OS CAVALEIROS DO APOCALIPSE
Os cavalos
representam os ideais ou fatores; os cavaleiros representam os agentes humanos
que os aplicam, forçando os acontecimentos que modificarão a História. Não foi
decretado por Deus que assim seria, mas sim foi previsto que aconteceria, por
causa da conduta humana.
CAVALEIRO BRANCO
Ideal Divino
ou Programa Divino, ou Doutrina Pura, cujos fundamentos são a Lei de Deus e a
Divina Modelagem do Cristo; é o que representa o cavalo, porque o cavaleiro é o
Profeta Elias, o Cristo Restaurador, que, como João Huss, começou o trabalho
restaurador e, como Kardec, não o terminou. Com o Cristo Modelo e Suas legiões
influenciando, sua vitória será fato consumado, no Tempo e no Espaço, onde se
movimentam os filhos de Deus, no rumo do Grau Crístico, da Unidade Vibratória
ou do Nirvana. O Programa Divino está acima de coloridos clérico-farisaísmos,
sectários ou religiosos, porque é o Reino de Deus, que se acha no imo de todos,
uma questão de VERDADE, AMOR e VIRTUDE, e não de rotulismos quaisquer. Na hora
de mudar, para mais e para melhor, mude quem possa mudar, porque do contrário
muito caro pagará, como está assinalado no Apocalipse, capítulos quatorze e
dezenove. E tudo no seio das DUAS TESTEMUNHAS, FIÉIS E VERDADEIRAS, que são a
Lei de Deus e o Cristo Divino Molde. É preciso lembrar, que tanto Moisés como
Jesus tiveram ao redor as Legiões Mensageiras, para que tudo se cumprisse,
segundo os Santos Desígnios do Sagrado Princípio?
CAVALEIRO VERMELHO
Ideologia político-sócio-econômica
materialista, sem Deus e contra Deus, que no devido tempo viria, procurando
resolver assim os problemas do homem-matéria. O que é e movimenta, abala,
choca, tumultua, faz reviravoltas, causa apreensões, lutas, mortes, e, com outros
fatores convergentes, ajudará a eclodir o dilúvio de fogo, o cataclismo que
provocará tremendas modificações nos conceitos humanos, também concorrendo para
apressar a separação entre cabritos e ovelhas.
CAVALEIRO PRETO
Corrupção doutrinária, representada pela
instituição humana que se levantou na Cidade dos Sete Montes. Falando em Deus,
na Lei e no Cristo, tudo na prática ela atraiçoa, tudo perverte, tudo
dogmatiza, tudo idolatriza e tudo comercializa. Pensa ou pretende ser juiz, mãe
e mestra, mas nem sequer descobre que é negra, negativa e blasfema. Seu maior
mal foi chamar coisa de Belzebu ao Batismo de Espírito ou Revelação, a
generalização da comunicabilidade dos anjos, espíritos ou almas, o ministério
dos Santos Espíritos, cujo fim é tirar a orfandade do mundo. Quem quiser
conhecer o suficiente sobre ela, leia e entenda os capítulos treze e dezessete
do Apocalipse.
CAVALEIRO
AMARELO
O poder econômico, ou modo de aplicação do
capital, que assim viria a ser no devido tempo da História, com seus bens e
seus males. Por causa dos choques ideológicos, ou lei dos contrários, ajudaria
e está ajudando a tumultuar, fazendo a humanidade convergir para o dilúvio de
fogo.
SINOPSE
Ninguém deterá
a vitória do Cavaleiro Branco, porque ninguém poderá contra a VERDADE, o AMOR e
a VIRTUDE. ESPIRITISMO é VERDADEIRISMO, como a Lei de Deus o é, o Cristo Modelo
o é, por ser Caminho, Verdade e Vida, tal como o é o Batismo de Espírito, a
Generalização da Revelação, a quem cumpre tirar a orfandade do mundo, pelo que
adverte, ilustra e consola. A Lei é Verdade, o Cristo é Verdade, a Revelação é
veículo do Espírito da Verdade. O CÓDIGO IMORTAL contém tudo, em termos de
DOUTRINA PURA, para conscientizar as pessoas inteligentes e honestas.
O ESPIRITISMO
FUNDAMENTAL, como o estamos expondo, é a VERDADE QUE VALE POR SI MESMA, acima
de homens, livros, instituições ou estatutos humanos. Se os homens dela
falarem, ou deixarem de falar, nem por isso será diferente para ela.
APOCALIPSE - Capítulo 18
2 E clamou fortemente com grande voz, dizendo: Caiu, caiu a grande Babilónia, e se tornou morada de demónios, e coito de todo o espírito imundo, e coito de toda a ave imunda e aborrecível.
3 Porque todas as nações beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra se prostituíram com ela; e os mercadores da terra se enriqueceram com a abundância de suas delícias.
4 E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas.
5 Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniquidades dela.
6 Tornai-lhe a dar como ela vos tem dado, e retribuí-lhe em dobro conforme as suas obras: no cálix em que vos deu de beber, dai-lhe a ela em dobro.
7 Quanto ela se glorificou, e em delícias esteve, foi-lhe outro tanto de tormento e pranto, porque diz em seu coração: Estou assentada como rainha, e não sou viúva, e não verei o pranto.
8 Portanto, num dia virão as suas pragas, a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo; porque é forte o Senhor Deus que a julga.
9 E os reis da terra, que se prostituíram com ela, e viveram em delícias, a chorarão, e sobre ela prantearão quando virem o fumo do seu incêndio ;
10 Estando de longe pelo temor do seu tormento, dizendo: Ai! ai daquela grande Babilónia, aquela forte cidade! Pois numa hora veio o seu juízo.
11 E sobre ela choram e lamentam os mercadores da terra; Porque ninguém mais compra as suas mercadorias:
12 Mercadorias de ouro, e de prata, e de pedras preciosas, e de pérolas, e de linho fino, e de púrpura, e de seda, e de escarlata; e toda a madeira odorífera, e todo o vaso de marfim. e todo o vaso de madeira preciosíssima, de bronze e de ferro, e de mármore;
13 E cinamomo, e amomo, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e trigo, e cavalgaduras, e ovelhas; e mercadorias de cavalos, e de carros, e de corpos e de almas de homens.
14 E o fruto do desejo da tua alma foi-se de ti; e todas as coisas gostosas e excelentes se foram de ti, e não mais as acharás.
15 Os mercadores dessas coisas, que com elas se enriqueceram, estarão de longe, pelo teor do seu tormento, chorando, e lamentando,
16 E dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata; e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
17 E todo o piloto, e todo o que navega em naus, e todo o marinheiro, e todos os que negoceiam no mar se puseram de longe;
18 E, vendo o fumo do seu incêndio, clamaram, dizendo: Que cidade é semelhante a esta grande cidade?
19 E lançaram pó sobre as suas cabeças, e clamaram, chorando, e lamentando, e dizendo: Ai, ai daquela grande cidade! Na qual todos os que tinham naus no mar se enriqueceram em razão da sua opulência: porque numa hora foi assolada.
20 Alegra-te sobre ela, ó céu, e vós, santos apóstolos e profetas; porque já Deus julgou a vossa causa quanto a ela.
21 E um forte anjo levantou uma pedra como uma grande mó, e lançou-a no mar, dizendo: Com igual ímpeto será lançada Babilónia, aquela grande cidade, e não será jamais achada.
22 E em ti não se ouvirá mais a voz de harpistas, e de músicos, e de flautistas, e de trombeteiros, e nenhum artífice de arte alguma se achará mais em ti; e ruído de mó em ti se não ouvirá mais;
23 E luz de candeia não mais luzirá em ti, a voz de esposo e de esposa não mais em ti se ouvirá; porque os teus mercadores eram os grandes da terra; porque todas as nações foram enganadas pelas tuas feitiçarias.
24 E nela se achou o sangue dos profetas, e dos santos, e de todos os que foram mortos na terra.
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