O BATISMO DE ESPÍRITO
“Quem
lê o segundo capítulo do Livro dos Atos dos Apóstolos encontra a
promessa de Jesus executada. Não irei citar o texto, por ser
obrigação de todo e qualquer cidadão do mundo conhecer esse grande
fato da história espiritual da Terra, em sua feição religiosa. Nos
dias de Moisés, como cita o Livro de Números, capítulo onze,
também se dera um Batismo de Espírito, que veio em seguida a ser
deturpado e corrompido, pelos cleros que se foram sucedendo. Da mesma
maneira, pois, e segundo a previsão do Divino Mestre, também o Seu
Batismo seria corrompido, para mais tarde ser restaurado. Do Dia de
Pentecostes em diante, portanto, teremos os Apóstolos a braços com
uma nova ordem de serviços — o mediunismo que se ia manifestando,
assim como fossem eles andando, pregando, disseminando o Evangelho de
Deus. De Deus, sim, pois Jesus fora apenas o fiel Transmissor.”
“Conhecer
o Batismo de Espírito, mecanicamente, coisa muito importante é;
essencial é conhecer-lhe ou sondar-lhe a profundeza moral. Pelo
simples mecanismo, podemos utilizar a lei para o relacionamento com
os planos do astral. Mas, por reconhecer e sentir a sua amplidão
moral, o seu sentido edificador, far-nos-emos executantes sublimados
de seus desígnios.”
“Pedro,
instado a falar naquele dia, pôde apenas dizer:”
“Fazei
penitência, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para remissão de
vossos pecados,
e recebereis o dom do Espírito
Santo.
Porque para vós é a promessa,
e para os vossos filhos,
e para todos os que estão
longe, quantos chamar a si
o Senhor nosso Deus”
—
(Atos, cap.
2)
“Sabiam que haveria, por aviso do
Mestre, um derrame de Espírito; jamais, porém, conseguiriam
compreender, naqueles dias, o montante de tal fenômeno, quer de
ordem mecânica, quer de alcance moral, e menos ainda em sua
incalculável extensão científico-filosófica. Pedro dissera, no
entanto, o que tinha em si de melhor, de mais puro por dizer. Outro
viria, sem dúvida vaso escolhido para outras atividades e mais
avançadas distribuições. E veio.”
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