“O Espírito que trabalha os mundos e condensa a matéria cósmica em massas enormes manifesta-se com uma intensidade diversa e uma concentração cada vez maior nos reinos sucessivos da natureza.” - G. I.
Apesar do tempo em que viveu Pitágoras, sem os deslumbramentos científicos deste prodigioso século, o certo é que, com os informes da Revelação, que vivia trancafiada nos Cenáculos Esotéricos, pôde ele dizer coisas assim maravilhosas do Criador e da Criação, partindo dos princípios energéticos e etéricos e subindo a vastíssima escala, atingir o elevadíssimo conceito Cósmico e vislumbrar com inteireza de consciência a estuante escalada biológica da alma.
Muitos pretensos sábios e pretensos místicos do século vinte, saturando seus livros de ensinos rebuscados, também os saturam de termos técnicos, também os saturam de contradições e de confusões, ficando longe da grandiosa concepção de alguns dos Grandes Mestres da antigüidade.
Convindo em que tais pretensos místicos vão buscar ensinos no passado e nas experiências de laboratórios, nos laboratórios que nada têm pedido a seus pretensos misticismos, temos a obrigação de honrar os Grandes Mestres da antigüidade, e de festejar os laboratoristas, ficando na obrigação de pensar com bem pouco respeito sobre tais pretensos místicos.
Melhor seria que os profetas, os da Verdade, ficassem no campo que lhes é devido, que é o do espírito, deixando livres os apóstolos da Ciência, pois que estes fazem o seu trabalho, sem pretensões a místicos, sem pretenderem ser a reencarnação de Profetas ou Santos...
As contradições da Ciência, portanto, são feitas sem agravar a Ciência, enquanto que as contradições e as confusões de tais pretensos místicos, muito depõem contra as verdades proféticas, pois chegam a não ter a menor noção profética.
Extraído do Livro: A BÍBLIA DOS ESPÍRITAS
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