“Onde o bicho que os rói nunca morre, e onde o fogo nunca se apaga.” - Jesus.
A Justiça Divina, que em todos os tempos deu, dá e dará a cada um segundo as obras que praticar, teve e tem, na Escritura, várias designações alegóricas ou simbólicas. Fogo eterno, bicho que rói, etc. De qualquer forma é instrumento eterno de justiçamento, o que não significa que um filho de Deus fique eternamente sem sair dali.
O fogo eterno, que é a Justiça Divina, faz pagar até o último ceitil; e o espírito culpado, uma vez ressarcido, continua a marcha em demanda à Pureza e à Sabedoria. Ninguém deve confundir entre a perenidade da Justiça Divina e a perenidade de estadia ali. O fogo eterno fica e o espírito transita apenas.
Quanto aos religiosismos, ou dogmatismos clericais, que afirmam a eternidade da culpa, isso é próprio de seus erros ou dogmas; eles não procuram ficar com Deus, mas sim com os seus absurdos, porque fazem da fé meio de vida e de outras maquinações mundanas. Quem se sentir livre pela graça de Deus, que abandone aos poucos as chicanas clericais; assim é necessário, para que a Terra deixe de ser um mundo de guerras, pestes e fomes.
Extraído do Livro: A BÍBLIA DOS ESPÍRITAS
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