BOLETINS DA SEMANA - 24/2019
A
DOUTRINA DE DEUS, DA LEI A SER VIVIDA, DAS GRAÇAS MEDIÚNICAS A
SEREM NOBREMENTE CULTIVADAS, E DOS EXEMPLOS DE JESUS DE COMO VIVER A
LEI E CULTIVAR AS GRAÇAS MEDIÚNICAS, É QUE CUMPRIRIA A JOÃO HUSS
OU KARDEC RESTAURAR, PARA MAIS TARDE VIR ENTREGAR O
EVANGELHO ETERNO,
PROMETIDO NO APOCALIPSE, 14, 6.
1
– Moisés entregou a Lei de Deus e o Primeiro Pentecostes, ou
Batismo de Dons da História, como devem ler no Livro de Números,
capítulo 11. Os filhos de Deus deveriam se guiar pela Lei Suprema e
a Consoladora Revelação, para evitar desvios comprometedores,
comércios de engodos ou simulações, ou fingimentos, etc.
2
– Infelizmente para a Humanidade, e como sempre aconteceu depois
dos ENSINOS e das GRAÇAS vindos de Deus, foram os rabinos ou padres,
ou religiosos profissionais, adulterando tudo, impondo aparências de
culto verdadeiro, etc.
3
– E Deus, como todos devem ler no Velho Testamento, através de
Profetas ou Médiuns, e Anjos ou Espíritos Mensageiros, prometeu a
vinda do Verbo Exemplar ou Messias, e um novo Pentecostes ou Derrame
de Dons para TODA A CARNE, aquilo que o Livro dos Atos dos Apóstolos
registra perfeitamente. Estudem bem os textos, porque antes de findar
o segundo milênio, terríveis abalos farão lembrá-los e vivê-los:
1
– EU
SOU O SENHOR TEU DEUS, NÃO HÁ OUTRO DEUS.
2
– NÃO
FARÁS IMAGENS QUAISQUER, PARA AS ADORAR.
3
– NÃO
PRONUNCIARÁS EM VÃO O NOME DE DEUS.
4
– TERÁS
UM DIA, NA SEMANA, PARA DESCANSO E RECOLHIMENTO.
5
– HONRARÁS
PAI E MÃE.
6
– NÃO
MATARÁS.
7
– NÃO
COMETERÁS ADULTÉRIO.
8
– NÃO
FURTARÁS.
9
– NÃO
DARÁS FALSO TESTEMUNHO.
10
– NÃO
DESEJARÁS O QUE É DO TEU PRÓXIMO.
O
VERBO AFIRMA A SOBERANIA DA LEI
“Vai
e vive a Lei.”
“Da
Lei nada passará, sem que tudo se cumpra.”
“Pecar
contra um mínimo Mandamento, é como pecar contra toda a Lei.”
“Meu
pai, minha mãe e meus irmãos, são os que ouvem a Lei e a
praticam.”
“Como
forem vossas obras, assim mesmo recebereis.”
“Apartai-vos
de mim, vós que obrais a iniquidade.”
“Não
sairás dali, até pagar o último ceitil.”
COMO
JESUS TRATOU OS PADRES?
“Ai
de vós, sacerdotes, escribas e fariseus hipócritas, que vos postais
nas portas do Templo da Verdade, não entrais e não permitis a
entrada aos que poderiam fazê-lo.”
“Ai
de vós, sacerdotes e fariseus hipócritas, pois as mulheres de má
vida e os afeminados estão na vossa frente a caminho do Céu.”
“Ai
de vós, que perseguistes e matastes os Profetas, pois mais um
matareis e por todos estes crimes respondereis.”
E
SOBRE O MEDIUNISMO INSTRUTIVO E CONSOLADOR
Resumo
dos Dons do Espírito Santo, pois nunca foi terça parte de Deus, nem
espírito comunicante, nem símbolo dos bons espíritos, mas sim
carismas ou mediunidades, por onde Anjos ou Espíritos Mensageiros
produzem maravilhas:
“Quem
dera que o Senhor desse o Seu Espírito Santo e que toda a carne
profetizasse” – Números, 11, 29.
“Derramarei
o Meu Espírito Santo sobre a tua semente, e a Minha Bênção sobre
a tua descendência” – Isaías, 44, 3.
“Derramarei
o Meu Espírito Santo sobre toda a carne, e vossos filhos e filhas
profetizarão, vossos velhos terão sonhos e vossos jovens terão
visões” – Joel, 2, 28.
“Porque
para vós é a promessa, e para quantos estiverem longe, quantos o
Senhor a si quiser chamar” – Atos, cap. 2.
“Porque
a um pelo Espírito Santo é dada a palavra de sabedoria, a outro de
ciência, a outro a fé, a outro o dom de curar, a outro a produção
de maravilhas, a outro a profecia, a outro o discernimento dos
espíritos, a outro as línguas diversas, e a outro as
interpretações” – I Ep. Coríntios, cap. 12.
“Caríssimos,
não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de
Deus, porque muitos já foram os falsos profetas que se levantaram no
mundo” – I Ep. de João, cap. 4.
“Deus
não é de mortos, mas de vivos, porque aqueles que forem dignos da
ressurreição, serão como os anjos do céu” – Mateus, cap. 22,
30.
“Testificando
também Deus com eles, por sinais, milagres, várias maravilhas, e
Dons do Espírito Santo, distribuídos por Sua Vontade” –
Hebreus, 2, 4.
“Antigamente,
em Israel, indo alguém consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos
ao vidente, porque ao profeta de hoje, se chamava então vidente” –
I Samuel, 9, 9.
“E
estes sinais seguirão aos que crerem: Expulsarão os demônios;
falarão novas línguas; manusearão serpentes; bebendo potagem
mortífera, não lhes fará mal; porão as mãos sobre os enfermos e
os curarão” – Marcos, 16, 17.
“Aquele
que pecar contra o Filho do homem será perdoado, mas aquele que
blasfemar contra o Espírito Santo será réu da Justiça Divina” –
Jesus em Lucas, 12, 10.
77
são os textos bíblicos que ensinam sobre os Dons do Espírito
Santo, Carismas ou veículos da comunicabilidade dos Anjos, que quer
dizer Espíritos Mensageiros de Deus.
A
Besta Apocalíptica ou romana em tudo foi, pelos séculos afora,
errando, blasfemando, conspurcando, pecando e fazendo pecar. Com a
Inquisição impôs crimes de todos os tamanhos.
As
PUNIÇÕES NECESSÁRIAS estão previstas em Mateus, capítulos 24 e
25, e no Apocalipse. E no Livro EVANGELHO
ETERNO E ORAÇÕES PRODIGIOSAS
tendes todos os avisos prometidos por Deus.
A
IDEIA E A PALAVRA DE JOÃO HUSS AO SÉCULO XX
Lenita
Miranda de Figueiredo
A
história da Civilização mostra que todas as épocas tiveram os
seus mártires das ideias. Desta vez deixamos de lado o presente para
dar um mergulho no fulcro de uma civilização torpe, imoral e
impiedosa que exterminava o brilho dos grandes pensadores nas
fogueiras e nas câmaras de tortura da Santa Inquisição.
Não
falaremos da Inquisição do século XX quando o Estado e não a
Igreja detinha o poder e as câmaras de tortura suplantavam toda a
parafernália instituída pela santa igreja.
No
século XI, Roma era uma fonte de burocracia onde transitavam
benefícios e cargos lucrativos. Tinha o poder de abençoar,
dispensar, absolver e distribuir indulgências mediante dinheiro.
Títulos de cardeal eram vendidos a bom preço. (Tais dados são
extraídos de “L’Inquisition”, obra do Padre Vancard que
estudou a Inquisição na Idade Média).
Pode-se
ler nas efemérides do Papado: “Sergio II criou publicamente em seu
palácio, o filho de sua amante; Estevão VII mandou desterrar,
esquartejar e lançar ao Tibre o cadáver de seu predecessor, o Papa
Formoso; João X subiu ao trono pelo prestígio e poder de sua amante
Teodora. João XII, Papa adúltero foi assassinado no leito da amante
por um marido ciumento; Alexandre VI, pai de César e Lucrécia
Borgia era célebre por suas infâmias; Clemente V, responsável pela
extinção da Ordem do Templo era amante da bela Bruinissens; João
XXII, de Avinhão concedia absolvições e dispensas, mediante
dinheiro. Mandou esfolar vivo e queimar na fogueira o bispo Giraud,
de Cahors; mandou torturar o bispo de Carcassona, sob a acusação de
tê-lo enfeitiçado. Em seu reinado foram queimados mais de dez mil
hereges. Ao morrer deixou em seus cofres uma fortuna imensa em
dinheiro e pedras preciosas”.
A
Santa Inquisição nos mostra como o tão decantado Santo Thomaz era
“bonzinho” e devemos a ele esta barbaridade: “O poder de
condenar à morte, sem injustiça, um homem, mesmo inocente, para
obedecer a Deus” (Suma I, II parte, questão 94, art. V) o que foi
aprovado pelo papa, por Santo Afonso de Ligório e por toda a
Inquisição.
A
história dos papas do século IX ao XIII é um escândalo, como já
vimos. João XII tinha 17 anos quando encheu Latrão de cortesãs;
Bonifácio VII deu sumiço, levando todo o tesouro da Igreja e ao
retornar mandou matar João XIV e jogá-lo no poço do Castelo de
Santo Ângelo. Bento IX, papa aos 12 anos levava uma vida devassa,
mas teve tempo de mandar envenenar o papa Clemente II. Esse papado,
horror da cristandade durou dois séculos enquanto papas exilados
entravam e saíam de Roma.
Não
se pode negar os erros que a Igreja cometeu: a condenação de
Galileu (E pur se muove...); de Giordano Bruno, Jacques Molay, Joana
D’Arc, Jean Huss, cátaros, templários, protestantes, judeus,
católicos, cruzada dos albigenses, noite de São Bartolomeu,
revogação do Édito de Nantes, etc.
Na
perseguição aos católicos de Béziers, o legado papal foi
inclemente: “Matem-nos a todos. Deus saberá como reconhecer os
seus”. E na véspera da noite de São Bartolomeu, Pio V, mais tarde
São Pio V enviava mensagem a Carlos IV: “Mate-os a todos, como
outrora fez Samuel com os amalecitas, por ordem de Jeovah”.
O
pobre Giordano Bruno que ousara considerar a pluralidade dos mundos
habitados, (o que era um assinte à Bíblia), foi preso durante seis
anos, sem livros e sem direito a escrever e sem visitas. Ficou mais
dois anos preso em Roma onde foi julgado pela Inquisição,
excomungado e entregue às autoridades seculares para ser punido com
a maior misericórdia possível e sem derramamento de sangue, fórmula
abominável com a qual a Inquisição tinha o hábito de dissimular a
condenação à fogueira. Foi assim que se inventaram máquinas
supliciadoras na Santa Inquisição: requintadas e infalíveis
segundo os princípios da Igreja: quebravam, massacravam, distendiam
músculos, trituravam, moíam o corpo humano, sem arrancar uma única
gota de sangue. Processo que mais tarde a Idade Moderna adotará com
igual requinte.
Incrível
como a Igreja Moderna persiste em permanecer disfarçadamente em seus
dogmas medievais, condenando as ideias livres, claras do Frei
Leonardo Boff, quando elas têm consonância com o desenvolvimento
sociológico, filosófico, religioso e científico do mundo moderno.
Os
teólogos vivem se justificando, citando o cap. XV, 6, de João que
diz: “Se alguém não tiver em mim, será lançado fora, como o
sarmento, e secará; depois será colhido e lançado ao fogo, onde
queima”, esquecendo-se que essa parábola se aplica somente à vida
espiritual no além. Apoiam-se os teólogos, ainda no “Deuteronômio,
XIII, 6 a 11, XVIII, 2 a 9, na qual Jeovah recomenda que se matem os
que quiserem se afastar da religião de Moisés ou os adoradores de
deuses estrangeiros.
Vê-se
pois que foi o espírito judaico da violência que guiou a Igreja de
Pedro, fazendo que contra isso se levantasse a Igreja de João que
pregava o amor, o conhecimento. A tal respeito, Bergson escreveu à
princesa de Polignac: “Devo confessar-vos que a intolerância
religiosa, o fanatismo religioso, o exclusivismo religioso vieram de
nossa Bíblia hebraica... Essas paixões terríveis não existiam
entre os gregos e entre os romanos”. É o que nos conta Paul Le
Cor, no “Evangelho Esotérico de São João”.
É
preciso entender que Cristo que veio proclamar a Lei da fraternidade
e do amor não poderia decretar a condenação à morte dos hereges.
Seus ensinamentos vão de encontro à Bíblia mosaica onde o Eterno
declara “que é preciso condenar à morte, matar a pedradas quem
falar em servir a outros deuses, mesmo se se tratar do próprio
irmão, do próprio filho ou da mulher bem amada”.
O
MARTÍRIO DE JOÃO HUSS
De
todos os crimes cometidos pela Santa Inquisição um dos que mais nos
comove e revolta é a condenação à morte de João Huss, porque ele
foi induzido à prestar declarações aos quatro poderes com a
promessa de um porco chamado Sigismundo, “de que nada de mal lhe
aconteceria, caso expusesse em público as suas ideias”. O porco
“dar-lhe-ia salvo conduto e a sua palavra imperial de que sua vida
não correria perigo, pois a espada do império velaria por ele”.
De
1414 a 1418 durou o Concílio no qual autoridades eclesiásticas
foram convocadas em Constanza para fazer calar homens como João
Huss. Três papas detinham na ocasião, o poder da Igreja: um
vagabundo espanhol representando Aragão, Catalunha e Valência, um
italiano neurótico e um alemão inclemente.
O
imperador Sigismundo assemelhava-se mais ao Kaiser do século XX e
presidia ao concílio, rodeado de pompa e poder. Em frente ao trono
guardado pelos quatro dignatários, um com a coroa sobre almofadas,
outro com o cetro, o seguinte com a espada e o último com o globo de
ouro, símbolo da grandeza universal, perfilavam-se os cardeais. De
vermelho, com seus chapéus escarlates de borlas pendentes peroravam
em latim e liam inacabados pergaminhos, acusando homens brilhantes
pelo seu “crime de pensar”.
Foi
nesse ambiente, na grande catedral gótica de Constanza, que João
Huss expôs suas ideias. E tão claro e brilhante foi que a seguir
estava preso no convento dos dominicanos, hoje o Insel Hotel, num
torreão com pequena janela aberta para o lago.
Esquecera-se
o imperador da palavra empenhada quando condenou João Huss à morte
na fogueira. Mandou retirá-lo certa manhã da cela, amarrá-lo,
vestir-lhe uma túnica, colocar-lhe sobre a cabeça uma mitra com
diabos e serpentes pintados e fê-lo empreender o caminho para o
arrabalde de Brulh, onde no mesmo lugar da fogueira se ergue hoje um
monumento coberto de inscrições em honra ao mártir. Quinhentos e
setenta anos depois pode-se comparar tal façanha com uma outra deste
século quando prenderam, amarraram e fizeram desfilar pelas ruas do
nordeste, com uma corda atada ao pescoço e puxado como um animal, em
trajes sumários, um político brasileiro. Como se pode observar,
pouca coisa mudou. Ainda podemos nos valer das palavras de Ovídio:
“Aqui (ainda) somos bárbaros”.
Olhos
azuis lacrimejantes pela fumaça, a barba loira, o coração
inocente, indagando a causa de tão tremenda injustiça, a saudade da
pátria distante. Foi assim que João Huss morreu, enquanto numa
fogueira ao lado, seu companheiro Jerônimo de Praga tinha a mesma
sorte.
Mas
foi para uma velhinha retardatária e ignorante que correu a colocar
sobre a fogueira um feixe de lenha – a meu ver, o símbolo de
imbecilidade humana – que João Huss disse suas últimas palavras:
“Oh sancta simplicitas!”.
Há
muitos Sigismundos circulando impunes por aí, enquanto muitos
Cristos foram aviltados, espoliados, açoitados, torturados e
carregaram sua cruz até o seu calvário erguido em pleno século XX.
E
é muito estranho que enquanto a igreja moderna parte para um
sacerdócio sedimentado em comunidades de base, exaltação dos
direitos humanos e toma posição direta e vigorosa ao lado do povo,
o Vaticano insiste em permanecer fechado em sua muralha feudal,
condenando Frei Leonardo Boff ao silêncio.
E
nos perguntamos o que seria de um frei que fala uma linguagem clara e
humana que atende às necessidades de uma coletividade moderna se ele
existisse no tempo da Santa Inquisição. – L.M.F.
(O
ex-padre Leterre, no livro JESUS E SUA DOUTRINA, revela o quanto de
erros, sujidades, sangueiras, imoralidades e depravações, enche a
vida da Besta Apocalíptica, que devia surgir e surgiu, em Roma, como
bem ficou previsto no capítulo 13, do Apocalipse. Foi no ano 313 que
a Besta foi inventada por Constantino Cloro I. Kardec foi
reencarnação de João Huss, e não terminou tudo quando devia,
porque de par com o que devia restaurar, também devia entregar o
EVANGELHO ETERNO, anunciado por Deus em Apocalipse, 14, 6.).
OSVALDO
POLIDORO
UNIÃO
DIVINISTA
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