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“Mata-o!” - Atos, cap. 21.
A ignorância é toda ela fabricada de ações ridículas. Por vezes o ridículo chega a ser altamente irônico. Aqui vemos, uma vez mais, a Lei ser afrontada, ao determinar que ninguém tem o direito de matar. Era gente crente, que gostava de fazer mil e umas curvações diante de sacerdotes assassinos e formalismos, a gente que assim bradava, pelo fato de Paulo andar em companhia de filhos de Deus, de almas emanadas por Deus, que entretanto não pertenciam ao grupo de assassinos a que ela, aquela gente, pertencia! Tudo é questão, ainda agora, vinte séculos depois, de querer ser ignorante, mentiroso, assassino, ladrão e blasfemo, e outras porcarias mais, porém no grupo que lhe é próprio!... Quem não é da rodinha, da igrejinha, pode ser até filho de Deus, feito para a Luz e a Glória, mas não sendo da mesma chicana sectária, não deve ser aceito.
Triste situação a da humanidade terrícola! Sendo filha de Deus, do Ser Infinito, que tem por Emanação infindos mundos e humanidades, vive em estado ainda de segregação intelecto-moral, é ainda escrava de geocentrismos, de egocentrismos, de sectarismos e de outras manias e loucuras. Não é capaz de olhar para o interior e para o exterior do Universo e de si mesma, para compreender o movimento que encerra a Origem Divina, o Processo Evolutivo e a Sagrada Finalidade, de tudo e de todos.
Triste é lembrar, uma vez mais, que as religiões foram sempre os grandes instrumentos de atraso e de erro, porque sempre estiveram a serviço de grupos os mais tacanhos, maliciosos e perversos. Se tivessem permanecido as lições dos Reveladores, dos Grandes Iniciados, nunca teria sido assim; mas após os Grandes Reveladores, foram sempre surgindo os fazedores de clerezias, surgindo então todas essas porcarias que ainda infestam o mundo terrícola. E até quando será assim?
Extraído do Livro:
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