A mais sublime concepção humana sobre Deus, o Princípio ou
Pai Divino, é o Divino Monismo – porque ensina que do UM tudo parte, no UM tudo
é e movimenta, e no seio do UM tudo atinge a finalidade.
Seria
horroroso ter de conceber um Deus antropomórfico, isolado de tudo e de todos,
tirando a falsamente chamada Criação de uma cartola de mágicos, ou por meio de
enigmas, mistérios, milagres, etc. Tudo isso já aconteceu em escala ampla,
ainda acontece em escala mínima, porém as inteligências lúcidas partem para o
Divino Monismo, a consciência da Unidade, a certeza de que Um Deus, Espírito e
Verdade, Onipresente, Onisciente e Onipotente, que através de Suas Leis
Regentes Fundamentais, oferece a Seus filhos, ou mais propriamente, centelhas
emanadas, todos os recursos íntimos, todos os ambientes para agir, todos os
elementos para colimar os objetivos.
O
Princípio ou Deus, o Cosmo ou a chamada Criação Material e a chamada Criação
Espiritual ou Anímica, eis o Mapa Diagramático que se oferece às inteligências
amantes da Sabedoria e do Amor, os mancais da própria Onipotência Divina, para
que, num processo de reversão, torná-las de novo conscientes da Divina
Participação, isto é, integração vibracional total com o Princípio ou Deus.
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No Livro dos Princípios, de Visa Veda;
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Na gigantesca Obra Hermética;
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No Sublime Cântico da Imortalidade, de
Crisna;
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No Velho Testamento, quando proclama o
VÓS SOIS DEUSES;
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Na boca divina de Jesus Cristo, quando
afirma que Deus é Espírito e Verdade, assim querendo que Seus filhos venham a
ser;
Em tudo isso, caros leitores, está
exposta a fundamental concepção Divino-Monista, aquela que surgindo em fugazes
lampejos através de inteligências raras, no curso dos Ciclos e das Eras, terá
de avançar e convencer todas as inteligências, transformando a Terra e sua
Humanidade na Jerusalém Celestial de que fala o Apocalipse.
Sim,
nada e nem ninguém é menos do que, de Deus ou do Princípio, parte e relação; e
assim sendo, se cada partícula fizer bem a sua parte, cumprir bem a sua missão,
tanto mais depressa reinará a felicidade em todos os corações.
O homem, ou ser humano, é peregrino da carne, mas não é
peregrino do espírito e da Vida Total. Em outros rincões e noutros planos
vibratórios, terá vida e desempenhará função na Ordem Universal. Cumpre que se
compenetre, quer de sua Movimentação, quer de sua Finalidade; e, para isso, a
Arte Pictórica concorre com sua parcela de fator construtivo.
Com inteligência sadia e olhos puros, tudo pode ser visto
com olhos de Verdade e Inteligência de entender, como afirmou o Carpinteiro de
Nazaré, para todas as gentes e todos os tempos.
OSVALDO POLIDORO.
UNIÃO DIVINISTA
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