermes também quer dizer Cristo ou Verbo Divino. Foram quatro os Hermes.

Segundo Schuré: Na Grécia, somente os templos masculinos e dóricos possuíam o segredo da ordem descendente das encarnações (que é simultânea à ordem ascendente das vidas: a involução produz e explica a evolução). Os templos jônios só a conheciam imperfeitamente. Toda a civilização grega era jônia, ficando tais conhecimentos obnubilados. Os seus grandes iniciados, de Orfeu a Pitágoras, de Pitágoras a Platão, todos pertencentes a essa ordem, reconhecem Hermes por seu mestre.

Procurar conhecer a vida de Hermes leva à dificuldade de levantar-se dados, já que muitos chegam a duvidar de sua existência, outros lhe dão caráter divino. Hermes Trismegisto é o nome de Hermes ou Thot em seu aspecto humano; Hermes, o aspecto divino, é mais que isso. Hermes Thot, misterioso e primeiro iniciador do Egito, tem seu nome relacionado com a primitiva miscigenação das raças branca e negra na Etiópia e Alto Egito.

Hermes é personagem da tradição grega, que tem em Thot o seu correspondente egípcio e, em Roma, Mercúrio. Hermes Thot-Aah, a Lua, tem como símbolo o lado brilhante da Lua, a que contém a sabedoria criadora. Outro símbolo para Hermes Thot, Sabedoria, é a serpente. Segundo Platão, foi Hermes quem descobriu os números, a geometria, a astronomia e as letras. Para os egípcios, foi ele quem revelou os hieróglifos.

Hermes Trismegisto significa três vezes grande, pois o tinham como rei, legislador e sacerdote. Sua época denomina-se “reino dos deuses”. São cerca de 42 os livros sobre ciências ocultas que lhe atribuem a autoria: o Caiballion, o Livro dos Mortos e a Tábua de Esmeralda são exemplos. (Existe uma versão dentro da tentativa do conhecimento do hermetismo que atribui a Hermes apenas a função sacerdotal e ritualística, não sendo uma pessoa, portanto, mas um papel desempenhado por homens).

A referência mais antiga à Tábua de Esmeralda data do século VIII (por Dyâbir Ibn Hayyan), mas sabe-se que Alberto Magno já a conhecia em versão latina, mas pelo estilo é datada como sendo anterior ao séc VII, e como o seu conteúdo está em perfeita harmonia com a tradição alquímica (ou hermética), os próprios alquimistas admitem que ela está realmente vinculada à origem daquela tradição.

O hermetismo em sentido estrito surgiu no final da época helenística, revivescendo um legado egípcio, compondo-se de um complexo de conhecimentos (astrologia, alquimia, magia) trazidos por Thot, sendo que ali a natureza é sempre encarada como manifestação do espírito.

No esoterismo, o hermetismo volta-se à esfera cósmica, por oposição à esfera divina (ou puramente espiritual), aonde ela conduz. Os aspectos espirituais da natureza, cosmos e matéria são considerados pontes que o homem deve atravessar para espiritualizar-se.

Seu campo de atuação é duplo: de um lado, busca elevar o homem ao conhecimento do divino por meio do conhecimento das leis naturais em que se expressa sutilmente uma intencionalidade divina. O preceito alquímico lege, lege, relege et invenies ("lê, lê, relê e encontrarás") refere-se menos aos livros do que à natureza mesma, considerada como uma criptografia divina. Decifrar essa criptografia permite "refazer" o homem, tanto na alma como no corpo. De outro lado, a tradição hermética crê que, assim fazendo, não beneficia apenas o homem, mas enobrece a natureza e a própria matéria, espiritualização do cosmos. (a transformação do chumbo em ouro designa esse enobrecimento da matéria e do homem).

Em publicações sobre Hermes, temos a seu respeito: “Hermes viu a totalidade das coisas, compreendeu-a e pôde revelá-la”; sempre falando de sua morte como a partida de um Deus.

O início da doutrina hermética é-nos dado pela descrição da visão de Hermes:

Um dia, após haver meditado sobre a origem das coisas, Hermes adormeceu. Um pesado torpor apoderou-se-lhe do corpo, mas à medida que aumentava o entorpecimento, o espírito subia nos espaços. Pareceu-lhe então que um ser imenso, sem forma definida, chamava-o pelo seu nome. Atemorizado, pergunta-lhe: “Quem és tu?”, e ouviu a resposta: “Osíris, a Inteligência Soberana. Posso revelar-lhe tudo. O que desejas?”; ao que respondeu: “Contemplar a origem dos seres, ó divino Osíris, e conhecer Deus.“

Foi, então, mostrado em visão tudo o que pedira: luzes, trevas, caos, rumores, o grito da luz, a eternidade. Abriu-se a visão espiritual, o fogo sagrado da palavra criadora e desfilaram diante dele os mundos e humanidades, a origem e o destino das centelhas divinas, e assim Hermes deixa para seus sucessores o legado do conhecimento do céu invisível, da luz de Osíris, do Deus oculto no universo, respirando nos seres, animando os globos, os corpos.

           Existem várias versões para a maneira pela qual A Tábua de Esmeralda teria sido descoberta. Uma delas, certamente uma lenda, diz que A Tábua de Esmeralda teria sido encontrada após o dilúvio em uma gruta rochosa, e que seu texto estaria gravado em caracteres fenícios em uma tábua de esmeralda; observemos que o próprio dilúvio tem lugar no simbolismo alquímico, como um símbolo para a fase da alquimia chamada Solutio, em que predomina o elemento água e tudo se dissolve nela. A água aparece também em outros sistemas como um símbolo para as emoções, que, quando em desarmonia, "dissolvem", por assim dizer, as estruturas psíquicas do ser; dentro deste contexto, sendo A Tábua de Esmeralda um texto que propõe, ainda que de forma velada, um caminho para a integração das partes em um todo, podemos ler isto como um indicativo para reintegrar as partes que foram alagadas e desintegradas, seja pelas águas, pelas emoções ou por qualquer outro fator de desintegração; isto é também válido para a própria reunificação do universo em uma coisa una;

Uma outra versão, provavelmente uma lenda também, diz que a Tábua de Esmeralda teria sido encontrada pelos soldados de Alexandre, o Grande, no interior da Grande Pirâmide de Gizé, e que esta seria o túmulo de seu autor, Hermes Trismegisto. Esta mesma lenda diz que o texto da Tábua de Esmeralda teria sido gravado pelo próprio Hermes com uma ponta de diamante sobre uma tábua de esmeralda, vindo, daí, o seu nome;

O Glossário Teosófico de Helena P. Blavatsky (Editora Ground) explica que A Tábua de Esmeralda "foi encontrada por Sarai (!), esposa de Abraão, no corpo morto de Hermes, e que assim o dizem os cabalistas cristãos e os maçons". Destaca que, "na Teosofia, considera-se isto uma alegoria" e indaga se "poderia significar que Sarai-Swati, esposa de Brahma, ou deusa da ciência e sabedoria secreta, encontrando ainda muito da sabedoria antiga latente no corpo morto da Humanidade fez reviver tal sabedoria, o que poderia ter levado ao renascimento das Ciências Ocultas, durante tanto tempo esquecidas em todo o mundo".
A TÁBUA DE ESMERALDA

"É verdade, sem engano, certo e muito verdadeiro; o que está embaixo é como o que está em cima e o que está em cima é como o que está embaixo; por tais coisas se fazem os milagres de uma coisa só;”

"Assim como todas as coisas são e procedem do Uno, pela mediação do Uno, assim todas as coisas nasceram desta coisa única, por adaptação”;

"O Sol é seu pai, a Lua sua mãe. O Vento trouxe-a em seu ventre. A Terra o alimenta e é o seu receptáculo”;

"O Pai de tudo, o Telesma universal está aqui”;

"A sua força permanece inteira quando se converte em terra”;

"Separarás a terra do fogo, o sutil do espesso, suavemente, com grande habilidade”;

"Sobe da Terra ao Céu e desce novamente à Terra e recebe a força das coisas superiores e das coisas inferiores;

"Por este meio obterás a glória do mundo e toda obscuridade se afastará de ti”;

"É a força forte de toda força, pois vencerá toda coisa sutil e penetrará toda coisa sólida”;

"Assim o mundo foi criado; disso sairão adaptações admiráveis cujo meio é dado aqui”;

"Por isso me chamam Hermes Trismegisto, porque possuo as três partes da sabedoria do mundo inteiro”;

"O que eu disse sobre a operação do Sol está completo."












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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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