DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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quinta-feira, 29 de maio de 2014

UM ATEU ALÉM DO TÚMULO - NOUTRA REGIÃO -

NOUTRA REGIÃO
Dentro em pouco, ao cair da noite, que ali beleza alguma tinha, pois a poesia entregava todos os pontos ao trágico, fui procurando por um auxiliar do chefe. É que o mensageiro ia sair, conduzindo-me. Já havia posto uma dedicatória em um exemplar de “O Novo Testamento”, para deixá-lo como lembrança a Simão. Isso feito, todas as despedidas, que bem sentidas foram, em vista de forjadas, no cadinho da dor, as amizades, partimos por volição, graças ao mensageiro.
Eis a cidade! – disse-me o rapaz, apontando para baixo e mostrando-me uma cidade de umas seiscentas mil almas, mais ou menos, que apresentava aspecto bem mais consolador do que o lugar de onde vinha eu.
Pelo que vejo, por ser noite, parece ser uma cidade de gente feliz... Ao menos, meu amigo, diviso horizontes montanhosos e poéticos, para além do casario que se espraia rareante.
Vamos descer? – disse ele, parecendo não atender ao meu apelo íntimo, que era encontrar um pouco de pão artístico para a fome do espírito, um tanto recalcada.
E numa fração de segundo, talvez, já estávamos à soleira de uma porta, sendo recebidos por doce voz feminina, partida de uma senhora que abraçara o rapaz, chamando-o filho.
Este é o amigo Janeiro, de quem já lhe falei, mamãe. Terá pousada em nossa casa, até que queira deixá-la, por seu gosto.
E como me tivesse apresentado, sabendo eu que era sua mãe, fiquei tão encantado com a situação e as circunstâncias, que, nem jeito tive para falar aquilo que é preciso. Tendo ela notado isso, apanhou-me pela mão direita e disse-me, com um profundo sentido maternal na voz, essa voz de mãe, que eu de tanto não ouvia:
Seu Janeiro, amigos de meu filho, meus filhos são. Venha conhecer mais uns irmãos e mais algumas irmãs.
E apresentou-me a mais de umas vinte pessoas, todas jovens, mui alegres e esperançosas, que em torno a mim sorriam, cada qual mais se interessando por meus mais comezinhos interesses, numa demonstração de cordial fraternismo. E como eu estranhasse uma filharada tal, a dona da casa explicou-se:
Meu caro Janeiro, são quase todos filhos adotivos. No mundo, perdi todos os meus e, como julgava e julgo ser a vida uma obrigação social em si, e de não curtas longitudes morais, procurei tomar filhos alheios para criar. Os vivos andam por lá... Os mortos estão aqui... Outros medram em planos superiores... Nos baixos ninguém tenho, graças a Deus.
E os seus filhos, julguei, seriam da última encarnação? Se tinha perdido a todos... E assim imaginava, quando ela enveredou a palavra para o terreno próprio, sondando minhas íntimas inquirições:
E os filhos são de vida anterior na carne, é isso mesmo. Seu Janeiro, ninguém tem filhos no mundo, senão irmãos que de fato necessitam de amparo. A constituição familiar é o marco zero da iniciação coletiva no indivíduo, como princípio de educação social. A terra vai enveredar para plano superior e, ai daquele que se não compenetrar de tais verdades.
Eu antevia naquela mulher uma profetiza? Não sei dizer. Só sei que de tão poucos minutos conhecidos, ela me passava à retentiva, informes sublimes. E como aquela moçarada estava atenta a ouvir, fiquei calado, também, para colher mais algumas palavras. E Mariana prosseguiu, numa tal convicção, que, creio, passaria a certeza de suas afirmativas, até a uma pedra:
A falsa educação do mundo vai ter o seu fim, na conquista de conhecimentos mais nobres por parte dos homens. O ciclo amplia-se, e, cada qual irá se compenetrando da obrigação de ampliar suas solicitudes ao gênero humano. Os jacobinismos terão que ceder lugar ao mais intenso espírito fraternista. Os exclusivismos são sinônimos de miserabilismo. E é no seio da família que o homem aprende a ser egoísta, invejoso, falso, despeitado, rancoroso, tudo por falta de uma melhor educação, sobre as origens, o plano e as finalidades da vida.
Eu estava boquiaberto, francamente surpreso. Aquela mulher avançava para um campo, ante o qual se curvaria a coragem de muitos ditos educadores, figurões de todos os naipes, inclusive a grande maioria de instrutores religiosos. E ela foi dizendo, firme e simplesmente, os olhos brilhando sob a chama de uma elevada e estranha inspiração:
É da vontade do Cristo, neste dealbar de um novo ciclo, que se passe ao homem de qualquer ângulo planetário, o informe de melhor comportamento. O laço consangüíneo deve ser encarado como subordinado ao espiritual. O que até aqui se tem feito é negar o espírito em face da matéria. E como sem amor espiritual é impossível exercitar bem outros sentidos do amor, eis que a família ficou sendo um reduto de instruções criminosas.
Parou um momento; olhou significativamente para os jovens todos que a circundavam; e continuou, dando à voz um timbre profundamente grave:
Quantas famílias no mundo o são à base de verdadeira compreensão? Que exemplos dão os seus elementos componenciais? E muitas vezes, por quais injunções premidos? Quantas vezes o convencionalismo social não trucida o verdadeiro sentido da comunhão familiar? Em que grau de porcentagem a família é o berço da verdadeira educação social? Não é certo que o instituto da família, que deveria ser o ponto de partida do amor universal, torna-se na maior parte das vezes o propagador dos ideais mais criminosos?
Aquela mulher devia saber alguma ou muita coisa sobre mim. Ela estava entrando por um terreno que me era diretamente íntimo. Eu tinha recebido de meu pai muitas instruções negativistas, bem assim como as tinha passado à frente. E do resultado nada tinha a duvidar. E Mariana prosseguiu, concluindo:
A Lei do amor é acima de tudo. Não respeita barreiras convencionais. E se esta Lei fosse vivida, os pais, os filhos etc. seriam entre si amigos e não algozes. Como, porém, o erro surge da ignorância, eis que o programa é orientar do melhor modo. E nós que trabalhamos junto dos irmãos encarnados, por meio do Consolador manifesto, devemos respeitar nossas oportunidades.
Sorriu e emendou:
Estou com o meu discurso, estragando vosso divertimento... Vão tocar, que a música sublimiza o caráter.
E olhando para mim, disse com bondade:
Janeiro, nós teríamos de nos encontrar um dia...
Mandou-me sentar em um sofá, sentou-se ao meu lado e prosseguiu:
No curso do movimentar infinito, os fatores encarregam-se de aproximar os elementos. As forças cósmicas, os mundos, as pedras, os homens... Entre nós há muita coisa em comum; mas prefiro que primeiro vá encontrar a seu pai...
Um arrepio me perpassou pelo corpo todo ao ouvi-la dizer assim. De fato, eu nada ainda havia sabido sobre meu pai, embora sempre o julgasse em melhores condições do que eu. Mas, verdadeiramente, como e onde estaria? Por isso, sentindo que poderia ser franco, em vista de Mariana externar tanto sentimento de igualdade, perguntei:
Sabe alguma coisa a seu respeito, senhora Mariana?
Ela encarou-me bem, pensou por um instante e depois disse:
Calemos sobre isso, por hoje; amanhã poderá começar a tratar de tal assunto. Afinal, Janeiro, o próprio amor é matemática... Matemática e nada mais, uma vez que tudo é à base de Lei, em Deus, com Deus e por Deus. Nenhum outro prisma existe para ser utilizado, sendo que o dever dos filhos é compenetrar-se da Lei do Pai. Sem Lei nada há e nem se movimenta, sem Lei o existir e o movimentar seriam crimes, por a finalidade não ter objetivo fixo.
E aguardou qualquer consideração de minha parte, a julgar pelo estacato que fez e o olhar que me lançou. Por isso, senti-me na obrigação de considerar:
Como forjou esse caráter tão sólido em torno de tal princípio de Lei?
Quem, Janeiro, espiritualmente falando sondar os escaninhos da Moral, da Filosofia e da Matemática, assim terá que pensar, sentir e viver. E com os suprimentos que me vieram com a desencarnação...
Esteve nos planos de dor?...
Não. A Lei do amor é a Suprema Lei. Eu não lhe disse que perdendo meus filhos procurei filhos aparentes, filhos alheios?...
Então, o amor de Deus a recompensou?
Não! Mil vezes não! – retrucou ela, veemente.
Não entendo muito bem, senhora Mariana...
E uma moça, que veio sentar-se ao meu lado, tendo ouvido o final de minhas palavras, emendou, intervindo;
Mamãe Mariana, é, à vezes, difícil de ser entendida; espere, todavia, que jamais deixou ponto por explicar.
De fato, afirmou, explanando:
O mundo religioso terrícola está empanturrado de convencionalismos ridículos. Até o presente, Janeiro, os homens fazem da Suprema Lei um joguete dos beatismos mais repugnantes. Sem conhecer as leis, querem explicar os fenômenos e a conseqüência lógica é o absurdismo teologal que medra pelo mundo. Em lugar de amor científico, cultivam o amor temor, o amor fetichista, aquilo que é baboseira convencional, por onde cleros esfarrapados subsistem. Vão dizendo de Deus uns tantos superlativos nauseantes; mas ficam intimamente suspensos em face de uma calamidade telúrica, de um terremoto, de um tufão, de uma guerra, de uma epidemia etc.
Sem dúvida, o amor humano para com Deus, sempre se me afigurou como de fundo supersticioso, fetichista, quase hipócrita. Noventa por cento das recomendações religiosistas do mundo, giram em torno ainda do aplacamento da ira de Deus, embora em moldes mais suaves. Todos, quase, querem comprar a Justiça Divina por meio de oferendas e propinas. A própria oração, que é a utilização do poder mental radiante, força tremenda mas relativa, tal como tudo no que se diz relativo, é utilizada com fins utilitaristas, imediatistas, individuais. Por tal razão, estava ouvindo com prazer uma tal dissertação, principalmente partida de uma mulher, que por questão de sensibilidades e recalques religiosistas, quase sempre pensa como determinam os conchavismos clericais, e não como o bom senso indicaria, isto é, segundo o produto da melhor sondagem, quer por razões morais, quer filosóficas, quer científicas. E Mariana foi seguindo:
Tudo tem explicação lógica. Nada sendo sem Lei, na sondagem por meio de leis é que está a chave de tudo. No entanto, fanáticos uns, medrosos outros, animalizados outros, vivemos sempre adorando através do erro, do crime, as bajulações mais repugnantes. Poucos pensam usar o Amor e a Ciência, a Moral e a Filosofia, como instrumentos de respeito, que outra coisa Deus não quer; mas, cada qual e cada credo, vai inventando balangandãs e bugigangas, à custa dos quais pretende surrupiar à Divina Lei, o direito de ser Justa, a sua condição de integridade, sem altos e nem baixos.
Depois de silenciar por um pouco, afirmou que nada mais diria em tal sentido, depois de sentenciar:
O modo de cultivo religioso deveria ser o do Cristo. Depois de ter a Revelação ostensiva por evolução, coisa que é em vista de lei e não de favor ou desaforo da parte de Deus, viver moral e cientificamente do modo mais franco possível, quer para com Deus, quer para com o próximo, e, acima de tudo para consigo mesmo. Sim, pois quem é traidor para consigo, como vai ser fiel aos outros? Ou, quem poderá dar o que não tem?
Pôs-se de pé para receber uma outra jovem que chegava, tendo eu ficado com a que estava ao meu lado. E foi ela quem disse o seu nome, travando comigo um diálogo.
Chamo-me Flora, senhor Janeiro. Gostaria de saber qualquer coisa sobre seus interesses próximos, se lhe não for molesto adiantar-me alguma coisa. Trabalho em um Centro Espírita na crosta e, sempre colho elementos na própria vida, com que ilustro as fracas palestras que posso manter com os irmãos da carne.
Sendo discípula de mamãe Mariana, muito de interessante deve ter para contar aos amigos da carne. Ela é rigorosa em seus conceitos ao tratar das leis fundamentais que regem a vida.
Quem a fez assim foi o próprio viver. Em outros tempos viveu com quem falava muito em Deus, no amor a Deus, na Misericórdia Divina, enquanto agia como bem entendia. A Justiça Divina colheu-os a todos em suas malhas integrais, pois a bajulação não encontra nela ecos. Ela procura saber e sentir Deus, por si mesma, como melhor pode, tirando proveito das lições da vida. Os preceptores daqui convidam sempre nesse sentido, pois cada qual tem em si de Deus, tudo quanto os outros possam ter. E não confundem o dever humano de ensinar sempre o melhor, sem se arrogar o direito, aliás estúpido, de converter, salvar ou condenar a quem quer. Nós bem sabemos que é por lei natural que cada qual chega a ter o que busca, sem ser preciso que segundos por ele isso façam. Aqui, senhor Janeiro, o Evangelho de fora é medíocre e o de dentro é sagrado... Qualquer um sabe que aquele sofreu corrupções, sendo que o interno, embora estando por ser desperto, não sofrerá jamais uma tal lesão. O Evangelho interno é Deus em nós... Precisamos aprender a manifestar o brilho de Deus, de dentro para fora... Eis porque, nesta região, não há clerezia e nem templos, como em outras principalmente nas inferiores.
Onde oram?
A comissão anuncia um lugar qualquer, sendo que o povo vai se quer ir. Em todo e qualquer lugar é lugar, pois a comissão é constituída de homens trabalhadores e sem preconceitos.
Mas há uma comissão?
Sim, senhor; mas é rotativa. Cada seis meses trocam-se os elementos constitutivos da mesma.
De que forma procedem?
Tudo é questão de Essência e Forma. Sendo Deus Essência, em Essência se O adora, sendo que em Forma, estudamos Suas manifestações. Ninguém formula por estas plagas um gesto físico, ou um cerimonial, pensando com isso ser útil a Deus.
A irmã falou útil propositadamente ou como modo de dizer?
Lei é Deus, Lei somos nós, e como o adoraríamos melhor? Não creio vá imaginar precise Deus de nossos beatismos formais. Somos manifestação divina e, precisamente por via disso, queremos ir nos integrando em Ela. As reuniões têm por objetivo facilitar o exercício aproximativo entre Deus e nós, por meio de nossas forças próprias, que são o ser, o pensar, o querer, o sentir e o agir. Nesta região, é bom o saiba, medram os elementos que foram mui burlados pelos formalismos clericais; era-lhes fácil deixar um irmão morrer na forma, contanto que pudessem oferecer nos templos, um formalismo caro. Entre dar um pedaço de pão ao semelhante e acender uma vela cara num altar, preferiam dar a vela cara ao altar. E o resultado foi uma romagem pelos países tenebrosos, por dezenas de anos. Agora, senhor Janeiro, Deus é para todos nós, Essência e não formalidade.
Quem dirige a reunião religiosa?
Qualquer cidadão escolhido no momento. Às vezes até uma menina ou um menino. É tão fácil, pois tudo consiste em pedir para orar. Depois, um conjunto coral canta hinos belos, sendo bem acompanhado por ótimos instrumentistas. Depois, de novo, fecha-se com oração a reunião; mas oração feita em silêncio, cada qual a seu modo e gosto. Isto, porque sabemos que tudo é, ainda, segundo modo e gosto. O essencial é a pureza de intenção, da parte de cada um.
E os estudos?
Para isso, senhor Janeiro, temos conferências, rádio, imprensa. Cada qual escreve, fala, prega, estuda, assimila, ensina, sem ser ninguém obrigado a aceitar, de mão beijada, o quer que seja. Ninguém dá e nem pede exageradamente. Deus é Pai Comum e os irmãos entre si, tratam-se como tal. A hierarquia é espontaneamente respeitada, como vê, por ser à base de lei natural e não por convenção de homens. E a maior oração é o trabalho, o dever cumprido.
Deveras... O céu ser ganho na terra... Sábia a Lei Suprema, oferecendo aos alunos campo experimental ao infinito, para o desdobramento dos poderes latentes. Não fosse certos homens inventarem formalismo e crendices, a Revelação teria ensinado muito.
Agora, – intercalou ela, – vão entendendo que o fito da encarnação de Jesus foi, lançar de vez os fundamentos de uma doutrina de intercâmbio entre os ditos vivos e os ditos mortos, para que o CONHECIMENTO servisse de piloto ao viandante das brumas terrestres. Em nome do Cristo, falam do BEM e tripudiam sobre a Revelação, quando o sentido justo é pela Revelação alcançar o CONHECIMENTO e por este o BEM.
Esplêndido, Flora, o seu raciocínio. Agora compreendo o significado do Consolador prometido por Jesus, como informante celestial. Antes, pensava apenas que a ida do Cristo à carne, tinha por objetivo exemplificar o BEM, apenas. Agora é que vislumbro a inteligência dos trabalhos do Cristo Planetário, que foi ir da causa para os efeitos.
E nós, – acentuou Flora, – desta casa, trabalhamos todos em Centros Espíritas. Creio que o senhor irá fazer parte da comitiva.
Deus o permita!
Pois isso terá, tenho certeza, – foi sua última palavra, por ter de atender a um chamado de Mariana.

Em seguida, jovens acercaram-se de mim, depois de largarem seus instrumentos. Pouco depois, aquele mensageiro que era filho de Mariana chegou, alegre, convidando-me a acompanhá-lo até o quarto de dormir. Despedi-me e fui deitar, dando graças a Deus por tudo quanto tinha ocorrido nesse dia.




















                             

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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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