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“Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos porque dos judeus é que vem a salvação” - João, cap. 4.
Moisés já havia desejado para toda a carne ou povo o batismo de Revelação, tendo levado a termo o primeiro batismo de Revelação, que o clericalismo levita perseguiu e esfolou como melhor pôde. Depois de Samuel, o grande vidente, tudo foi trucidado em matéria de profetismo ou mediunismo; todo aquele que surgia, sofria perseguição de morte. Assim mesmo, os essênios foram mantendo o lume da Revelação, da Palavra de Deus, até o Cristo vir e generalizá-la no Pentecoste. Com o Espiritismo, é a terceira vez que se procura generalizar a Revelação, com o fito de civilizar realmente este triste mundinho.
Como dos judeus nasceria Jesus, o derramador do espírito, dos judeus é que nasceria, para toda a carne, a generalização da Verdade que livra.
Sendo Jesus, segundo a carne e a tradição, um essênio e profeta, afirmou que conhecia e adorava certo. A Doutrina Iniciática sempre esteve certa, embora de portas fechadas. Alguém viria para abri-las, e este alguém foi Jesus. O Espiritismo é apenas a restauração doutrinária, nada mais. Nunca tivemos a pretensão de estar inventando doutrinas e, menos ainda, de passar por cima dos méritos inconfundíveis de Jesus, o Cristo Planetário.
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“Deus é Espírito; e em espírito e verdade é que o devem adorar os que o adoram” - João, cap. 4.
O exemplo de adoração perfeita está em Jesus, o Cristo; e como o Evangelho foi o que Jesus viveu, que foi viver os Dez Mandamentos, fácil é saber como se adora em Espírito e Verdade. Ser cristão é imitar o que Jesus fez. Leiam com atenção o ponto 45. Falar em Jesus não é ser cristão; para haver cristificação é necessário imitar a Jesus. Todos os clericalismos fazem e mandam fazer o contrário, em parte por ignorância e em parte por interesses subalternos.
Extraído do Livro: O NOVO TESTAMENTO DOS ESPÍRITAS
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