DIVINA SIMPLICIDADE – A Lei foi entregue à consciência de cada filho de Deus, e somente a Justiça Divina o julgará, em secreto, em tempo certo. O Verbo Modelo deixou o exemplo de tudo que deriva de Deus, seja Espírito ou Matéria, e a Deus um dia retornará, como Espírito e Verdade, e ninguém com Ele poderá jamais discutir, porque Seu advogado chama-se Justiça Divina. Capítulo I DO GÊNESE AO APOCALIPSE

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sexta-feira, 14 de junho de 2019

A CAMINHO DO CÉU - Introdução




INTRODUÇÃO

A VERDADE é em si por demais infinita em profundidade, para que a mente humana a possa tragar, de uma vez. Suas manifestações são múltiplas, suas nuances de tal modo amplas, seus tons perdem-se na amplidão fenomênica, que o raciocínio humano atordoa-se aos primeiros vislumbres prurídicos. Porém, amigos, jamais deixeis de lado o sentido racional da vida, para que o senso de lógica, o poder disciplinante, a virtude discernitiva, intervenham sempre em vosso favor, com seu imenso poderio de forças ponderáveis. A razão humana é um sentido da Sabedoria Divina. Aqueles que, pensando ser mais espiritualistas, depõem contra o exercício da razão, por julgar seja a razão humana falha em capacidade objetiva, com relação às coisas do espírito ou transcendentes, esses mesmos estão tremendamente errados.

O homem não é apenas uma centelha emanada de Deus, isto é, da Essência Primeira do Universo; o homem é, antes de tudo, alguém que tem por direito natural o poder ingênito de auto-edificação hierárquica. O direito de auto-organização, em moral e sabedoria, é o maior direito do homem, é a sua máxima glória. E jamais poderia lançar-se à faina redentora, sem o concurso da razão. Nos planos inferiores, sim, o instinto manda; mas no reino hominal faz-se preciso a razão. E depois, pelo amadurecimento desta ou por seu desenvolvimento, a intuição do mais se encarrega, por ser das faculdades a mais sublime, por ser aquela que facilita ao homem o poder, vibratoriamente, em alto sentido de vida, confinar com a Divindade, que é no profundo do Ego, o seu alicerce. 

Sem o concurso da razão, porém, como avançar?

Já tive a inoportuna idéia de repelir, em mim mesmo, o dever de respeito a essa enlevante faculdade. Pensei estar sendo mais e melhor, por entregar-me cegamente a um sentido místico de fé, de crença, de religião. Dizia para mim que tudo é por si mesmo no Universo, isto é, como quer Deus que seja, em nada importando a razão humana. Nunca me passaria então pela mente, que sendo eu um simples agente do mesmo Deus, cumpria-me saber bastante sobre tudo, sobre mim e o Universo, para em bem sabendo mais poder ser útil. Julgava tudo pelo que é em gênese, em natureza divinal, esquecendo que, pela Vontade de Deus, que são as leis regentes, nada deixa de ser parte e relação, consistindo isso em deveres de movimentação inteligente na ordem cósmica. Misticismo piegas é crime! Eis a dura verdade. 

Deus não está longe, está no íntimo de tudo e de todos. Cumpre, pois, a cada um que intervenha na ordem de movimentação, com seu contingente de poder individual. Há que movimentar! Há que corresponder ao plano do Senhor, no âmbito das leis de relação. E como fazê-lo, dispensando o sentido da razão? 

Se a chamada Criação é manifestação para nós tangível do próprio Deus, da Essência Primária, sendo nós emanação, por certo que dispomos de elementos básicos e capacidade, para também elaborar, movimentar, dispor, como agentes vivos e inteligentizados, predispostos à cooperação na vastidão mecânica dos fluxos e refluxos da vida. Nada nos inibe de tais obrigações. Sem o concurso da razão, por sua vez, nada poderíamos realizar. Para julgar o que seja Deus, que é tudo o que há, no sentido Manifesto ou Imanifesto do que seja conhecido ou desconhecido, preciso se faz o concurso da razão. Atacar a razão humana, como é hábito de algumas pessoas, por julgá-la jungida aos preceitos e preconceitos humanos, às chaves escolásticas petrificadas, às regras já falhas, isso não se justifica, pois é essa mesma razão humana que, comportando em si elementos incontáveis de valor progressivo, mutável, terá que em si evolver, e, pela auto-evolução, conquistar píncaros de capacidade discernitiva.

Afirmar o sentido transcendente não basta para eliminar a necessidade do instrumento humano de investigação, que é o raciocínio, o uso da razão. Chegar a conceber o plano Imanifesto de Deus, em sua infinidade, em sua profundidade divinal, não constitui direito à negação do poder discernitivo, mesmo porque nós somos parte e relação dessa profundidade divinal, sendo a faculdade da razão, uma das mais salientes no quadro geral das ilimitadas faculdades de que somos senhores. Porque numa síntese consistimos em ser e faculdades; mas o despertar lento só nos permite alcançar o poder de síntese, por parcelas. Só há, pois, uma faculdade, uma unidade em geral; mas o desabrochar é por partes. E temos de respeitar os matizes e tons, quer por ser de lei, quer por necessidade indiscutível. Os êxtases espirituais, portanto, não têm por função depor contra o senso de razão. Quem à custa dessa lei, desse fenômeno, quer lançar-se contra o dever de exercício discernitivo contínuo, erra duplamente. Uma vez, por interpretação errônea de uma lei; e outra, por tentar a atrofia de sacratíssima faculdade. Dizer o que se repete, por aí, de boca cheia, que a intuição supre tudo, isso é tremendo erro de cálculo. Mesmo nas esferas superiores da vida, onde fácil se torna o poder catalítico mais intenso, e a conseqüente absorção da Verdade em sua Fonte de Origem, faz-se preciso o uso do discernimento, para efeito de aplicações. Encontrar os elementos é uma coisa; colocá-los em ordem é outra. Quanto mais se busca nas origens, tanto mais se encontra, mais puro, mais abundantemente. Mas, para aplicar tais elementos nos meandros complexos da variedade infinita de planos hierárquicos, isso demanda acurado estudo, quer com relação aos meios onde dever aplicá-los, quer relativamente aos seres em particular. Demais, amigos, tudo se aplica por cadeias de hierarquias. E o que em cima era geral, era simples, torna-se em baixo particular, específico, complexo. A nuvem não se desfaz em gotas e gotículas? Uma laranja, dada por um pai, para ser repartida entre cinco filhos, tendo ela por acaso nove gomos, não demanda fracionamento? E seria fácil de tudo dividi-la, com exatidão integral, encarando o problema das células? Pois assim mesmo se passa, amigos, entre conhecer, ter em mãos os elementos e distribuí-los convenientemente. Há que ponderar muito, sem dúvida. E sem o concurso da razão humana, dessa faculdade que precisa de contínuo progresso, como dar-se a essa desincumbência?

Que se compenetre, pois, o Ego, de que tudo no plano divinal é como é, com ou sem o beneplácito do homem; mas que se lembre, também, que o homem mesmo é funcionário do Senhor, cumprindo-lhe saber e aplicar os bens e as leis. E que à custa de beatismos piegas ou postiços, só ridículos se alcança. A razão humana é como a consciência humana - precisa ser cada vez mais bem-educada. Nunca, porém, negada ou atrofiada.




UMA VIDA POUCO APROVEITADA

Não vos estou falando por necessitar de espairecimento, muito menos por diletantismo, a levantar tese para efeito de discussão. Falo-vos, amigos, por ser essa a questão, uma daquelas que me fez perder bom tempo de conquistas relevantes. A encarnação só chega a ser compreendida, como força de lei e ao mesmo tempo facultativa, para efeito de aprendizados, por alcançar a moralização por elaborar internamente, depois do trespasse. Na carne, ou durante tal estágio, amigos, a encarnação tresanda a conceito qualquer, verdadeiro ou falso, realístico ou de fundo sectário, angélico ou diabólico, assim como se coloque o agente pensante, em ângulo mais ou menos vantajoso de observação. Para depois dessa senhora a que chamais morte, então, toma ela o seu aspecto grave, cristalino, de lei agente no concerto divinal da vida. E das coisas e dos seres, pois de tal modo os reinos e planos da vida se interpenetram, que, para efeito de tal execução, dificilmente se sabe quem mais se movimenta, se o plano inteligente, se o elemento dito amorfo. Um fará com consciência, o outro não; mas eu digo que é do movimentar de leis e elementos. Movem-se, como se diz, mundos e fundos para o funcionamento da lei de reencarnação.

E tenha ou não o homem discutidor, crente, cético ou fanático, conhecimento de sua exeqüibilidade funcional, ela se levanta à sua frente, como a máquina de fazer santidade. Válvula que é dos processos de prova, de expiação e de missão, é ela, de fato, por meio de quem o Senhor faz santos. E quanto arrependimento tardio se presencia! De quem não sabia e podia ter sabido; e de quem sabia e não deu ao feito a devida atenção.

É certo que a morte prepara, para todos, enigmas só por ela decifráveis, mas é certo, também, que dar regular atenção às leis do Senhor é medida de salvaguarda. Negar a reencarnação é negar parte da Sabedoria Divina; e é negar precisamente aquela parte que de mais perto nos toca e diz respeito, porque ela é, sem favor nem receio, o instrumento ascensional por excelência, a válvula evolutiva.

Se temos um Supremo Chefe Planetário, devemos a essa lei. E se Esse Chefe ofusca a luz material dos sóis com a Luz Espiritual, devemos a que lei? O ser deriva de Deus, mas deriva com as faculdades em latência. E é à lei reencarnacionista que fica entregue o processo para a patenteação devida e necessária. Somos deuses por natureza. Ao reencarnacionismo ficamos obrigados, para efeito dos despertares necessários. Pelo livre arbítrio podemos retardar ou apressar, o mais sublime dos desfechos da vida. O mais é questão de meio ambiente e disposições secundárias. Não importa saber se deve passar-se na Terra, no espaço, noutro planeta ou noutros concertos metagaláticos... Porque havendo o Ego, há faculdades latentes e a reencarnação dará conta do recado. O livre arbítrio humano será pela razão conhecido e respeitado; e por razão posto a bem funcionar e produzir frutos imortais. 

Foi assim que cheguei a saber, depois de tanto viver e aprender. Mas viver e aprender com quedas e triunfos, por pretender depor, em certo tempo da caminhada ascensional, contra os princípios do Senhor. Não era do meu credo essa idéia de renascer na carne. Negava a lei de Deus, a bem do conchavismo de homens a que me dava a obedecer. Que coisa tola! Mas se faz disso, também, não é certo? Depois, com a desencarnação, os artigos e parágrafos do crentismo terreno se esvaem, rompem-se à luz do supremo realismo. E a gente fica como se fosse um cavaleiro a pé. Nem chega a saber como fez, para dizer não ao Senhor e sim ao convencionalismo religiosista do mundo. Não teria sido, então, muito mais fácil compreender que a lei convencional só é certa quando marcha paralela à lei fundamental? E em lugar de negar cem por cento, por que ao menos não ocorreu deixar a coisa em suspenso, até que melhores alcances fossem conquistados?

Minha última vida por entre vocês, portanto, foi cingida pelo manto opaco dos convencionalismos menos elegantes. Que houvesse devoção ao credo esposado, por que Deus haveria de com ele se entender!... Não era o homem segundo Deus; deveria ser, para estar certo, Deus segundo o homem. Eis do que está cheio o mundo!












ÍNICIO - CAPA







































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A SAGRADA E ETERNA SÍNTESE

PRINCÍPIO OU DEUS – Essência Divina Onipresente, Onisciente e Onipotente, que tudo origina, sustenta e destina, e cujo destino é a Reintegração Total. O Espírito e a Matéria, os Mundos e as Humanidades, e as Leis Relativas, retornarão à Unidade Essencial, ou Espírito e Verdade. Se deixasse de Emanar, Manifestar ou Criar, nada haveria sem ser Ele, Princípio Onipresente. Como o Princípio é Integral, não crescendo nem diminuindo, tudo gira em torno de ser Manifestador e Manifestação, tudo Manifestando e tudo Reintegrando. Eis o Divino Monismo.

ESPÍRITO FILHO – As centelhas emanadas, não criadas, contêm TODAS AS VIRTUDES DIVINAS EM POTENCIAL, devendo desabrochá-las no seio dos Mundos, das encarnações e desencarnações, até retornarem ao Seio Divino, como Unas ou Espírito e Verdade. Ninguém será eternamente filho de Deus, tudo voltará a ser Deus em Deus. Esta sabedoria foi ensinada por Hermes, Crisna e Pitágoras. Jesus viveu o Personagem Inconfundível de VERBO EXEMPLAR, de tudo que deriva do UM ESSENCIAL e a Ele retorna como UNO TOTAL. O Túmulo Vazio é mais do que a Manjedoura. (Entendam bem).

CARRO DA ALMA OU PERISPÍRITO – Ele se forma para o espírito filho ter meios de agir no Cosmos, ou Matéria. Com a autodivinização do espírito, ao atingir a União Divina, ou Reintegração, finda a tarefa do perispírito. Lentíssima é a autodivinização, isto é, o desabrochamento das Latentes Virtudes Divinas. Tudo vai aumentando em Luz e Glória, até vir a ser Divindade Total, União Total, isto é, perdendo em RELATIVIDADE, para ganhar em DIVINDADE.

MATÉRIA OU COSMO – A Matéria é Essência Divina, Luz Divina, Energia, Éter, Substância, Gás, Vapor, Líquido, Sólido. Em qualquer nível de apresentação é ferramenta do espírito filho de Deus. (É muito infeliz quem não procura entender isso).

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